Renan vai ouvir líderes sobre leitura do requerimento de criação — Rádio Senado

Renan vai ouvir líderes sobre leitura do requerimento de criação

LOC: A OPOSIÇÃO QUER ADIAR LEITURA DO REQUERIMENTO DE CRIAÇÃO DA CPI DA PETROBRAS PARA VIABILIZAR UMA COMISSÃO MISTA.

LOC: O PRESIDENTE DO SENADO VAI CONVERSAR COM OS LÍDERES PARA DECIDIR SOBRE AS INVESTIGAÇÕES ENVOLVENDO A ESTATAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.

TÉC: A oposição deve pedir ao presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, que não leia o requerimento de criação da CPI da Petrobras nesta terça-feira. Segundo o vice-líder do PSDB, senador Álvaro Dias, do Paraná, a estratégia é g anhar tempo para a coleta de assinaturas na Câmara dos Deputados para uma CPI Mista. 

(A.Dias) Vamos aguardar a leitura por parte do presidente do Senado. Mas não cobraremos hoje esta leitura. Mas podemos, completando as assinaturas na Câmara, solicitar a retirada da CPI exclusiva do Senado para fazer prevalecer a CPI Mista. REP: Ao confirmar a leitura do requerimento nesta terça-feira, Renan Calheiros vai se reunir com os líderes para decidir o que de fato vai fazer com o pedido de CPI. 

(Renan) Na minha cabeça está a possibilidade de ler o requerimento às 16 horas. Mas eu antes vou conversar com setores do governo e da oposição para construir com eles uma convergência pelo menos com relação ao encaminhamento. 

REP: O líder do governo, senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, reafirmou que a CPI da Petrobras não é necessária já que as investigações já estão sendo feitas pela Polícia Federal, Ministério Público, Tribunal de Contas da União e Controladoria Geral da União. 

(Braga) Nenhum governo quer CPI. Agora, nosso governo não teme CPI. Agora, o nosso governo não teme CPI. A CPI sendo instalada, não tememos. Mas não queremos investigar denúncias que já estão sendo investigadas.  

REP: A oposição já tem as assinaturas no Senado, mas precisa do apoio de 171 deputados. No requerimento, a oposição defende a investigação das denúncias de superfaturamento de plataformas e refinarias, como a de Pasadena, nos Estados Unidos, e o pagamento de propina para servidores da estatal responsáveis pelos contratos milionários da empresa.
01/04/2014, 01h45 - ATUALIZADO EM 01/04/2014, 01h45
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