Senadores voltam a criticar MP que cria o programa Mais Médicos
LOC: MESMO COM GARANTIA DE QUE SAÚDE TERÁ MAIS INVESTIMENTOS, SENADORES VOLTAM A CRITICAR A “EMEPÊ MAIS MÉDICOS” E PÕEM EM DÚVIDA APROVAÇÃO DA MATÉRIA.
LOC: NESTA SEMANA, GOVERNO MUDOU REGRAS PREVISTAS NA EMEPÊ E LIBEROU FORMANDOS EM MEDICINA DE TEMPO EXTRA DE CURSO. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O governo desistiu de cobrar dois anos a mais de curso para os estudantes de medicina. Em vez disso, os formandos terão que cumprir esse período como residentes, atendendo na rede pública de saúde. A mudança, anunciada pelo ministro da Educação, Aloysio Mercadante, pode ajudar na aprovação, pelo Congresso, da Emepê Mais Médicos. Outra garantia foi dada pelo senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, que é relator de comissão especial sobre o financiamento da saúde pública. Humberto Costa disse que vai propor um mínimo de 15% das receitas correntes líquidas da União para o setor. Mas, na opinião do senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, esses anúncios não são suficientes para facilitar a aprovação da emepê. Álvaro Dias prevê um cenário difícil para o governo:
(Álvaro Dias) O clima no congresso mudou, né? Depois da queda de popularidade da presidente, ela não tem mais o comando, ela perdeu o comando e certamente terá dificuldades para impor sua proposta ao Congresso.
(Repórter): Já Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, disse que o problema está nas condições de trabalho dos médicos e pede uma carreira de estado para esses profissionais, a exemplo do que acontece em países como Canadá e Inglaterra:
(Paulo Davim) Todo o sistema público que funciona, funciona porque tem carreira de estado, servidor público, é tipo um juiz, tipo um promotor público, um servidor de carreira. Então ou você é um servidor público ou privado, não dá pra você atender de manhã num turno e à tarde noutro. Você nem trabalha direito num nem no outro. Tem que ter exclusividade. Para tanto você tem que ter salário que justifique você estar no serviço púbico.
(Repórter) A Comissão Mista que vai analisar a MP Mais Médicos pode ser instalada na próxima semana. A emepê, que já recebeu 567 emendas de deputados e senadores, foi editada em junho e precisa ser votada até 20 de novembro.
LOC: NESTA SEMANA, GOVERNO MUDOU REGRAS PREVISTAS NA EMEPÊ E LIBEROU FORMANDOS EM MEDICINA DE TEMPO EXTRA DE CURSO. REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) O governo desistiu de cobrar dois anos a mais de curso para os estudantes de medicina. Em vez disso, os formandos terão que cumprir esse período como residentes, atendendo na rede pública de saúde. A mudança, anunciada pelo ministro da Educação, Aloysio Mercadante, pode ajudar na aprovação, pelo Congresso, da Emepê Mais Médicos. Outra garantia foi dada pelo senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, que é relator de comissão especial sobre o financiamento da saúde pública. Humberto Costa disse que vai propor um mínimo de 15% das receitas correntes líquidas da União para o setor. Mas, na opinião do senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, esses anúncios não são suficientes para facilitar a aprovação da emepê. Álvaro Dias prevê um cenário difícil para o governo:
(Álvaro Dias) O clima no congresso mudou, né? Depois da queda de popularidade da presidente, ela não tem mais o comando, ela perdeu o comando e certamente terá dificuldades para impor sua proposta ao Congresso.
(Repórter): Já Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, disse que o problema está nas condições de trabalho dos médicos e pede uma carreira de estado para esses profissionais, a exemplo do que acontece em países como Canadá e Inglaterra:
(Paulo Davim) Todo o sistema público que funciona, funciona porque tem carreira de estado, servidor público, é tipo um juiz, tipo um promotor público, um servidor de carreira. Então ou você é um servidor público ou privado, não dá pra você atender de manhã num turno e à tarde noutro. Você nem trabalha direito num nem no outro. Tem que ter exclusividade. Para tanto você tem que ter salário que justifique você estar no serviço púbico.
(Repórter) A Comissão Mista que vai analisar a MP Mais Médicos pode ser instalada na próxima semana. A emepê, que já recebeu 567 emendas de deputados e senadores, foi editada em junho e precisa ser votada até 20 de novembro.
