CAS vai debater pesquisa de cosméticos, remédios e alimentos
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS DO SENADO VAI PROMOVER UM DEBATE SOBRE PESQUISAS DE REMÉDIOS, ALIMENTOS E COSMÉTICOS.
LOC: OS SENADORES ESTUDAM ELABORAR UM MARCO REGULATÓRIO PARA A PESQUISA CLÍNICA, RESPONSÁVEL POR CRIAR NOVOS PRODUTOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Instituições ligadas à pesquisa de novos produtos na área de saúde denunciam a baixa produtividade do Brasil nesse setor. Segundo a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, a participação do Brasil na área é de 2,3% do número de estudos, com menos de 1,5% dos centros de pesquisa clínica no mundo. Em um debate promovido em março deste ano pela Comissão de Assuntos Sociais, especialistas disseram que o maior obstáculo ao desenvolvimento de novos produtos é a burocracia, que atrasa as autorizações para estudos com seres humanos. Esses estudos têm caráter voluntário e seguem protocolos rigorosos, mas o tempo de autorização, que na Europa e nos Estados Unidos é de cerca de dois meses, no Brasil chega a um ano e meio. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, lembra que quem mais sofre com a demora não é a indústria, são os pacientes.
(Ana Amélia) É a questão da licença ou do registro para novos medicamentos, a chamada pesquisa clínica. O Brasil estava muito atrasado – está atrasado ainda – nesses procedimentos. Um ano, um ano e meio para uma liberação. O que acontece? A demora no registro do medicamento impõe um sacrifício à pessoa que poderia estar sendo cobaia desse medicamento e melhorar a sua qualidade de vida, minimizando e mitigando os efeitos graves de doenças.
(Repórter) Um grupo de senadores da comissão debateu soluções para modernizar a pesquisa de novos medicamentos. As instituições pedem a inclusão, no debate, da pesquisa voltada para produtos para a saúde, alimentos e cosméticos, que também estão sujeitos a controle governamental por ter impacto sobre a saúde. O presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, Antônio Britto Filho, defendeu durante a primeira audiência que é possível conciliar ética, rapidez e eficácia quando se trata de testes clínicos com seres humanos. No Brasil, os pedidos passam pelos comitês e pela comissão nacional de ética em pesquisa, vinculados ao Conselho Nacional de Saúde, e ainda pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
LOC: OS SENADORES ESTUDAM ELABORAR UM MARCO REGULATÓRIO PARA A PESQUISA CLÍNICA, RESPONSÁVEL POR CRIAR NOVOS PRODUTOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: Instituições ligadas à pesquisa de novos produtos na área de saúde denunciam a baixa produtividade do Brasil nesse setor. Segundo a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, a participação do Brasil na área é de 2,3% do número de estudos, com menos de 1,5% dos centros de pesquisa clínica no mundo. Em um debate promovido em março deste ano pela Comissão de Assuntos Sociais, especialistas disseram que o maior obstáculo ao desenvolvimento de novos produtos é a burocracia, que atrasa as autorizações para estudos com seres humanos. Esses estudos têm caráter voluntário e seguem protocolos rigorosos, mas o tempo de autorização, que na Europa e nos Estados Unidos é de cerca de dois meses, no Brasil chega a um ano e meio. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, lembra que quem mais sofre com a demora não é a indústria, são os pacientes.
(Ana Amélia) É a questão da licença ou do registro para novos medicamentos, a chamada pesquisa clínica. O Brasil estava muito atrasado – está atrasado ainda – nesses procedimentos. Um ano, um ano e meio para uma liberação. O que acontece? A demora no registro do medicamento impõe um sacrifício à pessoa que poderia estar sendo cobaia desse medicamento e melhorar a sua qualidade de vida, minimizando e mitigando os efeitos graves de doenças.
(Repórter) Um grupo de senadores da comissão debateu soluções para modernizar a pesquisa de novos medicamentos. As instituições pedem a inclusão, no debate, da pesquisa voltada para produtos para a saúde, alimentos e cosméticos, que também estão sujeitos a controle governamental por ter impacto sobre a saúde. O presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, Antônio Britto Filho, defendeu durante a primeira audiência que é possível conciliar ética, rapidez e eficácia quando se trata de testes clínicos com seres humanos. No Brasil, os pedidos passam pelos comitês e pela comissão nacional de ética em pesquisa, vinculados ao Conselho Nacional de Saúde, e ainda pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.