Novo Código pode tratar da internação compulsória de dependentes de drogas
LOC: O NOVO CÓDIGO PENAL PODE TRATAR DA INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA DE DEPENDENTES DE DROGAS.
LOC: SENADORES PEDIRAM A DISCUSSÃO DESSA FORMA DE TRATAMENTO NAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS QUE ACONTECEM NO PRIMEIRO SEMESTRE. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(Repórter) Apesar de o projeto de reforma do Código Penal não abordar a internação compulsória de dependentes químicos, esse tema deve ser incluído no cronograma de debates. Durante a definição do calendário de audiências públicas, parlamentares pediram para que a comissão trate, dentro da discussão sobre a política de drogas, da internação, que foi adotada por São Paulo e pelo Rio de Janeiro e vem causando polêmica. O senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, acredita que o tratamento involuntário é a única maneira de salvar vidas e de enfrentar um problema de saúde e de segurança pública, em especial no caso de viciados em crack.
(Ricardo Ferraço) Nós teríamos coragem de deixar ali os nossos filhos para, supostamente, não interferir no seu livre-arbítrio? Na maior parte do caso foi o crack que já usurpou, há muito, o livre-arbítrio desses usuários. A compulsão pela droga rouba a clareza de raciocínio. Rouba a capacidade de escolha. Rouba, enfim, qualquer vestígio residual, se é que existe, de dignidade humana.
(Repórter) O relator da comissão, senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, confirmou que pretende inserir o tema nas discussões.
(Pedro Taques) A questão da internação compulsória é um dos pontos que nós vamos debater na chamada política de drogas. Se você aumenta a pena daquele que pratica tráfico de drogas, você vai aumentar o número de presos. Por isso nós vamos debater a política de drogas e penas alternativas e atitudes administrativas como a internação compulsória, que é um tema que hoje desassossega a sociedade brasileira. Nós não podemos ter receio de debater.
(Repórter) A audiência sobre a política de drogas deve acontecer em junho e trazer, entre outros convidados, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e o médico Dráuzio Varela.
LOC: SENADORES PEDIRAM A DISCUSSÃO DESSA FORMA DE TRATAMENTO NAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS QUE ACONTECEM NO PRIMEIRO SEMESTRE. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(Repórter) Apesar de o projeto de reforma do Código Penal não abordar a internação compulsória de dependentes químicos, esse tema deve ser incluído no cronograma de debates. Durante a definição do calendário de audiências públicas, parlamentares pediram para que a comissão trate, dentro da discussão sobre a política de drogas, da internação, que foi adotada por São Paulo e pelo Rio de Janeiro e vem causando polêmica. O senador Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, acredita que o tratamento involuntário é a única maneira de salvar vidas e de enfrentar um problema de saúde e de segurança pública, em especial no caso de viciados em crack.
(Ricardo Ferraço) Nós teríamos coragem de deixar ali os nossos filhos para, supostamente, não interferir no seu livre-arbítrio? Na maior parte do caso foi o crack que já usurpou, há muito, o livre-arbítrio desses usuários. A compulsão pela droga rouba a clareza de raciocínio. Rouba a capacidade de escolha. Rouba, enfim, qualquer vestígio residual, se é que existe, de dignidade humana.
(Repórter) O relator da comissão, senador Pedro Taques, do PDT de Mato Grosso, confirmou que pretende inserir o tema nas discussões.
(Pedro Taques) A questão da internação compulsória é um dos pontos que nós vamos debater na chamada política de drogas. Se você aumenta a pena daquele que pratica tráfico de drogas, você vai aumentar o número de presos. Por isso nós vamos debater a política de drogas e penas alternativas e atitudes administrativas como a internação compulsória, que é um tema que hoje desassossega a sociedade brasileira. Nós não podemos ter receio de debater.
(Repórter) A audiência sobre a política de drogas deve acontecer em junho e trazer, entre outros convidados, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e o médico Dráuzio Varela.