CRE ouve deputada de oposição venezuelana María Corina Machado
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL DO SENADO OUVIU, NESTA QUARTA-FEIRA, A DEPUTADA DE OPOSIÇÃO VENEZUELANA MARÍA CORINA MACHADO.
LOC: ELA TEVE O MANDATO CASSADO PELA ASSEMBLEIA NACIONAL DA VENEZUELA E DESCREVEU O PAÍS COM UM CENÁRIO SOMBRIO. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) Ao abrir a audiência, o presidente da Comissão, senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, lembrou que Corina Machado elegeu-se deputada em 2010, com a maior votação da história da Assembléia Nacional Venezuelana. A cassação do mandato da deputada ocorreu depois que ela participou de uma sessão da Organização dos Estados Americanos, OEA, em que ocupou uma cadeira do Panamá, para falar sobre a situação venezuelana. O Tribunal Supremo da Venezuela confirmou a perda de mandato e alegou que a deputada não poderia ter falado sem a autorização da Assembleia Nacional. Aos senadores, Corina Machado tachou a cassação de ato arbitrário. Descreveu a Venezuela como um país em ruína institucional, econômica e moral:
(Corina Machado) É injustificável que a Venezuela tenha hoje a inflação mais alta do mundo, um país onde nem sequer há gás doméstico, apesar de ser um país petroleiro que exportava gasolina e hoje importa. A crise social não pode ser mais terrível, mais dolorosa.
(Repórter) O senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, classificou de “opressor” o regime do presidente Maduro e pediu uma posição mais firme do governo brasileiro.
(Aloysio Nunes Ferreira) Que este governo, levando em conta um dos mandamentos norteadores da nossa política externa, que é o respeito à auto determinação dos povos, possa transformar na prática da sua ação internacional, o principio da prevalência da defesa dos direitos humanos, que estão sendo violados de maneira generalizada e maciça no seu país. O governo brasileiro não pode permanecer equidistante.
(Repórter) O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, destacou avanços sociais conquistados desde o início do governo Chaves e que resultaram na eleição de Maduro.
(Eduardo Suplicy) A pobreza absoluta despencou de 70,8% em 1996 para 21% em 2010, o que faria a Venezuela se colocar muito bem no cumprimento das metas do milênio. A Unesco reconhece que a Venezuela se tornou um país livre do analfabetismo.
(Repórter) Nos próximos dias, a Comissão de Relações Exteriores deve receber a deputada governista Bianca Gomes, segunda vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.
LOC: ELA TEVE O MANDATO CASSADO PELA ASSEMBLEIA NACIONAL DA VENEZUELA E DESCREVEU O PAÍS COM UM CENÁRIO SOMBRIO. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA:
(Repórter) Ao abrir a audiência, o presidente da Comissão, senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, lembrou que Corina Machado elegeu-se deputada em 2010, com a maior votação da história da Assembléia Nacional Venezuelana. A cassação do mandato da deputada ocorreu depois que ela participou de uma sessão da Organização dos Estados Americanos, OEA, em que ocupou uma cadeira do Panamá, para falar sobre a situação venezuelana. O Tribunal Supremo da Venezuela confirmou a perda de mandato e alegou que a deputada não poderia ter falado sem a autorização da Assembleia Nacional. Aos senadores, Corina Machado tachou a cassação de ato arbitrário. Descreveu a Venezuela como um país em ruína institucional, econômica e moral:
(Corina Machado) É injustificável que a Venezuela tenha hoje a inflação mais alta do mundo, um país onde nem sequer há gás doméstico, apesar de ser um país petroleiro que exportava gasolina e hoje importa. A crise social não pode ser mais terrível, mais dolorosa.
(Repórter) O senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, classificou de “opressor” o regime do presidente Maduro e pediu uma posição mais firme do governo brasileiro.
(Aloysio Nunes Ferreira) Que este governo, levando em conta um dos mandamentos norteadores da nossa política externa, que é o respeito à auto determinação dos povos, possa transformar na prática da sua ação internacional, o principio da prevalência da defesa dos direitos humanos, que estão sendo violados de maneira generalizada e maciça no seu país. O governo brasileiro não pode permanecer equidistante.
(Repórter) O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, destacou avanços sociais conquistados desde o início do governo Chaves e que resultaram na eleição de Maduro.
(Eduardo Suplicy) A pobreza absoluta despencou de 70,8% em 1996 para 21% em 2010, o que faria a Venezuela se colocar muito bem no cumprimento das metas do milênio. A Unesco reconhece que a Venezuela se tornou um país livre do analfabetismo.
(Repórter) Nos próximos dias, a Comissão de Relações Exteriores deve receber a deputada governista Bianca Gomes, segunda vice-presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.
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