Ciro Nogueira quer que serviços bancários sejam considerados essenciais — Rádio Senado

Ciro Nogueira quer que serviços bancários sejam considerados essenciais

LOC: O SENADOR CIRO NOGUEIRA QUER QUE OS SERVIÇOS BANCÁRIOS SEJAM CONSIDERADOS ESSENCIAIS À POPULAÇÃO E, PORTANTO, NÃO POSSAM SER INTERROMPIDOS. 

LOC: A PROPOSTA, QUE JÁ PASSOU PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS, SERÁ ANALISADA AGORA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:  

TÉC: O projeto de Ciro Nogueira modifica a lei do direito de greve e inclui os serviços bancários, especialmente o atendimento ao público, como essenciais à população e, que, portanto, não podem ser interrompidos. Em setembro, durante os dez dias de paralisação da categoria, a única atividade mantida foi a compensação, considerada essencial. Para o senador do PP do Piauí, a greve nos bancos causa um enorme prejuízo à comunidade. 

(Ciro Nogueira) Hoje, a vida bancária, as transações comerciais para o país e para a população elas são fundamentais. Elas causam um transtorno muito grande à população quando ela se vê cerceada do seu direito de movimentar suas contas e esse projeto vem para tornar essencial esse serviço para que não haja uma paralisação total das transações financeiras da população. 

(REPÓRTER) A lei que regulamenta o direito de fazer greve é de 1989. De acordo com ela são considerados serviços essenciais o tratamento e abastecimento de água, assistência médica e hospitalar, a distribuição de medicamentos e alimentos, os serviços funerários, transporte coletivo, captação e tratamento de esgoto e lixo, telecomunicações, guarda, uso e controle de substâncias radioativas, processamento de dados ligados a serviços essenciais, controle de tráfego aéreo e a compensação bancária. A norma prevê ainda que, nesses casos, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores são obrigados a garantir, durante a paralisação, a prestação dos serviços. O projeto do senador Ciro Nogueira já foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Se for aprovado pela Comissão de Assuntos Sociais, segue direto para análise da Câmara dos Deputados.
01/10/2012, 01h16 - ATUALIZADO EM 01/10/2012, 01h16
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