Senadores apoiam as manifestações populares
LOC: OS MANIFESTANTES DE BRASÍLIA ANUNCIARAM UMA CONCENTRAÇÃO EM FRENTE AO CONGRESSO NACIONAL NESTA QUINTA-FEIRA ÀS CINCO DA TARDE.
LOC: ONTEM, OS SENADORES VOLTARAM A APOIAR O MOVIMENTO EM DISCURSOS NO PLENÁRIO, COMO EXPLICA A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
TEC: Segundo as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, as instituições vão tomar medidas para garantir a proteção do patrimônio público durante as manifestações. As manifestações são consideradas legítimas e serão respeitadas, mas não será permitida, por exemplo, a subida ao teto do Palácio do Congresso. Na sessão plenária de quarta-feira, os senadores ocuparam a tribuna para defender a mobilização popular. O senador Ruben Figueiró, do PSDB de Mato Grosso do Sul, chamou a atenção dos colegas para o tipo de protesto, em que a sociedade se mobiliza sem vínculos políticos para fazer reivindicações justas:
(Ruben Figueiró) A revolta que levou milhares de brasileiros às ruas não é liderada por nenhuma grande personalidade. Não é necessária a organização de nenhuma partido, sindicato ou entidade. No entanto, esse inconformismo difuso pode ser melhor organizado. É momento de buscarmos as novas cabeças, os futuros comandantes da nação. As legendas estão envelhecendo. Há muitos anos não desponta no país uma verdadeira liderança estudantil.
(Repórter) A senadora Ana Amélia, do PP gaúcho, pediu que o Congresso e o Governo ouçam a sociedade que se manifesta contra a PEC 37, que tira o poder de investigação do Ministério Público.
(Ana Amélia) Boa parte da população já percebeu que a autonomia para investigar crimes aumenta as chances de solução dos delitos e também da impunidade. Por isso, sou contra a PEC 37. Favorável, sim, ao fortalecimento do ministério público. As manifestações nas ruas são a prova de que o modelo de gestão público atual está ultrapassado, está na hora de mudar”.
(Repórter) Presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, afirmou que a Casa está disposta a encontrar soluções para responder à sociedade:
(Renan) Vamos conversar com os Srs. Lideres no sentido de que nós possamos fazer uma conversa com o objetivo óbvio de recolher os sentimentos, de demonstrar humildade, de fazer o dever de casa e de encaminhar soluções dentro dos limites da competência de cada Poder.
(Repórter) Na noite de quarta-feira, as prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro anunciaram a redução no preços das tarifas. Em São Paulo, a passagem que estava em três reais e vinte centavos caiu para três reais, e no Rio de Janeiro, a cobrança de dois e noventa e cinco volta para dois reais e setenta e cinco centavos. Em Brasília, representantes do Movimento do Passe Livre se reuniram com o governo do Distrito Federal para pedir a gratuidade para todos os usuários do transporte público.
LOC: ONTEM, OS SENADORES VOLTARAM A APOIAR O MOVIMENTO EM DISCURSOS NO PLENÁRIO, COMO EXPLICA A REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS.
TEC: Segundo as presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, as instituições vão tomar medidas para garantir a proteção do patrimônio público durante as manifestações. As manifestações são consideradas legítimas e serão respeitadas, mas não será permitida, por exemplo, a subida ao teto do Palácio do Congresso. Na sessão plenária de quarta-feira, os senadores ocuparam a tribuna para defender a mobilização popular. O senador Ruben Figueiró, do PSDB de Mato Grosso do Sul, chamou a atenção dos colegas para o tipo de protesto, em que a sociedade se mobiliza sem vínculos políticos para fazer reivindicações justas:
(Ruben Figueiró) A revolta que levou milhares de brasileiros às ruas não é liderada por nenhuma grande personalidade. Não é necessária a organização de nenhuma partido, sindicato ou entidade. No entanto, esse inconformismo difuso pode ser melhor organizado. É momento de buscarmos as novas cabeças, os futuros comandantes da nação. As legendas estão envelhecendo. Há muitos anos não desponta no país uma verdadeira liderança estudantil.
(Repórter) A senadora Ana Amélia, do PP gaúcho, pediu que o Congresso e o Governo ouçam a sociedade que se manifesta contra a PEC 37, que tira o poder de investigação do Ministério Público.
(Ana Amélia) Boa parte da população já percebeu que a autonomia para investigar crimes aumenta as chances de solução dos delitos e também da impunidade. Por isso, sou contra a PEC 37. Favorável, sim, ao fortalecimento do ministério público. As manifestações nas ruas são a prova de que o modelo de gestão público atual está ultrapassado, está na hora de mudar”.
(Repórter) Presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, afirmou que a Casa está disposta a encontrar soluções para responder à sociedade:
(Renan) Vamos conversar com os Srs. Lideres no sentido de que nós possamos fazer uma conversa com o objetivo óbvio de recolher os sentimentos, de demonstrar humildade, de fazer o dever de casa e de encaminhar soluções dentro dos limites da competência de cada Poder.
(Repórter) Na noite de quarta-feira, as prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro anunciaram a redução no preços das tarifas. Em São Paulo, a passagem que estava em três reais e vinte centavos caiu para três reais, e no Rio de Janeiro, a cobrança de dois e noventa e cinco volta para dois reais e setenta e cinco centavos. Em Brasília, representantes do Movimento do Passe Livre se reuniram com o governo do Distrito Federal para pedir a gratuidade para todos os usuários do transporte público.
