Jorge Viana defende busca urgente de novas fontes de energia — Rádio Senado

Jorge Viana defende busca urgente de novas fontes de energia

LOC: O MINISTRO DE MINAS E ENERGIA, EDISON LOBÃO, DESCARTOU O RISCO DE RACIONAMENTO DE ENERGIA. O ANÚNCIO FOI FEITO NESTA QUARTA-FEIRA, DEPOIS DE UMA REUNIÃO DA CÚPULA DO SETOR ELÉTRICO. 

LOC: MAS PARA ISSO, AS USINAS TERMELÉTRICAS DEVERÃO GARANTIR O FORNECIMENTO E O PREÇO DA ENERGIA PARA OS BRASILEIROS.  

LOC: O SENADOR JORGE VIANA, DO PT DO ACRE, ALERTA PARA A NECESSIDADE DE SE LEVAR EM CONTA QUESTÕES AMBIENTAIS QUE ENVOLVEM O FUNCIONAMENTO DAS USINAS TERMÉLETRICAS. REPÓRTER NARA FERREIRA: 

TÉC: Em reunião na quarta-feira com as autoridades do setor de energia, o ministro Edison Lobão descartou o risco de racionamento e garantiu a redução de 20% na conta de luz, a partir de fevereiro. Mas com o baixo nível dos reservatórios de água nas hidrelétricas no País, as usinas termelétricas passam a ser essenciais para garantir o fornecimento de energia. Com menos chuvas nos últimos meses, as termelétricas estão ligadas desde outubro. O custo da energia proveniente das termelétricas é mais alto e o governo estuda uma forma de impedir que os consumidores paguem por esse custo adicional. As hidrelétricas correspondem a 75 por cento da matriz energética do País e as termelétricas servem para garantir o fornecimento especialmente nos períodos de seca. Mas essas usinas térmicas usam gás, carvão ou outros combustíveis mais poluentes. O impacto do uso das térmicas será estudado ao longo do ano, quando a Aneel calcula os reajustes de tarifa. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, destaca a necessidade urgente de buscar novas fontes de energia. Para ele, questões ambientais como as mudanças climáticas devem ser vistas com prioridade já no início de 2013. 

(JORGE VIANA) se tem um tema que temos que começar 2013 debatendo é esse tema que diz respeito a todo habitante do planeta...fazer uma discussão de uma nova economia, de baixo carbono, de alta inclusão social, uma economia sustentável... O mundo precisa de um novo padrão de produção e consumo, e o Brasil pode sim ser uma referência dessa nova economia. 

(REP) Jorge Viana participou, no início de dezembro passado, da décima oitava Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP-18, no Catar.
10/01/2013, 11h33 - ATUALIZADO EM 10/01/2013, 11h33
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