Senadores minimizam corte de R$28 bilhões do Orçamento
LOC: SENADORES MINIMIZAM DECISÃO DO GOVERNO DE CORTAR VINTE E OITO BILHÕES DE REAIS DO ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO.
LOC: O RELATOR DA PROPOSTA ARGUMENTOU QUE O CONTIGENCIAMENTO JÁ ERA ESPERADO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Apesar de não ter vetado nenhum artigo do Orçamento Geral da União de 2013 aprovado pelo Congresso Nacional, a equipe econômica anunciou um corte de R$ 28 bilhões. Segundo a decisão, diversos Ministérios tiveram seus recursos congelados. Apenas os investimentos e os programas sociais foram poupados dos ajustes feitos pelo governo. O relator do Orçamento, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, explicou que o contingenciamento foi necessário devido ao cenário da economia mundial. Ele destacou que os cortes deste ano foram menores do que aqueles realizados no ano passado, no valor de R$ 55 bilhões.
(Romero Jucá) Está dentro do que é previsto e do que é razoável. Todo ano, o governo tem que contingenciar para fazer o superávit primário alto. Portanto, esse contingenciamento é necessário para ir dosando o gasto. Isso não é corte, nem cancelamento de Orçamento. Isso é contingenciamento, ou seja, é bloqueio do Orçamento e será gasto a medida que a receita for se configurando.
(Repórter) O senador Álvaro Dias do PSDB do Paraná criticou a decisão da equipe econômica. Mas reiterou que o corte no Orçamento já era esperado.
(Alvaro Dias) É esperado exatamente porque há uma crise econômica. O crescimento é insuficiente, a desindustrialização promove queda de receita, as despesas aumentam e o governo não tem condições de cumprir compromissos de investimentos anunciados.
(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, defendeu a decisão da equipe econômica.
(Renan Calheiros) Acho que esses ajustes são necessários sim. É preciso fazer cortes. Nós fizemos cortes no Senado concretizamos economias várias, inclusive no custeio. E acho que é natural que o Executivo faça remanejamentos.
(Repórter) Segundo a equipe econômica, os R$ 28 bilhões contingenciados poderão ser liberados ao longo do ano dependendo da melhoria da economia mundial. A medida permitirá que o governo alcance a chamada meta de superávit primário de R$ 156 bilhões. Esses recursos ficam numa espécie de uma poupança do País, que é usada para o pagamento de juros da dívida.
LOC: O RELATOR DA PROPOSTA ARGUMENTOU QUE O CONTIGENCIAMENTO JÁ ERA ESPERADO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Apesar de não ter vetado nenhum artigo do Orçamento Geral da União de 2013 aprovado pelo Congresso Nacional, a equipe econômica anunciou um corte de R$ 28 bilhões. Segundo a decisão, diversos Ministérios tiveram seus recursos congelados. Apenas os investimentos e os programas sociais foram poupados dos ajustes feitos pelo governo. O relator do Orçamento, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, explicou que o contingenciamento foi necessário devido ao cenário da economia mundial. Ele destacou que os cortes deste ano foram menores do que aqueles realizados no ano passado, no valor de R$ 55 bilhões.
(Romero Jucá) Está dentro do que é previsto e do que é razoável. Todo ano, o governo tem que contingenciar para fazer o superávit primário alto. Portanto, esse contingenciamento é necessário para ir dosando o gasto. Isso não é corte, nem cancelamento de Orçamento. Isso é contingenciamento, ou seja, é bloqueio do Orçamento e será gasto a medida que a receita for se configurando.
(Repórter) O senador Álvaro Dias do PSDB do Paraná criticou a decisão da equipe econômica. Mas reiterou que o corte no Orçamento já era esperado.
(Alvaro Dias) É esperado exatamente porque há uma crise econômica. O crescimento é insuficiente, a desindustrialização promove queda de receita, as despesas aumentam e o governo não tem condições de cumprir compromissos de investimentos anunciados.
(Repórter) O presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, defendeu a decisão da equipe econômica.
(Renan Calheiros) Acho que esses ajustes são necessários sim. É preciso fazer cortes. Nós fizemos cortes no Senado concretizamos economias várias, inclusive no custeio. E acho que é natural que o Executivo faça remanejamentos.
(Repórter) Segundo a equipe econômica, os R$ 28 bilhões contingenciados poderão ser liberados ao longo do ano dependendo da melhoria da economia mundial. A medida permitirá que o governo alcance a chamada meta de superávit primário de R$ 156 bilhões. Esses recursos ficam numa espécie de uma poupança do País, que é usada para o pagamento de juros da dívida.
![](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/@@images/c27699d8-629a-4624-b1c7-2adaad48402e.jpeg)