CAS aprova criação de fundo específico para pesquisa de doenças raras
LOC: UM FUNDO ESPECÍFICO PARA PESQUISA DE DOENÇAS RARAS ASSOCIADAS À POBREZA E DESPREZADAS PELA INDUSTRIA FARMACÊUTICA.
LOC: É O QUE DETERMINA PROPOSTA APROVADA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER, ANA BEATRIZ SANTOS:
TÉC: O Brasil está na lista dos países com alta concentração de casos de doenças conhecidas na medicina como negligenciadas. A denominação é usada para identificar moléstias provocadas por parasitas, geralmente comuns em populações de baixa renda. Entre elas, leishmaniose, doença de Chagas e elefantíase. Como a pessoa, muitas vezes, não tem condições de pagar por remédios ou vacinas, a indústria farmacêutica não dedica recursos para descobrir a cura ou medicamentos. O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que é médico, lembrou que o drama se agrava quando limita a capacidade produtiva dos pacientes.
(Paulo Davim) Também, muitas vezes, ela é limitante e impede o paciente para o trabalho e contribui para perpetuação e até mesmo para o agravamento da miséria nessas regiões de muita vulnerabilidade social.
(REPÓRTER) O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, propôs a criação de um fundo de pesquisa público para resolver a situação tanto para as doenças negligenciadas, quanto para aquelas listadas pela Organização Mundial de Saúde como raras, como a fenilcetonúria e a fibrose cística. A relatora da proposta, senadora Ana Amélia, do PP gaúcho, defendeu que a pesquisa seja contemplada por meio dos fundos setoriais da ciência e tecnologia, alteração já aprovada na Comissão de Ciência e Tecnologia.
(Ana Amélia) A melhor forma de viabilizar o fomento à pesquisa e ao desenvolvimento de métodos terapêuticos para as doenças raras e negligenciadas é por meio de programa de fomento à pesquisa em saúde: aproveita-se da estrutura existente; é mais viável essa forma e mais eficaz do que conceber um fundo inteiramente novo e independente com todas as limitações orçamentárias a que já estamos habituados.
(REPÓRTER) A matéria segue agora para análise da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
LOC: É O QUE DETERMINA PROPOSTA APROVADA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER, ANA BEATRIZ SANTOS:
TÉC: O Brasil está na lista dos países com alta concentração de casos de doenças conhecidas na medicina como negligenciadas. A denominação é usada para identificar moléstias provocadas por parasitas, geralmente comuns em populações de baixa renda. Entre elas, leishmaniose, doença de Chagas e elefantíase. Como a pessoa, muitas vezes, não tem condições de pagar por remédios ou vacinas, a indústria farmacêutica não dedica recursos para descobrir a cura ou medicamentos. O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que é médico, lembrou que o drama se agrava quando limita a capacidade produtiva dos pacientes.
(Paulo Davim) Também, muitas vezes, ela é limitante e impede o paciente para o trabalho e contribui para perpetuação e até mesmo para o agravamento da miséria nessas regiões de muita vulnerabilidade social.
(REPÓRTER) O senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, propôs a criação de um fundo de pesquisa público para resolver a situação tanto para as doenças negligenciadas, quanto para aquelas listadas pela Organização Mundial de Saúde como raras, como a fenilcetonúria e a fibrose cística. A relatora da proposta, senadora Ana Amélia, do PP gaúcho, defendeu que a pesquisa seja contemplada por meio dos fundos setoriais da ciência e tecnologia, alteração já aprovada na Comissão de Ciência e Tecnologia.
(Ana Amélia) A melhor forma de viabilizar o fomento à pesquisa e ao desenvolvimento de métodos terapêuticos para as doenças raras e negligenciadas é por meio de programa de fomento à pesquisa em saúde: aproveita-se da estrutura existente; é mais viável essa forma e mais eficaz do que conceber um fundo inteiramente novo e independente com todas as limitações orçamentárias a que já estamos habituados.
(REPÓRTER) A matéria segue agora para análise da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.
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