Senadores querem aprofundar investigações nos contratos da Delta
LOC: SENADORES DA CPI MISTA DO CACHOEIRA DEFENDEM APROFUNDAMENTO DAS INVESTIGAÇÕES NOS CONTRATOS DA EMPRESA DELTA.
LOC: EM DEPOIMENTO, EMPRESÁRIA REVELA QUE TEVE O NOME USADO PARA A ABERTURA DE EMPRESAS LARANJA, UTILIZADAS NO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DO CONTRAVENTOR CARLOS RAMOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Sem habeas corpus e sem advogado, Roseli Pantoja revelou à CPI Mista do Cachoeira que não é a dona de seis empresas, incluindo a construtora Alberto & Pantoja, que recebeu mais de R$ 6,5 milhões em contratos, que segundo a Polícia Federal, foram usados no esquema de corrupção do contraventor Carlos Ramos. Roseli Pantoja acredita que teve o nome envolvido no esquema do bicheiro depois que assinou uma procuração para o ex-marido, Gilmar Morais, que é contador. Ela garantiu que não conhece o contraventor Carlos Ramos e nenhum outro integrante do grupo de Cachoeira. Por ter comparecido à CPI e respondido a todas às perguntas, Roseli Pantoja recebeu a solidariedade dos integrantes da Comissão, que sugeriram proteção policial para ela. O senador Pedro Taques do PDT de Mato Grosso, avalia que o depoimento de Roseli reforça a necessidade de a CPI focar as investigações na Delta Construtora.
(Pedro Taques) Uma empresa que recebe R$ 5 bilhões do governo federal e deposita na conta de empresas que não existem, isso mostra que a Delta tem grandes relações umbilicais com a organização criminosa. Se vivêssemos em um país sério, o dono da Delta já estaria preso.
(Repórter) O senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá explicou como a Delta atuou no esquema de Cachoeira.
(Randolfe Rodrigues) O dinheiro vem de contratos públicos, sejam do governo federal ou dos governos estaduais. A empreiteira recebe numa conta pública, transfere para suas contas em bancos privados, monta empresas laranjas por estado e região. Em cada estado ou região tem um operador de campanha. Daí o dinheiro vai para irrigar financiamento de campanha e a participação societária dos sócios da corrupção.
(Repórter) O senador Alvaro Dias do PSDB do Paraná defendeu a quebra dos sigilos de todas as empresas usadas por Cachoeira no esquema.
(AlvaroDias) Precisamos aprovar rapidamente os requerimentos que quebram os sigilos das empresas laranjas. Algumas delas ainda não tiveram os sigilos quebrados. São 16 empresas laranjas do esquema Cachoeira ligadas à Delta. Essa é a investigação que vale agora.
(Repórter) Já o relator da CPI, deputado Odair Cunha, do PT mineiro, declarou que as investigações estão voltadas para os contratos da Delta Centro-Oeste. Mas não descartou avançar para os negócios feitos com o governo federal.
(Odair Cunha) Estamos investigando tudo que a Delta serviu para a organização do Sr. Carlos Cachoeira. Todas as movimentações suspeitas da Delta serão consideradas em nosso relatório. Se vamos conseguir ir a todas as empresas usadas no laranjal da Delta é uma questão que só o tempo vai dizer.
(Repórter) O depoimento do dono da Delta, Fernando Cavendish, está marcado para o dia 29 de agosto. Ainda nessa quarta-feira, o ex-presidente do DETRAN de Goiás, Edivaldo de Paula, e o ex-segurança do ex-senador Demóstenes Torres, Hillner Braga, apresentaram habeas corpus enão responderem a nenhuma pergunta.
LOC: EM DEPOIMENTO, EMPRESÁRIA REVELA QUE TEVE O NOME USADO PARA A ABERTURA DE EMPRESAS LARANJA, UTILIZADAS NO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO DO CONTRAVENTOR CARLOS RAMOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) Sem habeas corpus e sem advogado, Roseli Pantoja revelou à CPI Mista do Cachoeira que não é a dona de seis empresas, incluindo a construtora Alberto & Pantoja, que recebeu mais de R$ 6,5 milhões em contratos, que segundo a Polícia Federal, foram usados no esquema de corrupção do contraventor Carlos Ramos. Roseli Pantoja acredita que teve o nome envolvido no esquema do bicheiro depois que assinou uma procuração para o ex-marido, Gilmar Morais, que é contador. Ela garantiu que não conhece o contraventor Carlos Ramos e nenhum outro integrante do grupo de Cachoeira. Por ter comparecido à CPI e respondido a todas às perguntas, Roseli Pantoja recebeu a solidariedade dos integrantes da Comissão, que sugeriram proteção policial para ela. O senador Pedro Taques do PDT de Mato Grosso, avalia que o depoimento de Roseli reforça a necessidade de a CPI focar as investigações na Delta Construtora.
(Pedro Taques) Uma empresa que recebe R$ 5 bilhões do governo federal e deposita na conta de empresas que não existem, isso mostra que a Delta tem grandes relações umbilicais com a organização criminosa. Se vivêssemos em um país sério, o dono da Delta já estaria preso.
(Repórter) O senador Randolfe Rodrigues do PSOL do Amapá explicou como a Delta atuou no esquema de Cachoeira.
(Randolfe Rodrigues) O dinheiro vem de contratos públicos, sejam do governo federal ou dos governos estaduais. A empreiteira recebe numa conta pública, transfere para suas contas em bancos privados, monta empresas laranjas por estado e região. Em cada estado ou região tem um operador de campanha. Daí o dinheiro vai para irrigar financiamento de campanha e a participação societária dos sócios da corrupção.
(Repórter) O senador Alvaro Dias do PSDB do Paraná defendeu a quebra dos sigilos de todas as empresas usadas por Cachoeira no esquema.
(AlvaroDias) Precisamos aprovar rapidamente os requerimentos que quebram os sigilos das empresas laranjas. Algumas delas ainda não tiveram os sigilos quebrados. São 16 empresas laranjas do esquema Cachoeira ligadas à Delta. Essa é a investigação que vale agora.
(Repórter) Já o relator da CPI, deputado Odair Cunha, do PT mineiro, declarou que as investigações estão voltadas para os contratos da Delta Centro-Oeste. Mas não descartou avançar para os negócios feitos com o governo federal.
(Odair Cunha) Estamos investigando tudo que a Delta serviu para a organização do Sr. Carlos Cachoeira. Todas as movimentações suspeitas da Delta serão consideradas em nosso relatório. Se vamos conseguir ir a todas as empresas usadas no laranjal da Delta é uma questão que só o tempo vai dizer.
(Repórter) O depoimento do dono da Delta, Fernando Cavendish, está marcado para o dia 29 de agosto. Ainda nessa quarta-feira, o ex-presidente do DETRAN de Goiás, Edivaldo de Paula, e o ex-segurança do ex-senador Demóstenes Torres, Hillner Braga, apresentaram habeas corpus enão responderem a nenhuma pergunta.
