CPI remarca depoimento do deputado Carlos Leréia
LOC: A PEDIDO, A CPI MISTA DO CACHOEIRA REMARCA DEPOIMENTO DO DEPUTADO CARLOS LERÉIA, ACUSADO DE ENVOLVIMENTO COM O CONTRAVENTOR.
LOC: SENADOR DEFENDE A QUEBRA DE SIGILO DE EMPRESAS DE FACHADA QUE RECEBERAM DINHEIRO DA CONSTRUTORA DELTA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Apesar de ter pedido, o deputado Carlos Leréia, do PSDB de Goiás, faltou ao depoimento à CPI. Segundo a Polícia Federal, Leréia, que admitiu ser amigo do contraventor Carlos Ramos, atuou como informante do grupo. O deputado alegou compromissos inadiáveis e deverá ser ouvido em outubro. O segundo depoente, André Teixeira, acabou dispensado após apresentar um habeas corpus. Ele foi motorista do ex-diretor da construtora Delta Centro-Oeste, Cláudio Abreu. De acordo com a PF, André seria laranja ou integrante do grupo de Cachoeira. O relator da CPI, deputado Odair Cunha, do PT mineiro, considerou estranha a ausência do deputado tucano, já que o próprio parlamentar pediu para ser ouvido. Por isso, defende que a CPI tenha como foco os documentos já em posse da Comissão.
(Odair) Temos aqui um claro código de silêncio da organização criminosa. Infelizmente, precisamos trabalhar com essa realidade e criarmos alternativas para chegarmos à verdade dos fatos que envolvem a organização criminosa criada por Cachoeira.
REP: O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, destacou que o silêncio do motorista mostra que a organização de Cachoeira se valeu de laranjas. Ele pediu a votação da quebra dos sigilos bancário e fiscal de 12 empresas de fachada ligadas ao bicheiro que receberam repasses da Delta.
(A.Dias) Computamos valores que ultrapassam R$ 421 milhões repassados pela empresa Delta para 18 empresas laranjas. E boa parte desses recursos sacados na boca do caixa em espécie, na linha do que ocorreu com o mensalão. Isso é essencial para que o relatório final da CPI possa mostrar uma fotografia real do esquema Cachoeira.
REP: Ainda na reunião, o deputado Onyx Lorenzoni, do Rio Grande do Sul, comunicou que o Democratas vai entrar com queixa-crime contra o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes por corrupção, improbidade administrativa, entre outros crimes. Em depoimento à CPI, Luiz Pagot revelou que pediu a empreiteiras com contratos com o DNIT que fizessem doação de campanha para o PT.
LOC: SENADOR DEFENDE A QUEBRA DE SIGILO DE EMPRESAS DE FACHADA QUE RECEBERAM DINHEIRO DA CONSTRUTORA DELTA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Apesar de ter pedido, o deputado Carlos Leréia, do PSDB de Goiás, faltou ao depoimento à CPI. Segundo a Polícia Federal, Leréia, que admitiu ser amigo do contraventor Carlos Ramos, atuou como informante do grupo. O deputado alegou compromissos inadiáveis e deverá ser ouvido em outubro. O segundo depoente, André Teixeira, acabou dispensado após apresentar um habeas corpus. Ele foi motorista do ex-diretor da construtora Delta Centro-Oeste, Cláudio Abreu. De acordo com a PF, André seria laranja ou integrante do grupo de Cachoeira. O relator da CPI, deputado Odair Cunha, do PT mineiro, considerou estranha a ausência do deputado tucano, já que o próprio parlamentar pediu para ser ouvido. Por isso, defende que a CPI tenha como foco os documentos já em posse da Comissão.
(Odair) Temos aqui um claro código de silêncio da organização criminosa. Infelizmente, precisamos trabalhar com essa realidade e criarmos alternativas para chegarmos à verdade dos fatos que envolvem a organização criminosa criada por Cachoeira.
REP: O senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, destacou que o silêncio do motorista mostra que a organização de Cachoeira se valeu de laranjas. Ele pediu a votação da quebra dos sigilos bancário e fiscal de 12 empresas de fachada ligadas ao bicheiro que receberam repasses da Delta.
(A.Dias) Computamos valores que ultrapassam R$ 421 milhões repassados pela empresa Delta para 18 empresas laranjas. E boa parte desses recursos sacados na boca do caixa em espécie, na linha do que ocorreu com o mensalão. Isso é essencial para que o relatório final da CPI possa mostrar uma fotografia real do esquema Cachoeira.
REP: Ainda na reunião, o deputado Onyx Lorenzoni, do Rio Grande do Sul, comunicou que o Democratas vai entrar com queixa-crime contra o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes por corrupção, improbidade administrativa, entre outros crimes. Em depoimento à CPI, Luiz Pagot revelou que pediu a empreiteiras com contratos com o DNIT que fizessem doação de campanha para o PT.