Comissão debate emissões de gases de efeito estufa no setor elétrico
LOC: A COMISSÃO MISTA PERMANENTE DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DEBATEU AS EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO SETOR DE ENERGIA.
LOC: O USO DO TRANSPORTE INDIVIDUAL É APONTADO COMO UM DOS PRINCIPAIS VILÕES DAS EMISSÕES DE POLUENTES. REPÓRTER FRANCISCO COELHO.
(Repórter) A utilização do transporte coletivo e do transporte não motorizado foi apontado como um passo importante na diminuição das emissões de poluentes no Brasil. A proposta foi uma unanimidade entre entidades de defesa do meio ambiente, parlamentares e integrantes do Governo Federal presentes na oitava reunião da Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas. De acordo com dados do Observatório do Clima, dentro do setor de energia o transporte por meio motorizado movido a combustíveis fósseis representa 47 por cento das emissões de gases do efeito estufa no país. Para Gustavo Luerdemann, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação o principal desafio é o planejamento urbano dos municípios.
(Gustavo Luerdemann) “Dentre o transporte público há inúmeras possibilidades que dependem realmente do planejamento urbano. Então são grandes interferências que a gente precisa nas cidades e nas cidades grandes. As cidades pequenas, na verdade elas contribuem muito pouco em termos de emissão. E ai a gente passa por uma competência muito forte dos municípios na questão do planejamento urbano”.
(Repórter) O aumento da oferta de crédito, os incentivos para a produção de veículos e os subsídios aos combustíveis de fonte não renovável, também foram apontados como fatores que contribuem para os altos índices de emissão de poluentes no setor de transporte de passageiros. A coordenadora do Greenpeace Brasil, Bárbara Rubim destacou a importância das reuniões da comissão para buscar estratégias de proteção do meio ambiente.
(Bárbara Rubim) “É sempre muito importante e cada vez mais essencial, que a gente tenha audiências em que o planejamento energético do Brasil seja discutido abertamente com a população e as consequências das mudanças climáticas sejam também abertamente expostas.”
(Repórter) O presidente da comissão deputado Alfredo Sirkis, do PSB do Rio de Janeiro, disse que o Brasil tem cumprido a meta de redução de poluentes, mas que é preciso continuar trabalhando para reduzir ainda mais.
(Alfredo Sirkis) “Então todos tem que fazer o seu dever de casa e nós temos feito o nosso até melhor que os outros, mas nós precisamos perseverar nesse caminho”.
(Repórter) Também participaram dos debates representantes dos Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda. Seguindo o plano de trabalho a próxima audiência da comissão vai debater as finanças na era do baixo carbono.
LOC: O USO DO TRANSPORTE INDIVIDUAL É APONTADO COMO UM DOS PRINCIPAIS VILÕES DAS EMISSÕES DE POLUENTES. REPÓRTER FRANCISCO COELHO.
(Repórter) A utilização do transporte coletivo e do transporte não motorizado foi apontado como um passo importante na diminuição das emissões de poluentes no Brasil. A proposta foi uma unanimidade entre entidades de defesa do meio ambiente, parlamentares e integrantes do Governo Federal presentes na oitava reunião da Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas. De acordo com dados do Observatório do Clima, dentro do setor de energia o transporte por meio motorizado movido a combustíveis fósseis representa 47 por cento das emissões de gases do efeito estufa no país. Para Gustavo Luerdemann, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação o principal desafio é o planejamento urbano dos municípios.
(Gustavo Luerdemann) “Dentre o transporte público há inúmeras possibilidades que dependem realmente do planejamento urbano. Então são grandes interferências que a gente precisa nas cidades e nas cidades grandes. As cidades pequenas, na verdade elas contribuem muito pouco em termos de emissão. E ai a gente passa por uma competência muito forte dos municípios na questão do planejamento urbano”.
(Repórter) O aumento da oferta de crédito, os incentivos para a produção de veículos e os subsídios aos combustíveis de fonte não renovável, também foram apontados como fatores que contribuem para os altos índices de emissão de poluentes no setor de transporte de passageiros. A coordenadora do Greenpeace Brasil, Bárbara Rubim destacou a importância das reuniões da comissão para buscar estratégias de proteção do meio ambiente.
(Bárbara Rubim) “É sempre muito importante e cada vez mais essencial, que a gente tenha audiências em que o planejamento energético do Brasil seja discutido abertamente com a população e as consequências das mudanças climáticas sejam também abertamente expostas.”
(Repórter) O presidente da comissão deputado Alfredo Sirkis, do PSB do Rio de Janeiro, disse que o Brasil tem cumprido a meta de redução de poluentes, mas que é preciso continuar trabalhando para reduzir ainda mais.
(Alfredo Sirkis) “Então todos tem que fazer o seu dever de casa e nós temos feito o nosso até melhor que os outros, mas nós precisamos perseverar nesse caminho”.
(Repórter) Também participaram dos debates representantes dos Ministérios de Minas e Energia e da Fazenda. Seguindo o plano de trabalho a próxima audiência da comissão vai debater as finanças na era do baixo carbono.
