Projeto da desaposentadoria deve continuar no Senado
LOC: O LÍDER DO GOVERNO VAI PEDIR QUE PROJETO QUE TRATA DA DESAPONTADORIA SEJA DISCUTIDO PELO PLENÁRIO.
LOC: A PROPOSTA DO SENADOR PAULO PAIM PERMITE A REVISÃO DO BENEFÍCIO DO INSS NOS CASOS DE QUEM VOLTA A TRABALHAR.
TÉC: Aprovado na semana passada pela Comissão de Assuntos Sociais, o projeto da desaposentadoria deveria seguir para a Câmara dos Deputados. Mas o líder do governo, senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, vai apresentar um recurso para ser votada em Plenário a proposta do senador Paulo Paim, do PT gaúcho, que permite ao aposentado retornar ao trabalho e pedir uma revisão do benefício quando se aposentar novamente. O líder do PT, senador Wellington Dias, do Piauí, citou impactos de R$ 70 bilhões nos cofres do INSS nos próximos anos, caso o Supremo Tribunal Federal atenda ao pedido de 24 mil aposentados que voltaram ao trabalho e solicitaram a revisão do benefício.
(Wellington) O que o governo pediu foi mais tempo. Retornando para as comissões, teremos tempo de analisar. O que estamos analisando é um ponto específico que diz respeito às contas da Previdência. O que o ministro quer é ter uma oportunidade de não ser surpreendido por uma medida que a desequilibrar as contas da Previdência.
REPÓRTER: Paulo Paim espera que o Plenário respeite a decisão da Comissão de Assuntos Sociais, onde o projeto foi aprovado por unanimidade. Ele contestou o argumento do déficit nas contas da Previdência ao citar a decisão do governo de não cobrar a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento de diversos setores da economia.
(Paim) O governo não terá gasto nenhum porque o cidadão vai contribuir para a Previdência e depois vai dizer baseado nas minhas contribuições faça o cálculo atualizado. Quem vai pagar a conta sou eu aposentado e pensionista. Eu que paguei. Não é o caso da desoneração da Folha em que o empregador deixa de pagar 20% e joga a conta para a sociedade. Esse ninguém critica. E vão chegar a R$ 100 bilhões as desonerações.
REPÓRTER: O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, defendeu que o projeto da desaposentadoria seja debatido pelo Plenário para que os aposentados conheçam a proposta, que não será vantajosa para todos os inativos. Ele também quer discutir os números citados pela Previdência. Hoje, apenas os servidores públicos podem pedir a desaposentadoria.
LOC: A PROPOSTA DO SENADOR PAULO PAIM PERMITE A REVISÃO DO BENEFÍCIO DO INSS NOS CASOS DE QUEM VOLTA A TRABALHAR.
TÉC: Aprovado na semana passada pela Comissão de Assuntos Sociais, o projeto da desaposentadoria deveria seguir para a Câmara dos Deputados. Mas o líder do governo, senador Eduardo Braga, do PMDB do Amazonas, vai apresentar um recurso para ser votada em Plenário a proposta do senador Paulo Paim, do PT gaúcho, que permite ao aposentado retornar ao trabalho e pedir uma revisão do benefício quando se aposentar novamente. O líder do PT, senador Wellington Dias, do Piauí, citou impactos de R$ 70 bilhões nos cofres do INSS nos próximos anos, caso o Supremo Tribunal Federal atenda ao pedido de 24 mil aposentados que voltaram ao trabalho e solicitaram a revisão do benefício.
(Wellington) O que o governo pediu foi mais tempo. Retornando para as comissões, teremos tempo de analisar. O que estamos analisando é um ponto específico que diz respeito às contas da Previdência. O que o ministro quer é ter uma oportunidade de não ser surpreendido por uma medida que a desequilibrar as contas da Previdência.
REPÓRTER: Paulo Paim espera que o Plenário respeite a decisão da Comissão de Assuntos Sociais, onde o projeto foi aprovado por unanimidade. Ele contestou o argumento do déficit nas contas da Previdência ao citar a decisão do governo de não cobrar a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento de diversos setores da economia.
(Paim) O governo não terá gasto nenhum porque o cidadão vai contribuir para a Previdência e depois vai dizer baseado nas minhas contribuições faça o cálculo atualizado. Quem vai pagar a conta sou eu aposentado e pensionista. Eu que paguei. Não é o caso da desoneração da Folha em que o empregador deixa de pagar 20% e joga a conta para a sociedade. Esse ninguém critica. E vão chegar a R$ 100 bilhões as desonerações.
REPÓRTER: O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, defendeu que o projeto da desaposentadoria seja debatido pelo Plenário para que os aposentados conheçam a proposta, que não será vantajosa para todos os inativos. Ele também quer discutir os números citados pela Previdência. Hoje, apenas os servidores públicos podem pedir a desaposentadoria.
