Comissão vai discutir relatos de tortura contra indígenas durante Ditadura
LOC: A COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO VAI DISCUTIR OS RELATOS DE TORTURA CONTRA INDÍGENAS DURANTE O PERÍODO DA DITADURA.
LOC: O SENADOR RANDOLFE RODRIGUES FOI AO PLENÁRIO DA CASA PEDIR QUE AS DENÚNCIAS SEJAM ESCLARECIDAS E OS CULPADOS IDENTIFICADOS. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS:
(Repórter) Um relatório descoberto em abril no Museu do Índio no Rio de Janeiro mostra casos de tortura, envenenamento e assassinato de indígenas praticados durante a ditadura militar. Segundo o documento, as atrocidades, que incluem, ainda, trituração de tornozelos e inoculação de varíola em povoados isolados, foram praticadas por latifundiários e por funcionários do próprio Serviço de Proteção ao Índio, o SPI. Para o senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, as denúncias precisam ser analisadas pela Comissão Nacional da Verdade e também pela Subcomissão do Senado que trata do assunto, que é vinculada à Comissão de Direitos Humanos.
(Randolfe Rodrigues) Essas atrocidades necessitam ser esclarecidas. Os dados desse relatório envergonham o estado brasileiro. Horrores e torturas, de práticas de tortura contra crianças indígenas, extermínio de povos inteiros, denúncia de execuções sumárias, atuação de agentes do Estado brasileiro como cúmplices de latifundiários só mostram o nível de prática horrenda que ocorreu durante o período da ditadura.
(Repórter) O chamado Relatório Figueiredo tem mais de 7 mil páginas e foi escrito pelo procurador do Serviço de Proteção ao Índio, Jader Figueiredo, em 1968. Até o mês de abril, acreditava-se que o documento tinha sido queimado durante um incêndio no Ministério da Agricultura, mas 29 dos 30 volumes originais foram encontrados em perfeito estado. A primeira organização a ver o documento foi o grupo Tortura Nunca Mais. O senador Randolfe Rodrigues pretende convidar o vice presidente da organização, Marcelo Zelic, para falar sobre o assunto.
LOC: O SENADOR RANDOLFE RODRIGUES FOI AO PLENÁRIO DA CASA PEDIR QUE AS DENÚNCIAS SEJAM ESCLARECIDAS E OS CULPADOS IDENTIFICADOS. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS:
(Repórter) Um relatório descoberto em abril no Museu do Índio no Rio de Janeiro mostra casos de tortura, envenenamento e assassinato de indígenas praticados durante a ditadura militar. Segundo o documento, as atrocidades, que incluem, ainda, trituração de tornozelos e inoculação de varíola em povoados isolados, foram praticadas por latifundiários e por funcionários do próprio Serviço de Proteção ao Índio, o SPI. Para o senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, as denúncias precisam ser analisadas pela Comissão Nacional da Verdade e também pela Subcomissão do Senado que trata do assunto, que é vinculada à Comissão de Direitos Humanos.
(Randolfe Rodrigues) Essas atrocidades necessitam ser esclarecidas. Os dados desse relatório envergonham o estado brasileiro. Horrores e torturas, de práticas de tortura contra crianças indígenas, extermínio de povos inteiros, denúncia de execuções sumárias, atuação de agentes do Estado brasileiro como cúmplices de latifundiários só mostram o nível de prática horrenda que ocorreu durante o período da ditadura.
(Repórter) O chamado Relatório Figueiredo tem mais de 7 mil páginas e foi escrito pelo procurador do Serviço de Proteção ao Índio, Jader Figueiredo, em 1968. Até o mês de abril, acreditava-se que o documento tinha sido queimado durante um incêndio no Ministério da Agricultura, mas 29 dos 30 volumes originais foram encontrados em perfeito estado. A primeira organização a ver o documento foi o grupo Tortura Nunca Mais. O senador Randolfe Rodrigues pretende convidar o vice presidente da organização, Marcelo Zelic, para falar sobre o assunto.