Dilma deve decidir a compra de 36 novos caças "em curto prazo" — Rádio Senado

Dilma deve decidir a compra de 36 novos caças "em curto prazo"

LOC: A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF DEVE DECIDIR A COMPRA DE 36 NOVOS CAÇAS “EM CURTO PRAZO”.  

LOC: A INFORMAÇÃO FOI DADA PELO COMANDANTE DA AERONÁUTICA, BRIGADEIRO JUNITI SAITO, DURANTE REUNIÃO DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO. CONFIRA NA REPORTAGEM DE SERGIO VIEIRA. 

(Repórter) Os aviões de caça Mirage atualmente em operação foram comprados da França já usados em 2005 como uma alternativa de curto prazo e vão ser aposentados no final deste ano. A situação preocupa o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo. Ele e outros senadores consideram incompatível com o atual a importância de sua economia, o sucateamento de setores fundamentais das Forças Armadas, entre outras razões pela demora na renovação desta frota. Segundo Ferraço, esta negociação já se arrasta há 18 anos. 

(Ricardo Ferraço) O Senado da República, o Congresso brasileiro enfim, manifestam a sua preocupação com a demora, manifestam a sua preocupação com o nível de fragilidade do espaço aéreo brasileiro. Nós estamos do lado de cá dispostos a qualquer esforço que possa ser de providência legislativa. 

(Repórter) O Comandante da Aeronática, o Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, revelou que a presidente Dilma Roussef deve anunciar em breve quem será o parceiro internacional do Brasil na compra de 36 novos caças, com a respectiva transferência de tecnologia. 

(Juniti Saito) Mais do que preocupação, uma expectativa de que haja uma decisão breve sobre este aspecto. Eu tenho grande esperança que a presidenta tome esta decisão a curto prazo, foi isso que ela tem demonstrado em todas as oportunidades que a gente conversa sobre este assunto. Mas também é uma expectativa dos parlamentares, e eu diria do povo brasileiro, que quer ver esta decisão ser tomada num breve espaço de tempo. 

(Repórter) Concorrem para a venda destes caças, numa negociação que ultrapassará os 10 bilhões de reais, empresas dos Estados Unidos, da França e da Suécia, que contam com o apoio oficial de seus governos. Segundo especialistas, a Rússia também tem interesse de participar desta licitação.
13/08/2013, 08h44 - ATUALIZADO EM 13/08/2013, 08h44
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