Senado aprova dois projetos apresentados pelo Jovem Senador 2011

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LOC: O SENADO APROVOU DOIS PROJETOS QUE VISAM MELHORAR A EDUCAÇÃO APRESENTADOS POR ESTUDANTES QUE PARTICIPARAM DO PROGRAMA JOVEM SENADOR EM 2011. LOC: UM DELES, OBRIGA O SISTEMA DE ENSINO A IDENTIFICAR ESTUDANTES COM BAIXO RENDIMENTO E OFERECER A ELES UM PLANO DE RECUPERAÇÃO ESCOLAR. O OUTRO EXIGE A PRESENÇA DE PROFESSORES QUALIFICADOS NA REDE PÚBLICA. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: (Repórter) A proposta apresentada pela estudante e jovem senadora Rafaela de Souza e Silva obriga os sistemas de ensino fundamental e médio a identificar estudantes com baixo rendimento, e incluí-los em plano de recuperação até o final do primeiro bimestre letivo. Como medidas, a instituição de ensino deverá ampliar o horário escolar, e os educadores devem visitar a família. Se necessário, o aluno será encaminhado à assistência psicológica. O outro projeto, sugerido pela estudante Adriele Henrique Souza, exige professores qualificados nas redes públicas de ensino. Presidente da comissão do projeto Jovem Senador, Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, acredita que as medidas são importantes para dar mais qualidade à educação do país e oferecer oportunidades aos brasileiros. (Paulo Davim) “Nós vivenciamos um momento histórico. Se vota no Plenário desta Casa dois projetos da lavra do Programa Jovem Senador, debatidos pelos jovens de escolas públicas de toda a parte do Brasil, que trouxeram uma preocupação concreta com o nível da educação brasileira. Então é exatamente isso que a nossa escola precisa”. (Repórter) Ao relatar a matéria na comissão de Educação, a senadora Lúcia Vânia, do PSDB de Goiás, observou que o baixo rendimento escolar é causado por vários fatores, e não pode ser considerado como uma falha apenas do aluno. (Lúcia Vânia) “O baixo rendimento escolar foi tratado como um problema individual. A massificação da escola não ocorreu no mesmo passo do necessário cuidado para que nenhuma criança fosse deixada para trás. O resultado disso foi a exclusão dos estudantes, justamente aqueles que mais precisam de apoio. Muitos pais não dispõem de conhecimentos suficientes; têm dificuldade para ajudar as crianças com problemas de aprendizagem”. (Repórter) As propostas apresentadas pelas jovens senadoras foram acatadas pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa. Agora, seguem para análise da Câmara dos Deputados.