Dilma sanciona lei que cria o Programa Mais Médicos — Rádio Senado

Dilma sanciona lei que cria o Programa Mais Médicos

LOC: A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF SANCIONOU NESTA TERÇA-FEIRA, NA ÍNTEGRA, A LEI QUE CRIA O PROGRAMA "MAIS MÉDICOS". 

LOC: O RELATOR DA MEDIDA PROVISÓRIA COMEMOROU A MANUTENÇÃO DAS MUDANÇAS APROVADAS NO CONGRESSO. OS DETALHES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS: 

TÉC: O Programa "Mais Médicos" foi lançado em julho pela presidente Dilma Rousseff, em meio à polêmica sobre a vinda de profissionais formados no exterior. Em pouco mais de três meses, o Congresso aprovou a lei com mudanças que foram acatadas pela presidente Dilma Rousseff. Entre as alterações está a que obriga o governo a equipar as unidades de saúde em cinco anos. Outra mudança prevê que, para continuar no "Mais Médicos" depois de três anos, o profissional formado no exterior terá que passar pelo Exame Revalida, que concede registro definitivo para atuação no Brasil. O relator revisor da medida provisória, senador Mozarildo Cavalcanti, que é médico, comemorou a sanção sem vetos da nova lei e disse que o programa já deveria ter sido criado: 

(Mozarildo) É um tratamento emergencial que já deveria ter sido adotado há 40 anos atrás, já que eu me formei há 44 anos e esse problema já existia. Nós fizemos alguns aprimoramentos na comissão especial que foram acatados pela comissão, pela câmara e pelo senado e não sofreram veto da presidente da república. 

Repórter: Na cerimônia, a presidente Dilma Rousseff agradeceu o empenho do Congresso na aprovação do projeto. E o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que já são mais de mil profissionais atuando nos postos de saúde, beneficiando um público de 3,6 milhões de brasileiros, especialmente no Norte e no Nordeste, e que até o final do ano que vem o programa deve alcançar 46 milhões de pessoas. Alexandre Padilha aproveitou para pedir ao Congresso que aprove mudança na proposta do orçamento impositivo, em análise no Senado, para que metade das emendas parlamentares seja, obrigatoriamente, destinada a ações de saúde. A proposta que muda a Constituição para obrigar o governo a executar parte das emendas parlamentares deve ser votada na semana que vem em plenário.
22/10/2013, 06h11 - ATUALIZADO EM 22/10/2013, 06h11
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