Senado aprova regras para atividade de motorista
LOC: O PROJETO DE LEI QUE ESTABELECE REGRAS PARA A ATIVIDADE DE MOTORISTA DE CARGAS OU DE PASSAGEIROS FOI APROVADO PELO PLENÁRIO DO SENADO.
LOC: ALÉM DA REDUÇÃO DA HORA EXTRA, OS SENADORES APROVARAM SEGURO DE VIDA PARA OS MOTORISTAS, QUE SERÁ CUSTEADO PELO EMPREGADOR. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) Segundo a proposta que veio da Câmara dos Deputados, a jornada de trabalho dos motoristas seria de oito horas diárias, com duas horas extras, que poderiam ser estendidas até quatro horas, em caso de acordo coletivo da categoria. Com isso, o motorista poderia ficar até doze horas ao volante. Acordo de líderes no Senado fixou a jornada em oito horas, com duas horas extras, estabeleceu descanso de, no mínimo, onze horas entre as jornadas e ainda parada para almoço depois de cinco horas e meia do início da jornada. Para o relator da matéria, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, a proposta é um avanço, pois atualiza a legislação.
(Romero Jucá) “Eu considero que o texto que veio da Câmara já era um avanço. Nós avançamos mais. Esse projeto de lei cria o seguro para os motoristas, cria os procedimentos necessários para o teste toxicológico na renovação da carteira. Esse projeto tem uma série de avanços. Registrando que a jornada de até cinco horas e meia é uma jornada eventual. O motorista vai se programar”.
(Repórter) Já na avaliação do senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, a matéria é um retrocesso, pois as medidas aprovadas sobrecarregam os motoristas, o que poderá resultar em mais acidentes nas estradas.
(Roberto Requião) “Eu não estou preocupado com o lucro do Sistema eu estou preocupado com a vida das pessoas. Nós estamos defendendo a vida nas estradas, não é uma questão econômica. Não se pode forçar biologicamente o motorista que ganha 2 mil e duzentos reais por mês por uma comissão para morrer na estrada, porque sua família está esperando em casa. Vamos resolver esse problema de custo diminuindo os impostos do caminhão, baixando o preço dos combustíveis”.
(Repórter) Como a proposta foi modificada no Senado, ela volta à análise da Câmara dos Deputados.
LOC: ALÉM DA REDUÇÃO DA HORA EXTRA, OS SENADORES APROVARAM SEGURO DE VIDA PARA OS MOTORISTAS, QUE SERÁ CUSTEADO PELO EMPREGADOR. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) Segundo a proposta que veio da Câmara dos Deputados, a jornada de trabalho dos motoristas seria de oito horas diárias, com duas horas extras, que poderiam ser estendidas até quatro horas, em caso de acordo coletivo da categoria. Com isso, o motorista poderia ficar até doze horas ao volante. Acordo de líderes no Senado fixou a jornada em oito horas, com duas horas extras, estabeleceu descanso de, no mínimo, onze horas entre as jornadas e ainda parada para almoço depois de cinco horas e meia do início da jornada. Para o relator da matéria, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, a proposta é um avanço, pois atualiza a legislação.
(Romero Jucá) “Eu considero que o texto que veio da Câmara já era um avanço. Nós avançamos mais. Esse projeto de lei cria o seguro para os motoristas, cria os procedimentos necessários para o teste toxicológico na renovação da carteira. Esse projeto tem uma série de avanços. Registrando que a jornada de até cinco horas e meia é uma jornada eventual. O motorista vai se programar”.
(Repórter) Já na avaliação do senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, a matéria é um retrocesso, pois as medidas aprovadas sobrecarregam os motoristas, o que poderá resultar em mais acidentes nas estradas.
(Roberto Requião) “Eu não estou preocupado com o lucro do Sistema eu estou preocupado com a vida das pessoas. Nós estamos defendendo a vida nas estradas, não é uma questão econômica. Não se pode forçar biologicamente o motorista que ganha 2 mil e duzentos reais por mês por uma comissão para morrer na estrada, porque sua família está esperando em casa. Vamos resolver esse problema de custo diminuindo os impostos do caminhão, baixando o preço dos combustíveis”.
(Repórter) Como a proposta foi modificada no Senado, ela volta à análise da Câmara dos Deputados.