Subcomissão da Verdade ouve Sindicato dos Jornalistas do DF
LOC: A SUBCOMISSÃO DA VERDADE DO SENADO OUVIU NESTA QUARTA-FEIRA REPRESENTANTES DO SINDICATO DOS JORNALISTAS DO DISTRITO FEDERAL.
LOC: OS PROFISSIONAIS DESTACARAM QUE NA DITADURA MILITAR EXISTIAM LOCAIS DE TORTURA NA PRÓPRIA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS:
TÉC: Os participantes da audiência publica reforçaram aos senadores que profissionais de imprensa do distrito federal vivenciaram diversas violações de direitos e até mesmo tortura. O jornalista Chico Sant’Anna que coordena os trabalhos da Comissão da Verdade do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do distrito Federal, repassou à subcomissão a transcrição dos depoimentos de profissionais que afirmam terem sido torturados em prédios da Marinha e do Exército.
(Chico Sant’anna) Quatro relatos destacam que existiam centros de tortura a menos de 500 metros do Palácio do Planalto. Na Esplanada dos Ministérios. Há relatos que no Mistério do Exercito e da Marinha, jornalistas e outros cidadãos brasileiros foram presos e torturados.
(REPÓRTER) Os jornalistas Armando Rollemberg, Romário Schettino e Hélio Doyle relataram aos senadores o que vivenciaram nas prisões ilegais. Romário Schettino, que foi presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, sugeriu que os locais onde aconteceram casos de tortura sejam identificados, para que casos semelhantes não se repitam. O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Wanderlei Pozzebom, lembrou que mesmo com o fim da ditadura a categoria continua exposta a violações dos direitos humanos.
(Wanderlei Pozzebom) Os depoimentos dos jornalistas mostram que essa categoria foi perseguida sim no período da ditadura e sofre perseguições até hoje.
(REPÓRTER) O senador João Capiberibe, presidente da subcomissão, acredita que a prática da tortura é a pior herança da ditadura.
(João Capiberibe) Me parece que essa é uma das piores heranças da ditadura, é a pratica da tortura nos dias de hoje, e por isso que esse esforço deve continuar no sentido de recuperarmos a nossa memória.
(REPÓRTER) Além das prisões e torturas, os jornalistas relataram que era comum a presença de censores nas redações, o confisco de material de trabalho, a violação de correspondência e a interferência na contratação e demissão de profissionais dentro dos jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão.
LOC: OS PROFISSIONAIS DESTACARAM QUE NA DITADURA MILITAR EXISTIAM LOCAIS DE TORTURA NA PRÓPRIA ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS:
TÉC: Os participantes da audiência publica reforçaram aos senadores que profissionais de imprensa do distrito federal vivenciaram diversas violações de direitos e até mesmo tortura. O jornalista Chico Sant’Anna que coordena os trabalhos da Comissão da Verdade do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do distrito Federal, repassou à subcomissão a transcrição dos depoimentos de profissionais que afirmam terem sido torturados em prédios da Marinha e do Exército.
(Chico Sant’anna) Quatro relatos destacam que existiam centros de tortura a menos de 500 metros do Palácio do Planalto. Na Esplanada dos Ministérios. Há relatos que no Mistério do Exercito e da Marinha, jornalistas e outros cidadãos brasileiros foram presos e torturados.
(REPÓRTER) Os jornalistas Armando Rollemberg, Romário Schettino e Hélio Doyle relataram aos senadores o que vivenciaram nas prisões ilegais. Romário Schettino, que foi presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, sugeriu que os locais onde aconteceram casos de tortura sejam identificados, para que casos semelhantes não se repitam. O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Wanderlei Pozzebom, lembrou que mesmo com o fim da ditadura a categoria continua exposta a violações dos direitos humanos.
(Wanderlei Pozzebom) Os depoimentos dos jornalistas mostram que essa categoria foi perseguida sim no período da ditadura e sofre perseguições até hoje.
(REPÓRTER) O senador João Capiberibe, presidente da subcomissão, acredita que a prática da tortura é a pior herança da ditadura.
(João Capiberibe) Me parece que essa é uma das piores heranças da ditadura, é a pratica da tortura nos dias de hoje, e por isso que esse esforço deve continuar no sentido de recuperarmos a nossa memória.
(REPÓRTER) Além das prisões e torturas, os jornalistas relataram que era comum a presença de censores nas redações, o confisco de material de trabalho, a violação de correspondência e a interferência na contratação e demissão de profissionais dentro dos jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão.
