Requião diz que oposição critica governo por virtudes e elogia por retrocessos
LOC: O SENADOR ROBERTO REQUIÃO, DO PMDB DO PARANÁ, AFIRMOU QUE A OPOSIÇÃO CRITICA O GOVERNO PELO QUE ELE TEM DE POSITIVO E O ELOGIA POR INICIATIVAS QUE, NA AVALIAÇÃO DELE, REPRESENTAM O RETROCESSO.
LOC: DURANTE DISCURSO EM PLENÁRIO, REQUIÃO AINDA DEFENDEU MUDANÇAS NA POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO E IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE METAS DE INTERESSE POPULAR. REPÓRTER PATRICIA NOVAES:
TÉC: O senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, afirmou que, a começar pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a oposição desanca o governo por suas virtudes, como os investimentos sociais, e faz elogios por iniciativas como as concessões na área de infra-estrutura e energia, que, na avaliação dele, representam um retrocesso. Ele lembrou que não é um defensor intransigente do governo, mas que, mesmo sob uma política econômica fundamentalmente neoliberal, são inegáveis os avanços sociais do governo Lula. Mesmo assim, para o senador Requião, enquanto o Brasil não mudar a natureza de sua política econômica, nada vai mudar substancialmente no País.
(Requião) As circunstâncias, as peculiaridades conjunturais permitiram que o governo do presidente Lula tornasse menos sofrida a vida de parte dos brasileiros mais pobres e secularmente excluídos. No entanto, se não mudarmos a natureza, a qualidade predominante da política econômica, construindo um programa de desenvolvimento que tenha como meta os interesses populares e nacionais, que tenha como medida principalmente os trabalhadores e empresários brasileiros, tudo o que se avançou dissolver-se-á com a rapidez da água sobre o açúcar.
(REPÓRTER) Requião disse ainda que a presidente Dilma Roussef está tomando medidas corajosas, como a redução dos juros, o aumento de impostos de importação de uma série de produtos e a integração da Venezuela ao Mercosul. Para ele, o País só vai se desenvolver realmente com um programa estratégico nacional, com objetivos claros e táticas bem definidas. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, também criticou o modelo econômico das grandes economias mundiais que, na avaliação dele, fracassou. Para Jorge Viana, essa é uma oportunidade que o Mundo tem de começar uma nova fase.
LOC: DURANTE DISCURSO EM PLENÁRIO, REQUIÃO AINDA DEFENDEU MUDANÇAS NA POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO E IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMAS DE METAS DE INTERESSE POPULAR. REPÓRTER PATRICIA NOVAES:
TÉC: O senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, afirmou que, a começar pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a oposição desanca o governo por suas virtudes, como os investimentos sociais, e faz elogios por iniciativas como as concessões na área de infra-estrutura e energia, que, na avaliação dele, representam um retrocesso. Ele lembrou que não é um defensor intransigente do governo, mas que, mesmo sob uma política econômica fundamentalmente neoliberal, são inegáveis os avanços sociais do governo Lula. Mesmo assim, para o senador Requião, enquanto o Brasil não mudar a natureza de sua política econômica, nada vai mudar substancialmente no País.
(Requião) As circunstâncias, as peculiaridades conjunturais permitiram que o governo do presidente Lula tornasse menos sofrida a vida de parte dos brasileiros mais pobres e secularmente excluídos. No entanto, se não mudarmos a natureza, a qualidade predominante da política econômica, construindo um programa de desenvolvimento que tenha como meta os interesses populares e nacionais, que tenha como medida principalmente os trabalhadores e empresários brasileiros, tudo o que se avançou dissolver-se-á com a rapidez da água sobre o açúcar.
(REPÓRTER) Requião disse ainda que a presidente Dilma Roussef está tomando medidas corajosas, como a redução dos juros, o aumento de impostos de importação de uma série de produtos e a integração da Venezuela ao Mercosul. Para ele, o País só vai se desenvolver realmente com um programa estratégico nacional, com objetivos claros e táticas bem definidas. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, também criticou o modelo econômico das grandes economias mundiais que, na avaliação dele, fracassou. Para Jorge Viana, essa é uma oportunidade que o Mundo tem de começar uma nova fase.
