Rollemberg acredita que obras para o evento precisam ser aceleradas
LOC: OBRAS PRECISAM SER ACELERADAS PARA QUE OS BRASILEIROS PERCEBAM QUE A COPA DO MUNDO SERÁ MAIS DO QUE OS ESTÁDIOS MODERNOS.
LOC: A OPINIÃO É DO SENADOR RODRIGO ROLLEMBERG E DO JORNALISTA PAULO VINÍCIUS COELHO. REPÓRTER JEFFERSON DALMORO.
Repórter) Os gastos com as Copas das Confederações e do Mundo foram criticados em diversas manifestações ao longo do mês de junho. Os protestos pediam as contrapartidas prometidas quando o Brasil aceitou sediar os dois eventos ainda em 2007. Obras no transporte urbano, segurança e também melhorias no atendimento à saúde pública foram cobradas. O senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, concorda com as críticas da população de que não é possível sentir os benefícios prometidos quando o Brasil aceitou sediar as copas das Confederações e do Mundo. Para ele, é preciso fortalecer os investimentos em mobilidade urbana e no transporte público. O senador acrescenta ainda que os investimentos em segurança pública e saúde também devem ser feitos pelos governos envolvidos no evento.
(Rodrigo Rollemberg) O que as pessoas estão percebendo é que, a continuar do jeito que está, a Copa do Mundo será apenas um grande evento esportivo. Quando se trouxe a Copa para o Brasil o compromisso era de que junto com a Copa viria uma série de investimentos que deixariam um grande legado após a Copa. A população não está sentindo a perspectiva desse legado após a realização da Copa do Mundo.
(Repórter) Já o jornalista esportivo Paulo Vinícius Coelho, da ESPN, não acredita que a Copa do Mundo deixará mais do que estádios modernos como legado para a população. Isso, segundo ele, porque as obras, principalmente, na área de mobilidade urbana estão atrasadas e não ficarão prontas para a Copa do Mundo. PVC afirma que houve diversos equívocos na organização e no planejamento de obras. Ele cita o exemplo de São Paulo.
(Paulo Vinícius Coelho) No dia 31 de agosto de 2010, o então governador Alberto Goldmann assinou um decreto destinando 3 bilhões e 100 milhões de reais, pra obra de mobilidade urbana na região do estádio do Morumbi, na região Sul da cidade de São Paulo. E no mesmo dia, o presidente Lula anunciou que o estádio da Copa seria em Itaquera, do outro lado da cidade. A obras de mobilidade, anunciadas pelo governador, estão em andamento, só que a Copa do Mundo foi para o outro lado da cidade. Então como é que você vai dizer que houve planejamento em relação à melhoria das cidades? Não houve.
(Repórter) A Copa do Mundo está marcada para começar no dia 15 de junho do ano que vem. Faltam, portanto, menos de doze meses para o pontapé inicial.
LOC: A OPINIÃO É DO SENADOR RODRIGO ROLLEMBERG E DO JORNALISTA PAULO VINÍCIUS COELHO. REPÓRTER JEFFERSON DALMORO.
Repórter) Os gastos com as Copas das Confederações e do Mundo foram criticados em diversas manifestações ao longo do mês de junho. Os protestos pediam as contrapartidas prometidas quando o Brasil aceitou sediar os dois eventos ainda em 2007. Obras no transporte urbano, segurança e também melhorias no atendimento à saúde pública foram cobradas. O senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, concorda com as críticas da população de que não é possível sentir os benefícios prometidos quando o Brasil aceitou sediar as copas das Confederações e do Mundo. Para ele, é preciso fortalecer os investimentos em mobilidade urbana e no transporte público. O senador acrescenta ainda que os investimentos em segurança pública e saúde também devem ser feitos pelos governos envolvidos no evento.
(Rodrigo Rollemberg) O que as pessoas estão percebendo é que, a continuar do jeito que está, a Copa do Mundo será apenas um grande evento esportivo. Quando se trouxe a Copa para o Brasil o compromisso era de que junto com a Copa viria uma série de investimentos que deixariam um grande legado após a Copa. A população não está sentindo a perspectiva desse legado após a realização da Copa do Mundo.
(Repórter) Já o jornalista esportivo Paulo Vinícius Coelho, da ESPN, não acredita que a Copa do Mundo deixará mais do que estádios modernos como legado para a população. Isso, segundo ele, porque as obras, principalmente, na área de mobilidade urbana estão atrasadas e não ficarão prontas para a Copa do Mundo. PVC afirma que houve diversos equívocos na organização e no planejamento de obras. Ele cita o exemplo de São Paulo.
(Paulo Vinícius Coelho) No dia 31 de agosto de 2010, o então governador Alberto Goldmann assinou um decreto destinando 3 bilhões e 100 milhões de reais, pra obra de mobilidade urbana na região do estádio do Morumbi, na região Sul da cidade de São Paulo. E no mesmo dia, o presidente Lula anunciou que o estádio da Copa seria em Itaquera, do outro lado da cidade. A obras de mobilidade, anunciadas pelo governador, estão em andamento, só que a Copa do Mundo foi para o outro lado da cidade. Então como é que você vai dizer que houve planejamento em relação à melhoria das cidades? Não houve.
(Repórter) A Copa do Mundo está marcada para começar no dia 15 de junho do ano que vem. Faltam, portanto, menos de doze meses para o pontapé inicial.


