Plano Nacional de Educação volta ser motivo de debate no Senado
LOC: MESMO JÁ SANCIONADO PELA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO VOLTOU A SER DISCUTIDO NO SENADO.
LOC: SENADORES SE DIVIDEM ENTRE OTIMISMO NA APLICAÇÃO DO PNE E PREOCUPAÇÃO COM A FALTA DE FISCALIZAÇÃO DOS GASTOS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) A meta do PNE é que 10% do Produto Interno Bruto do País seja aplicado na educação, nos próximos dez anos. Além disso, 75% dos royalties do petróleo e metade da verba do Fundo Soberano do Petróleo também vão ser investidos no setor. Com isso, a educação no Brasil pode receber cerca de um trilhão de reais, segundo afirmou, em Plenário, o senador José Pimentel, do PT do Ceará. Ele destacou a importância da universalização do Ensino Básico em todas as regiões do País. José Pimentel apresentou dados que revelam que enquanto no Sul e Sudeste apenas 5% das crianças de seis anos não sabem ler e escrever, o número sobe para 19% no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, entre as crianças com até oito anos.
(José Pimentel) “Nós queremos com esse programa fazer com que em todo o território nacional, em 2017, essas crianças aos 7 anos de idade, já saibam ler, escrever e fazer conta. E que, no final do PNE, esteja nivelado no território nacional.” A educação infantil também está entre as metas. O objetivo é garantir que, até 2017, todas as crianças de 4 e 5 anos estejam matriculadas na pré-escola e pelo menos metade das crianças de até 3 anos, em creches. Já o senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí, defende que alguns pontos do Plano poderiam ser melhor explorados. Ele cita como exemplo a oferta de educação em tempo integral para 25% dos alunos das escolas públicas de educação básica, percentual que poderia ser mais expressivo, na opinião do senador.
(Ciro Nogueira) “Nós achamos que o Plano está tímido, que foi mutilado o que veio da Câmara. Estamos sentindo que não tem um interesse real na educação. A gente não pode ter um Plano que não seja fiscalizado. Quando chegar em 2020, ‘ah não atingimos’ e fica como está? Não. Ele tem que reavaliado ano a ano. E não é meta não. Aquilo ali tem que imperioso, olha nós temos que cumprir isso”.
(Repórter) De acordo com dados da comissão especial que analisou a matéria na Câmara dos Deputados, os investimentos em educação deverão saltar de 138 bilhões de reais para 228.
LOC: SENADORES SE DIVIDEM ENTRE OTIMISMO NA APLICAÇÃO DO PNE E PREOCUPAÇÃO COM A FALTA DE FISCALIZAÇÃO DOS GASTOS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(Repórter) A meta do PNE é que 10% do Produto Interno Bruto do País seja aplicado na educação, nos próximos dez anos. Além disso, 75% dos royalties do petróleo e metade da verba do Fundo Soberano do Petróleo também vão ser investidos no setor. Com isso, a educação no Brasil pode receber cerca de um trilhão de reais, segundo afirmou, em Plenário, o senador José Pimentel, do PT do Ceará. Ele destacou a importância da universalização do Ensino Básico em todas as regiões do País. José Pimentel apresentou dados que revelam que enquanto no Sul e Sudeste apenas 5% das crianças de seis anos não sabem ler e escrever, o número sobe para 19% no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, entre as crianças com até oito anos.
(José Pimentel) “Nós queremos com esse programa fazer com que em todo o território nacional, em 2017, essas crianças aos 7 anos de idade, já saibam ler, escrever e fazer conta. E que, no final do PNE, esteja nivelado no território nacional.” A educação infantil também está entre as metas. O objetivo é garantir que, até 2017, todas as crianças de 4 e 5 anos estejam matriculadas na pré-escola e pelo menos metade das crianças de até 3 anos, em creches. Já o senador Ciro Nogueira, do PP do Piauí, defende que alguns pontos do Plano poderiam ser melhor explorados. Ele cita como exemplo a oferta de educação em tempo integral para 25% dos alunos das escolas públicas de educação básica, percentual que poderia ser mais expressivo, na opinião do senador.
(Ciro Nogueira) “Nós achamos que o Plano está tímido, que foi mutilado o que veio da Câmara. Estamos sentindo que não tem um interesse real na educação. A gente não pode ter um Plano que não seja fiscalizado. Quando chegar em 2020, ‘ah não atingimos’ e fica como está? Não. Ele tem que reavaliado ano a ano. E não é meta não. Aquilo ali tem que imperioso, olha nós temos que cumprir isso”.
(Repórter) De acordo com dados da comissão especial que analisou a matéria na Câmara dos Deputados, os investimentos em educação deverão saltar de 138 bilhões de reais para 228.