Odacir Soares pede união dos entes federados para solucionar a crise hídrica
LOC: GOVERNOS MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAL TÊM DE TRABALHAR EM CONJUNTO PARA SOLUCIONAR AS CAUSAS DA CRISE HÍDRICA.
LOC: A OPINIÃO É DO SENADOR ODACIR SOARES, DO PP DE RONDÔNIA. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) O senador Odacir Soares, do PP de Rondônia, defendeu que os governos devem executar um trabalho pesado de recuperação dos mananciais, replantar a cobertura vegetal das margens dos rios e recuperar as florestas, pois se não ocorrer isso, o Brasil vai passar por outras crises de abastecimento de água. O senador foi presidente da Companhia de Água e Esgoto de Rondônia e afirma que é urgente uma política de proteção ás águas para garantir o fornecimento.
(Odacir Soares) Essa crise decorre da má administração da água no Brasil. Da má administração por parte das prefeituras, por parte dos estados, por parte do governo federal. A política de águas é uma política federal. As normas básicas da política são do governo federal. Agora, sem uma parceria União-Estados-Municípios, nós não chegaremos a lugar nenhum, como está demonstrado agora.
(Repórter) Nós últimos 20 anos, o avanço da fronteira agrícola e pecuária reduziu o tamanho das florestas brasileiras. Estudos realizados pela Universidade de Leeds, na Inglaterra, e pelo Centro de Ecologia e Hidrologia do Conselho de Pesquisa Ambiental Britânico, já alertavam, em 2012, que Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai poderiam sofrer crises hídricas. O senador Odacir Soares lembra que o fornecimento de água se tornou uma atividade econômica, já que várias companhias de água e esgoto foram privatizadas.
(Odacir Soares) E essas soluções passam por vultosos investimentos, passam pela definição de uma política nacional de águas, não apenas do ponto de vista da manutenção dos mananciais e dos rios em condições satisfatórias, mas também da utilização, também da política de concessão, porque nós temos hoje, por exemplo, os estados, o estado de São Paulo a SABESP, mas boa parte dos municípios paulistas têm suas companhias próprias, boa parte dos municípios já privatizaram (sic) tanto o abastecimento de água quanto privatizaram também o saneamento básico, o esgoto e as águas pluviais. É necessário hoje um novo desenho deste modelo.
(Repórter) o climatologista José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – o INPE – afirma que grande parte das chuvas da América do Sul têm relação com as florestas. E a redução das florestas têm relação direta com a diminuição das chuvas e a redução do volume dos rios.
LOC: A OPINIÃO É DO SENADOR ODACIR SOARES, DO PP DE RONDÔNIA. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) O senador Odacir Soares, do PP de Rondônia, defendeu que os governos devem executar um trabalho pesado de recuperação dos mananciais, replantar a cobertura vegetal das margens dos rios e recuperar as florestas, pois se não ocorrer isso, o Brasil vai passar por outras crises de abastecimento de água. O senador foi presidente da Companhia de Água e Esgoto de Rondônia e afirma que é urgente uma política de proteção ás águas para garantir o fornecimento.
(Odacir Soares) Essa crise decorre da má administração da água no Brasil. Da má administração por parte das prefeituras, por parte dos estados, por parte do governo federal. A política de águas é uma política federal. As normas básicas da política são do governo federal. Agora, sem uma parceria União-Estados-Municípios, nós não chegaremos a lugar nenhum, como está demonstrado agora.
(Repórter) Nós últimos 20 anos, o avanço da fronteira agrícola e pecuária reduziu o tamanho das florestas brasileiras. Estudos realizados pela Universidade de Leeds, na Inglaterra, e pelo Centro de Ecologia e Hidrologia do Conselho de Pesquisa Ambiental Britânico, já alertavam, em 2012, que Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai poderiam sofrer crises hídricas. O senador Odacir Soares lembra que o fornecimento de água se tornou uma atividade econômica, já que várias companhias de água e esgoto foram privatizadas.
(Odacir Soares) E essas soluções passam por vultosos investimentos, passam pela definição de uma política nacional de águas, não apenas do ponto de vista da manutenção dos mananciais e dos rios em condições satisfatórias, mas também da utilização, também da política de concessão, porque nós temos hoje, por exemplo, os estados, o estado de São Paulo a SABESP, mas boa parte dos municípios paulistas têm suas companhias próprias, boa parte dos municípios já privatizaram (sic) tanto o abastecimento de água quanto privatizaram também o saneamento básico, o esgoto e as águas pluviais. É necessário hoje um novo desenho deste modelo.
(Repórter) o climatologista José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – o INPE – afirma que grande parte das chuvas da América do Sul têm relação com as florestas. E a redução das florestas têm relação direta com a diminuição das chuvas e a redução do volume dos rios.