Comissão debate adição de biodiesel ao diesel comercializado no país — Rádio Senado

Comissão debate adição de biodiesel ao diesel comercializado no país

LOC: UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA DEBATEU NESTA QUARTA-FEIRA A ADIÇÃO DE BIODIESEL AO DIESEL COMERCIALIZADO AO CONSUMIDOR FINAL. 

LOC: A ADIÇÃO ESTÁ PREVISTA EM MEDIDA PROVISÓRIA EM DISCUSSÃO NO CONGRESSO. REPÓRTER FRANCISCO COELHO. 

(Repórter) O percentual de adição passaria dos atuais cinco por cento para seis por cento a partir de primeiro de julho e para sete por cento em novembro deste ano. O diretor da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil, APROBIO, Julio Cesar Minele, disse que os incentivos são importantes, mas ainda será preciso investir em pesquisa. 

(Julio Cesar Minele) “Incentivar o biodiesel é incentivar toda uma cadeia produtiva e aumentar a segurança alimentar bem como o valor agregado das exportações. Portanto o texto da Medida Provisória, no momento alivia o setor, mas continua não dando previsibilidade necessária para que toda a cadeia tenha um direcionamento tanto de pesquisa, desenvolvimento e investimento.” 

(Repórter) O deputado federal Alfredo Sirkis, do PSB do Rio de Janeiro, destacou que a medida ajuda a diminuir a emissão de gases poluentes. 

(Alfredo Sirkis) “Eu acho que essa Medida Provisória é importante, notadamente do ponto de vista ambiental, que o biodiesel ajuda a reduzir as emissões de gases do efeito estufa e também de poluentes de efeito local” 

(Repórter) Já o representante do Ministério de Minas e Energia, Ricardo Dornelles, demonstrou preocupação na adição acima dos sete por cento, que foi solicitada por entidades de defesa do meio ambiente. Para Dornelles a adição pode danificar os motores movidos a diesel. 

(Ricardo Dornelles) “A proteção ao consumidor que está abastecendo seu caminhão, seu trator, com o combustível como o diesel, a ele tem que ser garantido que aquele combustível vai manter todas as condições de operações das indústrias, das fábricas, das fazendas e tudo mais.” 

(Repórter) A MP também autoriza o Conselho Nacional de Política Energética, CNPE, a reduzir o percentual para cinco por cento a qualquer momento desde que o motivo seja justificado como sendo de interesse público.
16/07/2014, 06h30 - ATUALIZADO EM 16/07/2014, 06h30
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