Senadores divergem sobre aumento do IOF para compras no exterior
LOC: SENADORES DIVERGEM SOBRE A DECISÃO DO GOVERNO DE AUMENTAR O IOF DE OPERAÇÕES COM CARTÕES DE DÉBITO E CARTÕES PRÉ-PAGOS NO EXTERIOR, MEDIDA PUBLICADA NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA NO DIÁRIO OFICIAL.
LOC: SÉRGIO SOUZA DIZ QUE É PRECISO CONTER A SAÍDA DE DÓLARES DO PAÍS; E ANA AMÉLIA DEFENDE A REDUÇÃO DE IMPOSTOS PARA TORNAR OS PRODUTOS BRASILEIROS MAIS COMPETITIVOS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Se você vai viajar para o exterior, prepare o bolso. Ficou mais caro o uso de cartão de débito, de cartão pré-pago e de cheque de viagem, além do saque de moeda estrangeira em caixas eletrônicos. Com o argumento de segurar o gasto do turista brasileiro lá fora, o governo elevou o Imposto sobre Operações Financeiras de 0,38 para 6,38 por cento. Agora, essas formas de fazer pagamentos no exterior se igualam ao cartão de crédito, que tem a cobrança maior desde 2011. Para a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul e que faz parte da Comissão de Assuntos Econômicos, o aumento do IOF não é uma medida inteligente.
(A AMÉLIA) Por que tantos brasileiros vão para os centros de consumo, como Nova York, Miami ou Panamá? Simplesmente porque tudo lá é mais barato. O governo deveria, a partir desse valor que é jogado lá fora atraído pelos baixos preços, buscar reduzir os impostos aqui no Brasil. Isso, sim, facilitaria que o brasileiro gastasse mais aqui e estimulasse mais a indústria nacional.
(REPÓRTER) Segundo o Banco Central, de janeiro a novembro deste ano, os brasileiros gastaram 23 bilhões de dólares no exterior. No mesmo período de 2012, os gastos somaram 20 bilhões. Vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, o senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, espera que o aumento do IOF reduza a saída de dólares do Brasil.
(S SOUZA) O governo tem uma responsabilidade grande com relação à balança comercial, a entrada e a saída de recursos. É lógico que o governo quer que os brasileiros fiquem mais no Brasil e gastem mais no Brasil; para isso faz medidas como essa, que é de aumentar o IOF. Não é uma forma arrecadatória, mas sim de proteção do mercado interno, do turismo.
(REPÓRTER) A compra de moeda estrangeira em espécie ficou de fora do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras. A aquisição de dinheiro vivo em casas de câmbio no Brasil continua com a taxa de 0,38 por cento de IOF.
LOC: SÉRGIO SOUZA DIZ QUE É PRECISO CONTER A SAÍDA DE DÓLARES DO PAÍS; E ANA AMÉLIA DEFENDE A REDUÇÃO DE IMPOSTOS PARA TORNAR OS PRODUTOS BRASILEIROS MAIS COMPETITIVOS. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Se você vai viajar para o exterior, prepare o bolso. Ficou mais caro o uso de cartão de débito, de cartão pré-pago e de cheque de viagem, além do saque de moeda estrangeira em caixas eletrônicos. Com o argumento de segurar o gasto do turista brasileiro lá fora, o governo elevou o Imposto sobre Operações Financeiras de 0,38 para 6,38 por cento. Agora, essas formas de fazer pagamentos no exterior se igualam ao cartão de crédito, que tem a cobrança maior desde 2011. Para a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul e que faz parte da Comissão de Assuntos Econômicos, o aumento do IOF não é uma medida inteligente.
(A AMÉLIA) Por que tantos brasileiros vão para os centros de consumo, como Nova York, Miami ou Panamá? Simplesmente porque tudo lá é mais barato. O governo deveria, a partir desse valor que é jogado lá fora atraído pelos baixos preços, buscar reduzir os impostos aqui no Brasil. Isso, sim, facilitaria que o brasileiro gastasse mais aqui e estimulasse mais a indústria nacional.
(REPÓRTER) Segundo o Banco Central, de janeiro a novembro deste ano, os brasileiros gastaram 23 bilhões de dólares no exterior. No mesmo período de 2012, os gastos somaram 20 bilhões. Vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, o senador Sérgio Souza, do PMDB do Paraná, espera que o aumento do IOF reduza a saída de dólares do Brasil.
(S SOUZA) O governo tem uma responsabilidade grande com relação à balança comercial, a entrada e a saída de recursos. É lógico que o governo quer que os brasileiros fiquem mais no Brasil e gastem mais no Brasil; para isso faz medidas como essa, que é de aumentar o IOF. Não é uma forma arrecadatória, mas sim de proteção do mercado interno, do turismo.
(REPÓRTER) A compra de moeda estrangeira em espécie ficou de fora do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras. A aquisição de dinheiro vivo em casas de câmbio no Brasil continua com a taxa de 0,38 por cento de IOF.