CPI da Espionagem deve definir roteiro das investigações nesta terça
LOC: A CPI DA ESPIONAGEM DEFINE NESTA TERÇA-FEIRA O ROTEIRO DAS INVESTIGAÇÕES DAS DENÚNCIAS DE GRAMPO PELOS ESTADOS UNIDOS.
LOC: O RELATOR AVALIA QUE O MONITORAMENTO, QUE INCLUIU A PETROBRAS, TEM FINS ECONÔMICOS E EMPRESARIAIS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Na reunião desta terça-feira, o relator da CPI, senador Ricardo Ferraço do PMDB do Espírito Santo, vai apresentar o roteiro de trabalho. Ele vai sugerir uma lista de autoridades brasileiras e até estrangeiras que serão convidadas para discutir as denúncias de espionagem de cidadãos, políticos e empresas por parte dos Estados Unidos. Ferraço não descartou ouvir novamente o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que publicou o esquema de espionagem revelado pelo ex-agente Edward Snowden. Em audiência na Comissão de Relações Exteriores, Glenn destacou que o monitoramento da Casa Branca não se restringiu a atos de terrorismo ao ressaltar que a Petrobras também foi alvo de espionagem.
(Ferraço) O Glenn está disponível, já esteve conosco e fez revelações realmente surpreendentes dando conta que o que foi denunciado é apenas a ponta do iceberg e que de fato o que está por detrás dessas interceptações não é o interesse em combater o terrorismo, é o interesse em ter acesso a informações estratégicas do Estado Brasileiro, sobretudo, informações de interesse comercial e empresarial.
REPÓRTER: Diante da possibilidade de os Estados Unidos não colaborarem, a presidente da CPI, senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, vai solicitar o resultado das investigações que estão sendo feitas pelo Parlamento Europeu e pela Rússia. Ela destacou que a comissão também deverá convocar empresários brasileiros do setor de telecomunicações.
(Vanessa) É muito forte a possibilidade de essa espionagem ocorrer dentro do território nacional, não apenas na transmissão de informação entre países, mas aqui internamente. E quem contribui com isso? Existem empresas que contribuem para isso? As operadoras de internet? De telecomunicações? Vamos investigar e a forma de investigar, os instrumentos são poderosíssimos. Podemos quebrar sigilos efetivamente.
REPÓRTER: Na semana passada, a CPI aprovou um pedido de proteção policial para o jornalista Glenn Greenwald e para o companheiro dele, o brasileiro David Miranda.
LOC: O RELATOR AVALIA QUE O MONITORAMENTO, QUE INCLUIU A PETROBRAS, TEM FINS ECONÔMICOS E EMPRESARIAIS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Na reunião desta terça-feira, o relator da CPI, senador Ricardo Ferraço do PMDB do Espírito Santo, vai apresentar o roteiro de trabalho. Ele vai sugerir uma lista de autoridades brasileiras e até estrangeiras que serão convidadas para discutir as denúncias de espionagem de cidadãos, políticos e empresas por parte dos Estados Unidos. Ferraço não descartou ouvir novamente o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, que publicou o esquema de espionagem revelado pelo ex-agente Edward Snowden. Em audiência na Comissão de Relações Exteriores, Glenn destacou que o monitoramento da Casa Branca não se restringiu a atos de terrorismo ao ressaltar que a Petrobras também foi alvo de espionagem.
(Ferraço) O Glenn está disponível, já esteve conosco e fez revelações realmente surpreendentes dando conta que o que foi denunciado é apenas a ponta do iceberg e que de fato o que está por detrás dessas interceptações não é o interesse em combater o terrorismo, é o interesse em ter acesso a informações estratégicas do Estado Brasileiro, sobretudo, informações de interesse comercial e empresarial.
REPÓRTER: Diante da possibilidade de os Estados Unidos não colaborarem, a presidente da CPI, senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, vai solicitar o resultado das investigações que estão sendo feitas pelo Parlamento Europeu e pela Rússia. Ela destacou que a comissão também deverá convocar empresários brasileiros do setor de telecomunicações.
(Vanessa) É muito forte a possibilidade de essa espionagem ocorrer dentro do território nacional, não apenas na transmissão de informação entre países, mas aqui internamente. E quem contribui com isso? Existem empresas que contribuem para isso? As operadoras de internet? De telecomunicações? Vamos investigar e a forma de investigar, os instrumentos são poderosíssimos. Podemos quebrar sigilos efetivamente.
REPÓRTER: Na semana passada, a CPI aprovou um pedido de proteção policial para o jornalista Glenn Greenwald e para o companheiro dele, o brasileiro David Miranda.
