Pesquisa aponta que apenas 17% dos brasileiros confiam no Congresso
LOC: UMA PESQUISA DIVULGADA PELA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS MOSTRA QUE APENAS 17 POR CENTO DOS BRASILEIROS CONFIAM NO CONGRESSO NACIONAL. JÁ O ÍNDICE DE CONFIANÇA NOS PARTIDOS POLÍTICOS É DE SEIS POR CENTO.
LOC: NA AVALIAÇÃO DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE, DO PDT DO DISTRITO FEDERAL, OS RESULTADOS NÃO SÃO NENHUMA SURPRESA. REPORTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) De acordo com a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, feita para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as Forças Armadas são a instituição em que os brasileiros mais acreditam, com 68 por cento de confiabilidade. Na sequência vem a Igreja Católica, o Ministério Público, a Imprensa Escrita, as Grandes Empresas, a Polícia, o Poder Judiciário, as Emissoras de TV, o Governo Federal e, só depois, o Congresso Nacional e os Partidos Políticos. O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, disse que a baixa confiança dos brasileiros no Legislativo e nos partidos já era esperada. E cita alguns fatores que, segundo ele, podem explicar esses números:
(Cristovam Buarque) Atribuí ao fato de eles não vêem posições coerentes, eles vêem acordos espúrios, eles vêem o Congresso balançando a cabeça para tudo o que o Executivo propõe ou a Oposição balançando a cabeça para tudo o que o Governo propõe. O Congresso ficou irrelevante porque os Três Poderes hoje se resumem a dois: o Poder Executivo e o Poder Judiciário com o coadjuvante que está aí para balançar a cabeça a favor ou contra sempre. O povo percebe isso.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque lembra que a falta de confiança da população no Congresso Nacional não é uma exclusividade do Brasil. Os números se repetem em boa parte das democracias do mundo. Para a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, esse cenário só vai se modificar se mais pessoas participarem ativamente da política, especialmente os jovens:
(Ana Amélia) Para entenderem que esse processo não é um processo simples, não é um processo fácil. Mas se os bons não entrarem, se aqueles que têm compromisso com a ética e com a responsabilidade não assumirem os seus papéis, as suas posições, na política não há espaço vazio, ele será ocupado.
(Repórter) O levantamento ouviu sete mil e cem pessoas em oito estados, de abril de 2013 a março de 2014.
LOC: NA AVALIAÇÃO DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE, DO PDT DO DISTRITO FEDERAL, OS RESULTADOS NÃO SÃO NENHUMA SURPRESA. REPORTER MAURÍCIO DE SANTI:
(Repórter) De acordo com a pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, feita para o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, as Forças Armadas são a instituição em que os brasileiros mais acreditam, com 68 por cento de confiabilidade. Na sequência vem a Igreja Católica, o Ministério Público, a Imprensa Escrita, as Grandes Empresas, a Polícia, o Poder Judiciário, as Emissoras de TV, o Governo Federal e, só depois, o Congresso Nacional e os Partidos Políticos. O senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, disse que a baixa confiança dos brasileiros no Legislativo e nos partidos já era esperada. E cita alguns fatores que, segundo ele, podem explicar esses números:
(Cristovam Buarque) Atribuí ao fato de eles não vêem posições coerentes, eles vêem acordos espúrios, eles vêem o Congresso balançando a cabeça para tudo o que o Executivo propõe ou a Oposição balançando a cabeça para tudo o que o Governo propõe. O Congresso ficou irrelevante porque os Três Poderes hoje se resumem a dois: o Poder Executivo e o Poder Judiciário com o coadjuvante que está aí para balançar a cabeça a favor ou contra sempre. O povo percebe isso.
(Repórter) O senador Cristovam Buarque lembra que a falta de confiança da população no Congresso Nacional não é uma exclusividade do Brasil. Os números se repetem em boa parte das democracias do mundo. Para a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, esse cenário só vai se modificar se mais pessoas participarem ativamente da política, especialmente os jovens:
(Ana Amélia) Para entenderem que esse processo não é um processo simples, não é um processo fácil. Mas se os bons não entrarem, se aqueles que têm compromisso com a ética e com a responsabilidade não assumirem os seus papéis, as suas posições, na política não há espaço vazio, ele será ocupado.
(Repórter) O levantamento ouviu sete mil e cem pessoas em oito estados, de abril de 2013 a março de 2014.
