Comandante da Aeronáutica explica opção por compra de caças suecos
LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL DEBATEU EM AUDIÊNCIA PÚBLICA A COMPRA DE 36 AERONAVES DE CAÇA SUPERSÔNICOS DA EMPRESA SAAB, DA SUÉCIA.
LOC: SEGUNDO O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, TENENTE-BRIGADEIRO-DO-AR JUNITI SAITO, A ESCOLHA TEVE COMO CRITÉRIO PRINCIPAL A POSSIBILIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA O BRASIL.
TÉC: A escolha do governo brasileiro pela oferta da empresa sueca Saab foi anunciada em dezembro do ano passado após anos desde que o país confirmou a necessidade de substituição da frota de caças supersônicos, em 1995. O projeto FX- 2, da Força Aérea Brasileira, terá um custo total de 4 bilhões e meio de dólares, a serem pagos até 2023. E a estimativa é que os primeiros aviões sejam entregues em 2018. O comandante da aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar, Juniti Saito, disse que o contrato deve ser assinado no final deste ano. Segundo ele, os requisitos colocados no projeto FX2 contemplam o que está na Estratégia Nacional de Defesa:
Juniti Saito: nós não queremos comprar uma aeronave de prateleira, mas uma aeronave que nós possamos desenvolver nossa tecnologia e fortalecer nossa indústria espacial. Com esse critério que foram colocados os requisitos de transferência de tecnologia e cooperação industrial.
Repórter: O senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, presidente da Comissão de Relações Exteriores, questionou qual foi o fator decisivo para a opção pela oferta sueca.
Ricardo Ferraço: O que foi oferecido pela Saab que não foi oferecido pelas demais. Quais as diferenças básicas e fundamentais das propostas no que pese a transferência de tecnologia.
Repórter: O brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, coordenador do programa de aeronave de combate da Aeronáutica, explicou que a Saab ofereceu a possibilidade de participação no desenvolvimento das aeronaves:
José Augusto: A gente divide as competências e a capacidade de aplicar aquelas competências, os conhecimentos naquelas áreas específicas que a indústria nacional determinou que precisaria conhecimento. Esse seria o grande diferencial. Além disso o acesso irrestrito aos dados das versões anteriores da aeronave... e a garantia contratual da propriedade intelectual.
Repórter: Ele explicou que, para suprir a demanda de defesa aérea até a chegada dos aviões em 2018, o Brasil deverá receber como empréstimo da Força Aérea Sueca entre dez e doze aeronaves de quarta geração, o Grippen C e D, já usados em vários países.
LOC: SEGUNDO O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, TENENTE-BRIGADEIRO-DO-AR JUNITI SAITO, A ESCOLHA TEVE COMO CRITÉRIO PRINCIPAL A POSSIBILIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA PARA O BRASIL.
TÉC: A escolha do governo brasileiro pela oferta da empresa sueca Saab foi anunciada em dezembro do ano passado após anos desde que o país confirmou a necessidade de substituição da frota de caças supersônicos, em 1995. O projeto FX- 2, da Força Aérea Brasileira, terá um custo total de 4 bilhões e meio de dólares, a serem pagos até 2023. E a estimativa é que os primeiros aviões sejam entregues em 2018. O comandante da aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar, Juniti Saito, disse que o contrato deve ser assinado no final deste ano. Segundo ele, os requisitos colocados no projeto FX2 contemplam o que está na Estratégia Nacional de Defesa:
Juniti Saito: nós não queremos comprar uma aeronave de prateleira, mas uma aeronave que nós possamos desenvolver nossa tecnologia e fortalecer nossa indústria espacial. Com esse critério que foram colocados os requisitos de transferência de tecnologia e cooperação industrial.
Repórter: O senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, presidente da Comissão de Relações Exteriores, questionou qual foi o fator decisivo para a opção pela oferta sueca.
Ricardo Ferraço: O que foi oferecido pela Saab que não foi oferecido pelas demais. Quais as diferenças básicas e fundamentais das propostas no que pese a transferência de tecnologia.
Repórter: O brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso, coordenador do programa de aeronave de combate da Aeronáutica, explicou que a Saab ofereceu a possibilidade de participação no desenvolvimento das aeronaves:
José Augusto: A gente divide as competências e a capacidade de aplicar aquelas competências, os conhecimentos naquelas áreas específicas que a indústria nacional determinou que precisaria conhecimento. Esse seria o grande diferencial. Além disso o acesso irrestrito aos dados das versões anteriores da aeronave... e a garantia contratual da propriedade intelectual.
Repórter: Ele explicou que, para suprir a demanda de defesa aérea até a chegada dos aviões em 2018, o Brasil deverá receber como empréstimo da Força Aérea Sueca entre dez e doze aeronaves de quarta geração, o Grippen C e D, já usados em vários países.