Copa e Olimpíadas devem criar no Brasil mais de 3 milhões de empregos
LOC: A COPA DO MUNDO E AS OLIMPÍADAS DEVEM CRIAR NO BRASIL MAIS DE TRÊS MILHÕES E MEIO DE EMPREGOS. O DADO FOI APRESENTADO HOJE PELO MINISTRO DO ESPORTE EM AUDIÊNCIA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO.
LOC: OS SENADORES QUESTIONAM, NO ENTANTO, O ANDAMENTO DAS OBRAS E O CUSTO QUE TERÃO PARA A POPULAÇÃO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(Repórter) O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse aos senadores da Comissão de Educação, Cultura e Esporte que os grandes eventos que o Brasil vai sediar - em especial a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 - são oportunidades para o País crescer. De acordo com o ministro, as projeções são de que as duas competições gerem três milhões e seiscentos mil empregos, mais que a população do Uruguai. Ele garantiu que todos os estádios ficarão prontos até dezembro. Três já foram entregues - Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte - e outros três ficarão prontos neste mês, segundo Aldo Rebelo: Recife, Brasília e Rio de Janeiro. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, questionou o andamento das obras e, assim como outros senadores, se preocupa com o futuro das instalações depois dos eventos.
(Ana Amélia) O senhor tem sido muito otimista em relação às obras. À exceção de Manaus, aparentemente estão as obras em situação de regularidade. Mas nós estamos ainda com algumas pendências de eventos que foram realizados, porque o grande argumento sobre uma Copa do Mundo é o legado que ela deixa para a população, porque é um investimento enorme.
(Repórter) Também sobre investimentos falou o senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná. Ele criticou os custos dos estádios, que considera superfaturados. Disse ainda que apesar de ser considerado um evento privado, a Copa do Mundo custa muito aos cofres públicos, investimento que deve chegar a 33 bilhões de reais.
(Alvaro Dias) Se nós compararmos os preços, ficaremos pasmos. E nós sabemos que essa celeridade que se exige agora para a conclusão das obras dificulta inclusive a própria fiscalização. Mas o tempo dirá. O tempo dirá qual é a herança que restará desta Copa do Mundo, qual o seu legado.
(Repórter) Aldo Rebelo respondeu que muitos dos investimentos citados são de interesse do povo brasileiro, como a ampliação da infraestrutura urbana e dos aeroportos, e que aconteceriam de qualquer forma.
(Aldo Rebelo) Eram obras previstas para serem realizadas independentemente da Copa do Mundo ser realizada no Brasil ou não. As vias de acesso, metrô, VLT, BRT, tudo isso estava previsto independentemente da Copa do Mundo.
(Repórter) Os senadores cobraram do ministro um esforço para que os estádios não fiquem ociosos após as competições, e disseram que muitas das instalações criadas para os jogos Panamericanos em 2011 estão sem uso.
LOC: OS SENADORES QUESTIONAM, NO ENTANTO, O ANDAMENTO DAS OBRAS E O CUSTO QUE TERÃO PARA A POPULAÇÃO. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(Repórter) O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse aos senadores da Comissão de Educação, Cultura e Esporte que os grandes eventos que o Brasil vai sediar - em especial a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 - são oportunidades para o País crescer. De acordo com o ministro, as projeções são de que as duas competições gerem três milhões e seiscentos mil empregos, mais que a população do Uruguai. Ele garantiu que todos os estádios ficarão prontos até dezembro. Três já foram entregues - Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte - e outros três ficarão prontos neste mês, segundo Aldo Rebelo: Recife, Brasília e Rio de Janeiro. A senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, questionou o andamento das obras e, assim como outros senadores, se preocupa com o futuro das instalações depois dos eventos.
(Ana Amélia) O senhor tem sido muito otimista em relação às obras. À exceção de Manaus, aparentemente estão as obras em situação de regularidade. Mas nós estamos ainda com algumas pendências de eventos que foram realizados, porque o grande argumento sobre uma Copa do Mundo é o legado que ela deixa para a população, porque é um investimento enorme.
(Repórter) Também sobre investimentos falou o senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná. Ele criticou os custos dos estádios, que considera superfaturados. Disse ainda que apesar de ser considerado um evento privado, a Copa do Mundo custa muito aos cofres públicos, investimento que deve chegar a 33 bilhões de reais.
(Alvaro Dias) Se nós compararmos os preços, ficaremos pasmos. E nós sabemos que essa celeridade que se exige agora para a conclusão das obras dificulta inclusive a própria fiscalização. Mas o tempo dirá. O tempo dirá qual é a herança que restará desta Copa do Mundo, qual o seu legado.
(Repórter) Aldo Rebelo respondeu que muitos dos investimentos citados são de interesse do povo brasileiro, como a ampliação da infraestrutura urbana e dos aeroportos, e que aconteceriam de qualquer forma.
(Aldo Rebelo) Eram obras previstas para serem realizadas independentemente da Copa do Mundo ser realizada no Brasil ou não. As vias de acesso, metrô, VLT, BRT, tudo isso estava previsto independentemente da Copa do Mundo.
(Repórter) Os senadores cobraram do ministro um esforço para que os estádios não fiquem ociosos após as competições, e disseram que muitas das instalações criadas para os jogos Panamericanos em 2011 estão sem uso.
