Comissão debate corredor bioceânico para ligar Brasil ao Chile
LOC: A COMISSÃO DE SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA DEBATEU NESTA QUARTA-FEIRA A CHAMADA ROTA BIOCEÂNICA, QUE INTERLIGARIA O OCEANO ATLÂNTICO AO PACÍFICO, BENEFICIANDO O ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO BRASILEIRA PARA A CHINA.
LOC: PARTICIPARAM DO DEBATE O PREFEITO DA CIDADE CHILENA DE IQUIQUE, REPRESENTANTES DO GOVERNO DE MATO GROSSO DO SUL E DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES E O PREFEITO DE PORTO MURTINHO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: O corredor Bioceânico ligaria, por terra, o porto brasileiro de Santos ao porto chileno de Iquique. O assunto é de especial interesse para os produtores sul-matogrossenses. Hoje as exportações do estado para a China passam principalmente por Santos. A estrada para o Chile reduziria o caminho em 7 mil quilômetros, contando a parte marítima, segundo a Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul. O representante da Secretaria de Obras Públicas e de Transportes do estado, João Batista Lopes Filho, disse que a abertura da rota para o Chile terá um impacto muito grande na competitividade dos produtos brasileiros.
(JOÃO): O principal bloco econômico das exportações brasileiras é a Ásia, com 33,9% de participação. Importante esses dados do mercado de comércio exterior porque mostra a importância que a integração que a rota Bioceânica tem na economia de nosso país e principalmente com nossa região.
(REPÓRTER): O prefeito da cidade sul-matogrossense de Porto Murtinho, Heitor Miranda dos Santos; o coordenador-geral de Assuntos Econômicos da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos de Castro e o prefeito da cidade chilena de Iquique, Jorge Quiroga, também participaram da audiência pública. Além de explicarem os benefícios da obra, eles apresentaram os desafios que ainda precisam ser superados, como a travessia da Cordilheira dos Andes e a abertura da estrada na Bolívia. Para o senador Ruben Figueiró, do PSDB de Mato Grosso do Sul, ficou clara no debate a importância do corredor Bioceânico.
(FIGUEIRÓ): Nós não podemos esperar muito tempo mais. Há uma necessidade premente dessa interligação para os interesses sociais, econômicos do Brasil, como também dos nossos irmãos do Paraguai, Argentina, da Bolívia e do Chile que nos oferece da presença do Jorge Quiroga, prefeito de Iquique, uma oportunidade ímpar para que esse nosso propósito se torne realidade.
(REPÓRTER): Em setembro do ano passado, o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul organizou uma caravana para verificar as condições de uma rota de escoamento da produção de grãos pelo Pacifico. Partindo de Campo Grande, passando por Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, cruzando os Andes até chegar ao porto de Iquique, no Chile, são 2470 quilômetros, o dobro da distância para um porto brasileiro. Mas o trajeto economizaria 12 dias de navegação até a China. Entre os problemas anotados, rodovias ruins na Bolívia, e a burocracia aduaneira. A carga perdia cinco dias para entrar na Bolívia e mais um no Chile.
LOC: PARTICIPARAM DO DEBATE O PREFEITO DA CIDADE CHILENA DE IQUIQUE, REPRESENTANTES DO GOVERNO DE MATO GROSSO DO SUL E DO MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES E O PREFEITO DE PORTO MURTINHO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: O corredor Bioceânico ligaria, por terra, o porto brasileiro de Santos ao porto chileno de Iquique. O assunto é de especial interesse para os produtores sul-matogrossenses. Hoje as exportações do estado para a China passam principalmente por Santos. A estrada para o Chile reduziria o caminho em 7 mil quilômetros, contando a parte marítima, segundo a Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul. O representante da Secretaria de Obras Públicas e de Transportes do estado, João Batista Lopes Filho, disse que a abertura da rota para o Chile terá um impacto muito grande na competitividade dos produtos brasileiros.
(JOÃO): O principal bloco econômico das exportações brasileiras é a Ásia, com 33,9% de participação. Importante esses dados do mercado de comércio exterior porque mostra a importância que a integração que a rota Bioceânica tem na economia de nosso país e principalmente com nossa região.
(REPÓRTER): O prefeito da cidade sul-matogrossense de Porto Murtinho, Heitor Miranda dos Santos; o coordenador-geral de Assuntos Econômicos da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, João Carlos de Castro e o prefeito da cidade chilena de Iquique, Jorge Quiroga, também participaram da audiência pública. Além de explicarem os benefícios da obra, eles apresentaram os desafios que ainda precisam ser superados, como a travessia da Cordilheira dos Andes e a abertura da estrada na Bolívia. Para o senador Ruben Figueiró, do PSDB de Mato Grosso do Sul, ficou clara no debate a importância do corredor Bioceânico.
(FIGUEIRÓ): Nós não podemos esperar muito tempo mais. Há uma necessidade premente dessa interligação para os interesses sociais, econômicos do Brasil, como também dos nossos irmãos do Paraguai, Argentina, da Bolívia e do Chile que nos oferece da presença do Jorge Quiroga, prefeito de Iquique, uma oportunidade ímpar para que esse nosso propósito se torne realidade.
(REPÓRTER): Em setembro do ano passado, o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul organizou uma caravana para verificar as condições de uma rota de escoamento da produção de grãos pelo Pacifico. Partindo de Campo Grande, passando por Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, cruzando os Andes até chegar ao porto de Iquique, no Chile, são 2470 quilômetros, o dobro da distância para um porto brasileiro. Mas o trajeto economizaria 12 dias de navegação até a China. Entre os problemas anotados, rodovias ruins na Bolívia, e a burocracia aduaneira. A carga perdia cinco dias para entrar na Bolívia e mais um no Chile.
