Senadores analisam minirreforma eleitoral nesta segunda-feira — Rádio Senado

Senadores analisam minirreforma eleitoral nesta segunda-feira

LOC: OS SENADORES ANALISAM NESTA SEGUNDA-FEIRA A PROPOSTA DE MINIRREFORMA ELEITORAL  

LOC: O PROJETO VISA REDUZIR OS GASTOS DE CAMPANHA E DAR MAIS TRANSPARÊNCIA ÀS ELEIÇÕES. A REPÓRTER RENINA VALEJO TRAZ OS DETALHES.  

(Repórter) O projeto de minirreforma eleitoral limita gastos de campanha, em especial com a contratação de cabos eleitorais, que não excederá a 1% do maior colégio eleitoral do Estado. No caso de um município com 30 mil eleitores, cada candidato contará com 300 cabos eleitorais. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, defendia o fim da contratação de pessoas para fazer campanha de rua. Mas comemorou a proibição de propaganda eleitoral em vias públicas e em residências. 

(Humberto Costa) Acabar com a permissão de pintura de muros e de colocação de placas em lugares privados já vai eliminar uma das maiores distorções que as campanhas eleitorais têm no Brasil, que é o leilão de muros, leilão de quintais, não só encarecendo esse processo como gerando dificuldades para justificar o tipo de gasto. 

(Repórter) Pela proposta, o uso das redes sociais pelos candidatos não será considerado pré-campanha. Mas as enquetes informais estão proibidas durante o processo eleitoral. Apesar da aprovação unânime pela CCJ, a proposta recebeu críticas de alguns senadores como Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá. 

(Randolfe Rodrigues) É lamentável nós estarmos aqui no debate dos temas cosméticos, nós estarmos debatendo o tamanho da placa. Eu preferiria que nós debatêssemos a estrutura do sistema político brasileiro. Enquanto tiver financiamento privado de campanha, nós vamos ter corrupção. 

(Repórter) Ao comentar que a aprovação de uma Reforma Política levaria mais tempo, o autor do projeto, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, ponderou que a minirreforma eleitoral melhora a legislação em pontos consensuais que já podem valer nas próximas eleições. 

(Romero Jucá) Eu acho que a gente está mandando para Câmara uma boa lei eleitoral, não é uma reforma política, é importante separar as coisas. O que a gente está discutindo aqui são ajustes eleitorais para diminuir gastos, para dar mais transparência, para facilitar o processo eleitoral para os partidos, para os candidatos e, principalmente, para a população. 

(Repórter) Se aprovada pelo Senado, a Câmara terá até o fim do mês para votar a proposta a fim de ser sancionada até 4 de outubro para que as novas regras sejam aplicadas nas eleições de 2014.
12/09/2013, 07h33 - ATUALIZADO EM 12/09/2013, 07h33
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