Ministro entrega relatório sobre irregularidades em obras públicas
LOC: O PRESIDENTE DO TCU, AUGUSTO NARDES, ESTEVE NESTA QUARTA-FEIRA NO SENADO FEDERAL PARA ENTREGAR AO SENADOR RENAN CALHEIROS, PRESIDENTE DA CASA, UM RELATÓRIO SOBRE IRREGULARIDADES EM OBRAS PÚBLICAS.
LOC: O DEVE SER ANALISADO PELA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO DO CONGRESSO. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) O relatório do Tribunal de Contas da União, apontou o resultado de 102 fiscalizações em 389 obras públicas. Foram encontradas 840 irregularidades em mais da metade das obras, como explica o presidente do TCU, Augusto Nardes.
(Augusto Nardes) Constatamos 57% de obras com irregularidades graves. Ou seja, já avançamos muito em relação ao passado, mas continua sendo a questão do projeto básico, do projeto executivo, grandes temas que não estão ainda aperfeiçoados dentro da estrutura do estado brasileiro.
(Repórter) O documento mostra erros graves em nove obras federais. Entre elas, a Vila Olímpica de Parnaíba e o Complexo Materno de Teresina, ambas no Piauí; a obra de controle de inundações, urbanização e recuperação ambiental dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, no Rio de Janeiro; e a construção e pavimentação da BR 448, no Rio Grande do Sul. Nestas obras, a recomendação é a paralisação total dos serviços. Em outras, o relatório pede a paralisação do repasse de recursos. Entre essas, estão a do Canal do Sertão, em Maceió; a do Terminal Fluvial de Barcelos, no Amazonas; a construção da Ferrovia Norte-Sul, em Goiás; e da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; além da implantação de Trens Urbanos no Ceará. O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, que é vice-presidente da Comissão Mista de Orçamento, já afirmou que não admitirá mais recursos para essas obras.
(Flexa Ribeiro) A situação do governo é tão séria que deveriam fazer uma relação das obras que não tem mal feitos. Nós vamos ficar atentos à orientação do TCU para que possamos aqui, na Comissão de Orçamento, evitar qualquer alocação de recurso para darem continuidade à esses projetos.
(Repórter) Já o senador Valdir Raupp, do PMDB de Roraima, que coordena o Comitê sobre Obras Irregulares, destacou que a CMO deve analisar o relatório do TCU antes da votação do orçamento de 2015, mas a data ainda deve ser definida.
(Valdir Raupp) Se tiver alguma irregularidade em obras graves o comitê vai se reunir e vai deliberar.
(Repórter) As obras analisadas pelo TCU foram selecionadas de acordo com os critérios da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014.
LOC: O DEVE SER ANALISADO PELA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO DO CONGRESSO. REPÓRTER LUCYENNE LANDIM.
(Repórter) O relatório do Tribunal de Contas da União, apontou o resultado de 102 fiscalizações em 389 obras públicas. Foram encontradas 840 irregularidades em mais da metade das obras, como explica o presidente do TCU, Augusto Nardes.
(Augusto Nardes) Constatamos 57% de obras com irregularidades graves. Ou seja, já avançamos muito em relação ao passado, mas continua sendo a questão do projeto básico, do projeto executivo, grandes temas que não estão ainda aperfeiçoados dentro da estrutura do estado brasileiro.
(Repórter) O documento mostra erros graves em nove obras federais. Entre elas, a Vila Olímpica de Parnaíba e o Complexo Materno de Teresina, ambas no Piauí; a obra de controle de inundações, urbanização e recuperação ambiental dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, no Rio de Janeiro; e a construção e pavimentação da BR 448, no Rio Grande do Sul. Nestas obras, a recomendação é a paralisação total dos serviços. Em outras, o relatório pede a paralisação do repasse de recursos. Entre essas, estão a do Canal do Sertão, em Maceió; a do Terminal Fluvial de Barcelos, no Amazonas; a construção da Ferrovia Norte-Sul, em Goiás; e da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco; além da implantação de Trens Urbanos no Ceará. O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, que é vice-presidente da Comissão Mista de Orçamento, já afirmou que não admitirá mais recursos para essas obras.
(Flexa Ribeiro) A situação do governo é tão séria que deveriam fazer uma relação das obras que não tem mal feitos. Nós vamos ficar atentos à orientação do TCU para que possamos aqui, na Comissão de Orçamento, evitar qualquer alocação de recurso para darem continuidade à esses projetos.
(Repórter) Já o senador Valdir Raupp, do PMDB de Roraima, que coordena o Comitê sobre Obras Irregulares, destacou que a CMO deve analisar o relatório do TCU antes da votação do orçamento de 2015, mas a data ainda deve ser definida.
(Valdir Raupp) Se tiver alguma irregularidade em obras graves o comitê vai se reunir e vai deliberar.
(Repórter) As obras analisadas pelo TCU foram selecionadas de acordo com os critérios da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014.
