Empresas podem receber incentivos para ajudar na recuperação de viciados
LOC: EMPRESAS PODEM RECEBER INCENTIVOS FISCAIS PARA AJUDAR NA RECUPERAÇÃO DE VICIADOS EM CRACK.
LOC: É O QUE PREVÊ PROPOSTA EM ANÁLISE NO SENADO, QUE VAI PASSAR PELAS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO, DE ASSUNTOS SOCIAIS E DE ASSUNTOS ECONÔMICOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(REPÓRTER) Para recuperar completamente uma pessoa viciada em drogas, em especial o crack, é preciso combinar o tratamento com medidas de reinserção social. É o que defende o senador Gim Argello, do PTB do Distrito Federal, que quer a ajuda das empresas nesse sentido. Para isso, ele apresentou proposta que prevê incentivos fiscais para empregadores que investirem na profissionalização de menores em tratamento em abrigos e casas de reabilitação. As empresas poderão deduzir, até o limite de 5% do imposto de renda devido, o dinheiro gasto em programas de capacitação desses jovens. Para se tornarem aptos os programas precisarão ter duração mínima de três meses e máxima de um ano e meio, carga horária de 12 a 20 horas semanais compatíveis com o horário escolar daqueles que estudam, acompanhamento e orientação por profissional credenciado, avaliações periódicas e remuneração equivalente ao salário mínimo. E caso o jovem seja contratado após o treinamento, a empresa fica isenta de pagar INSS sobre seu salário por até um ano. Para Gim Argello, criar essas facilidades é a única forma de engajar o empresariado na recuperação dos jovens que tentam se livrar das drogas.
(Gim Argello) Que empresa que você conhece que gosta de contratar alguém que já se envolveu com isso? Ninguém quer contratar. O governo federal conseguiu tratar no ano passado 3 mil e 100 dependentes de crack. Só que sabe qual o número que tem de viciados de crack no País hoje? Dois milhões. Dois milhões e crescendo. Então nós temos que combater esse mal com projetos desse nível. Temos que incentivar. Agora, como é que você incentiva? Deduzindo do imposto de renda, pras pessoas poderem preparar, investir em capacitação para a gente tirar esses jovens dessas dificuldades.
(REPÓRTER) A empresa que não tiver condições de criar seu próprio programa de capacitação poderá usar as escolas do Serviço Nacional de Aprendizagem, arcando com todas as despesas, como matrícula, mensalidades, transporte e material didático. Caso o beneficiado não tenha, no entanto, frequência de pelo menos 75% ou seja reprovado, será desligado do programa e impedido por seis meses de participar de outro. Para se inscrever, o jovem vai precisar da liberação da autoridade tutelar e do dirigente da entidade onde estiver internado.
LOC: É O QUE PREVÊ PROPOSTA EM ANÁLISE NO SENADO, QUE VAI PASSAR PELAS COMISSÕES DE EDUCAÇÃO, DE ASSUNTOS SOCIAIS E DE ASSUNTOS ECONÔMICOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
(REPÓRTER) Para recuperar completamente uma pessoa viciada em drogas, em especial o crack, é preciso combinar o tratamento com medidas de reinserção social. É o que defende o senador Gim Argello, do PTB do Distrito Federal, que quer a ajuda das empresas nesse sentido. Para isso, ele apresentou proposta que prevê incentivos fiscais para empregadores que investirem na profissionalização de menores em tratamento em abrigos e casas de reabilitação. As empresas poderão deduzir, até o limite de 5% do imposto de renda devido, o dinheiro gasto em programas de capacitação desses jovens. Para se tornarem aptos os programas precisarão ter duração mínima de três meses e máxima de um ano e meio, carga horária de 12 a 20 horas semanais compatíveis com o horário escolar daqueles que estudam, acompanhamento e orientação por profissional credenciado, avaliações periódicas e remuneração equivalente ao salário mínimo. E caso o jovem seja contratado após o treinamento, a empresa fica isenta de pagar INSS sobre seu salário por até um ano. Para Gim Argello, criar essas facilidades é a única forma de engajar o empresariado na recuperação dos jovens que tentam se livrar das drogas.
(Gim Argello) Que empresa que você conhece que gosta de contratar alguém que já se envolveu com isso? Ninguém quer contratar. O governo federal conseguiu tratar no ano passado 3 mil e 100 dependentes de crack. Só que sabe qual o número que tem de viciados de crack no País hoje? Dois milhões. Dois milhões e crescendo. Então nós temos que combater esse mal com projetos desse nível. Temos que incentivar. Agora, como é que você incentiva? Deduzindo do imposto de renda, pras pessoas poderem preparar, investir em capacitação para a gente tirar esses jovens dessas dificuldades.
(REPÓRTER) A empresa que não tiver condições de criar seu próprio programa de capacitação poderá usar as escolas do Serviço Nacional de Aprendizagem, arcando com todas as despesas, como matrícula, mensalidades, transporte e material didático. Caso o beneficiado não tenha, no entanto, frequência de pelo menos 75% ou seja reprovado, será desligado do programa e impedido por seis meses de participar de outro. Para se inscrever, o jovem vai precisar da liberação da autoridade tutelar e do dirigente da entidade onde estiver internado.
