Vanessa Grazziotin defende reforma política com cota feminina nas eleições — Rádio Senado

Vanessa Grazziotin defende reforma política com cota feminina nas eleições

LOC: PROCURADORA DA MULHER NO SENADO DEFENDE REFORMA POLÍTICA COM COTA FEMININA NAS ELEIÇÕES.  

LOC: VANESSA GRAZZIOTIN FOI UMA DAS ORGANIZADORAS DE SEMINÁRIO, NESTA QUINTA-FEIRA, SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA MULHER NA POLÍTICA. OS DETALHES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:  

(Repórter) O seminário teve como tema o “fortalecimento e a capacitação da rede de procuradorias da mulher nos estados e municípios e a participação feminina nos parlamentos”. Essas procuradorias, como a que foi criada neste ano pelo Senado, têm como missão a defesa da mulher. Elas recebem e encaminham denúncias aos órgãos competentes, e articulam a aprovação de proposições e de políticas públicas que assegurem os diretos já conquistados. O seminário teve a participação da ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, que reclamou da baixa participação feminina na política. Para a ministra, entre os obstáculos estão a divisão sexual do trabalho, que sobrecarrega a mulher na sociedade, e a resistência dos partidos, que sequer respeitam a legislação atual que prevê cotas mínimas para candidaturas femininas. A procuradora da Mulher no Senado, Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, defendeu uma reforma política que estabeleça cotas para a eleição, e não apenas para a candidatura de mulheres: 

(Vanessa Grazziotin) Daria um salto na nossa participação no parlamento. É uma reforma política que leve em consideração o voto em listas e que nessas listas partidárias seja intercalado homem, mulher, homem mulher, é assim que tem ocorrido no mundo, ou então uma reserva mesmo de vagas para mulheres. 

(Repórter) Segundo Vanessa Grazziotin, essa política de cotas valeria até que fosse alcançado um índice entre 30 e 40% de representação feminina nos parlamentos. Atualmente, a média de participação da mulher em câmaras de vereadores, assembleias legislativas e no Congresso Nacional não passa de 9%. O seminário contou ainda com a participação de deputadas federais e estaduais, vereadoras, secretárias da mulher e organizações sociais.
13/06/2013, 06h16 - ATUALIZADO EM 13/06/2013, 06h16
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