Ferraço diz que embaixador aguarda liberação para comparecer ao Senado
LOC: PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DIZ QUE EMBAIXADOR DOS ESTADOS UNIDOS AGUARDA RESPOSTA DA CASA BRANCA PARA COMPARECER AO SENADO.
LOC: RICARDO FERRAÇO LEMBRA, NO ENTANTO, QUE THOMAS SHANNON NÃO É OBRIGADO A VIR AO COLEGIADO. REPORTAGEM DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Em um encontro com o embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon, o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, reiterou o convite para que ele se manifeste sobre denúncias de espionagem de comunicações eletrônicas e telefônicas brasileiras por agências de inteligência norte-americanas. Segundo Ferraço, Shannon se mostrou disposto a comparecer ao Senado após uma autorização do governo Obama, que nega as denúncias. O presidente da Comissão de Relações Exteriores destacou, no entanto, que apesar das acusações graves, o embaixador não é obrigado a vir à Casa.
(Ricardo Ferraço) Não houve negação. Houve simpatia por parte do embaixador. O embaixador se colocou à disposição. Mas disse que a presença dele no Senado só é possível se Washington autorizar. O embaixador, não apenas o norte-americano, mas qualquer embaixador,goza de imunidade diplomática. Ele não está, de acordo com o Direito Internacional, obrigado a vir. Mas acho que a vinda seria uma oportunidade para que ele pudesse nos ajudasse a esclarecer para a sociedade brasileira esses fatos da maior gravidade.
(Repórter) A senadora Vanessa Grazziottin, do PC do B do Amazonas, considera essencial a presença do embaixador dos Estados Unidos até pelo fato de o governo norte-americano ter desmentido a espionagem, embora tenha confirmado a análise de dados virtuais de brasileiros.
(Vanessa Grazziotin) Eu lamento muito. Acho que os Estados Unidos, a posição formal deles é se isentar de qualquer culpa e rechaçar qualquer denúncia e dizer que nunca houve escuta. Se está assim, por que não vem? Acho que contribuiria muito até para reforçar a opinião que eles externam seria a vinda dele aqui. Quem não deve, não teme. Não é aquela velha história? Poderia vir.
LOC: RICARDO FERRAÇO LEMBRA, NO ENTANTO, QUE THOMAS SHANNON NÃO É OBRIGADO A VIR AO COLEGIADO. REPORTAGEM DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Em um encontro com o embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon, o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, reiterou o convite para que ele se manifeste sobre denúncias de espionagem de comunicações eletrônicas e telefônicas brasileiras por agências de inteligência norte-americanas. Segundo Ferraço, Shannon se mostrou disposto a comparecer ao Senado após uma autorização do governo Obama, que nega as denúncias. O presidente da Comissão de Relações Exteriores destacou, no entanto, que apesar das acusações graves, o embaixador não é obrigado a vir à Casa.
(Ricardo Ferraço) Não houve negação. Houve simpatia por parte do embaixador. O embaixador se colocou à disposição. Mas disse que a presença dele no Senado só é possível se Washington autorizar. O embaixador, não apenas o norte-americano, mas qualquer embaixador,goza de imunidade diplomática. Ele não está, de acordo com o Direito Internacional, obrigado a vir. Mas acho que a vinda seria uma oportunidade para que ele pudesse nos ajudasse a esclarecer para a sociedade brasileira esses fatos da maior gravidade.
(Repórter) A senadora Vanessa Grazziottin, do PC do B do Amazonas, considera essencial a presença do embaixador dos Estados Unidos até pelo fato de o governo norte-americano ter desmentido a espionagem, embora tenha confirmado a análise de dados virtuais de brasileiros.
(Vanessa Grazziotin) Eu lamento muito. Acho que os Estados Unidos, a posição formal deles é se isentar de qualquer culpa e rechaçar qualquer denúncia e dizer que nunca houve escuta. Se está assim, por que não vem? Acho que contribuiria muito até para reforçar a opinião que eles externam seria a vinda dele aqui. Quem não deve, não teme. Não é aquela velha história? Poderia vir.
