Relator do Mais Médicos apresenta voto favorável à MP
LOC: RELATOR DO PROGRAMA “MAIS MÉDICOS” APRESENTA VOTO FAVORÁVEL À MEDIDA PROVISÓRIA E COMISSÃO MISTA MARCA VOTAÇÃO PARA A PRÓXIMA SEMANA.
LOC: NO TEXTO, DEPUTADO DESTACA URGÊNCIA DA MEDIDA E REJEITA EMENDAS QUE TENTAVAM CRIAR VÍNCULO EMPREGATÍCIO DOS MÉDICOS CONTRATADOS. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O relator da medida provisória 621, deputado Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, defendeu com números a criação do Programa Mais Médicos. Lembrou que existem no Brasil cerca de 359 mil e 600 profissionais do setor, ou 1,8 médico para cada mil habitantes. É menos da metade do que se vê em países como Portugal e Espanha. Mas, como destacou o deputado, a situação piora muito ao se analisar o índice desses profissionais no interior do Brasil. Em quase um terço dos municípios, existe apenas um médico para cada 3 mil habitantes, e outras 700 cidades simplesmente não contam com esse tipo de profissional. Segundo Rogério Carvalho, nem a recente ampliação de vagas para cursos de medicina dará conta das necessidades do país no curto prazo:
(Rogério Carvalho) A distribuição de médicos nas regiões do país demonstra uma grande desigualdade, com grande parte dos estados com quantidade de profissionais abaixo da média nacional. Caso não haja medidas indutoras implementadas pelo estado, a ampliação de 2.415 vagas de curso de medicina anunciada pelo MEC em 2012 só contribuiria para atingir o número de 2,7 médicos para cada mil habitantes no ano de 2035.
(Repórter) Além da contratação de médicos brasileiros e estrangeiros, que devem começar a trabalhar até o fim deste mês, a emepê abre mais 12 mil residências e reformula a grade curricular do curso, com prioridade na atenção à saúde básica. Para manter o conteúdo original, o relator rejeitou emendas que previam vínculo empregatício, por meio da CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas, aos profissionais contratados. Em meio à reunião, houve protestos de parlamentares que gostariam de votar requerimentos antes da leitura do relatório. Mas, ao final, prevaleceu o acordo de retomar o debate na terça-feira, com possibilidade de votar a matéria no dia seguinte. Caso seja aprovada, a emepê ainda vai precisar passar por votação nos plenários das duas Casas do Congresso.
LOC: NO TEXTO, DEPUTADO DESTACA URGÊNCIA DA MEDIDA E REJEITA EMENDAS QUE TENTAVAM CRIAR VÍNCULO EMPREGATÍCIO DOS MÉDICOS CONTRATADOS. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O relator da medida provisória 621, deputado Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, defendeu com números a criação do Programa Mais Médicos. Lembrou que existem no Brasil cerca de 359 mil e 600 profissionais do setor, ou 1,8 médico para cada mil habitantes. É menos da metade do que se vê em países como Portugal e Espanha. Mas, como destacou o deputado, a situação piora muito ao se analisar o índice desses profissionais no interior do Brasil. Em quase um terço dos municípios, existe apenas um médico para cada 3 mil habitantes, e outras 700 cidades simplesmente não contam com esse tipo de profissional. Segundo Rogério Carvalho, nem a recente ampliação de vagas para cursos de medicina dará conta das necessidades do país no curto prazo:
(Rogério Carvalho) A distribuição de médicos nas regiões do país demonstra uma grande desigualdade, com grande parte dos estados com quantidade de profissionais abaixo da média nacional. Caso não haja medidas indutoras implementadas pelo estado, a ampliação de 2.415 vagas de curso de medicina anunciada pelo MEC em 2012 só contribuiria para atingir o número de 2,7 médicos para cada mil habitantes no ano de 2035.
(Repórter) Além da contratação de médicos brasileiros e estrangeiros, que devem começar a trabalhar até o fim deste mês, a emepê abre mais 12 mil residências e reformula a grade curricular do curso, com prioridade na atenção à saúde básica. Para manter o conteúdo original, o relator rejeitou emendas que previam vínculo empregatício, por meio da CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas, aos profissionais contratados. Em meio à reunião, houve protestos de parlamentares que gostariam de votar requerimentos antes da leitura do relatório. Mas, ao final, prevaleceu o acordo de retomar o debate na terça-feira, com possibilidade de votar a matéria no dia seguinte. Caso seja aprovada, a emepê ainda vai precisar passar por votação nos plenários das duas Casas do Congresso.
