Campanha vai estimular filiação de mulheres nos partidos políticos
LOC: A BANCADA FEMININA ESPERA O LANÇAMENTO DE CAMPANHA QUE VAI ESTIMULAR A FILIAÇÃO DE MULHERES.
LOC: AS SENADORAS APROVARAM NA MINIRREFORMA ELEITORAL A EXIGÊNCIA DESSA PUBLICIDADE. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A partir de fevereiro, estará no ar uma campanha do Tribunal Superior Eleitoral convidando as mulheres a se filiarem a partidos políticos. A iniciativa, prevista na minirreforma eleitoral aprovada no ano passado pelo Senado, foi uma exigência da bancada feminina. Uma das defensoras da campanha, senadora Vanessa Grazziotin do PC do B do Amazonas, citou que o Brasil ocupa a posição de número 156 num ranking de 188 países sobre a ocupação de cargos públicos por mulheres. Ela lembrou que existem 8 senadoras num universo de 81 parlamentares e 44 deputadas federais de um total de 513. Na avaliação de Vanessa Grazziotin, o País contará com a eleição de mais mulheres quando houver o voto em lista, quando o eleitor vota no partido e não no candidato. Em outros países com essa realidade, as legendas reservam até 40% das vagas para as mulheres. Hoje, a legislação eleitoral determina que os partidos tenham pelo menos 30% de mulheres disputando as eleições, além de destinarem 5% dos recursos do Fundo Partidário para a candidatura feminina. Mas Vanessa Grazziotin revelou que muitos partidos só inscrevem as mulheres para não serem punidos.
(Vanessa Grazziotin) Mas é assim que eles preenchem com candidaturas faz-de-conta, que não são para valer.
(Repórter) Além da lista com 40% das vagas para as mulheres, Vanessa Grazziotin defende que a verba do Fundo Partidário seja de fato destinada para as mulheres.
(Vanessa Grazziotin) Temos que ouvir o seguinte: procuramos as mulheres na época de campanha, mas elas não aparecem porque não gostam de política e não querem ser políticas. Ora, coloquem os recursos nas mãos das mulheres, desobriguem as mulheres das atividades domésticas e verão como a mulher rapidamente passará a entender bem.
(Repórter) Também em fevereiro, um grupo de senadoras e deputadas vai realizar encontros nas Assembleias Estaduais para divulgar outra campanha intitulada de "Mais Mulher na Política. Mulher, tome partido".
LOC: AS SENADORAS APROVARAM NA MINIRREFORMA ELEITORAL A EXIGÊNCIA DESSA PUBLICIDADE. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) A partir de fevereiro, estará no ar uma campanha do Tribunal Superior Eleitoral convidando as mulheres a se filiarem a partidos políticos. A iniciativa, prevista na minirreforma eleitoral aprovada no ano passado pelo Senado, foi uma exigência da bancada feminina. Uma das defensoras da campanha, senadora Vanessa Grazziotin do PC do B do Amazonas, citou que o Brasil ocupa a posição de número 156 num ranking de 188 países sobre a ocupação de cargos públicos por mulheres. Ela lembrou que existem 8 senadoras num universo de 81 parlamentares e 44 deputadas federais de um total de 513. Na avaliação de Vanessa Grazziotin, o País contará com a eleição de mais mulheres quando houver o voto em lista, quando o eleitor vota no partido e não no candidato. Em outros países com essa realidade, as legendas reservam até 40% das vagas para as mulheres. Hoje, a legislação eleitoral determina que os partidos tenham pelo menos 30% de mulheres disputando as eleições, além de destinarem 5% dos recursos do Fundo Partidário para a candidatura feminina. Mas Vanessa Grazziotin revelou que muitos partidos só inscrevem as mulheres para não serem punidos.
(Vanessa Grazziotin) Mas é assim que eles preenchem com candidaturas faz-de-conta, que não são para valer.
(Repórter) Além da lista com 40% das vagas para as mulheres, Vanessa Grazziotin defende que a verba do Fundo Partidário seja de fato destinada para as mulheres.
(Vanessa Grazziotin) Temos que ouvir o seguinte: procuramos as mulheres na época de campanha, mas elas não aparecem porque não gostam de política e não querem ser políticas. Ora, coloquem os recursos nas mãos das mulheres, desobriguem as mulheres das atividades domésticas e verão como a mulher rapidamente passará a entender bem.
(Repórter) Também em fevereiro, um grupo de senadoras e deputadas vai realizar encontros nas Assembleias Estaduais para divulgar outra campanha intitulada de "Mais Mulher na Política. Mulher, tome partido".
