Suplicy ainda acredita em saída pacífica para conflitos na Síria
LOC: A SITUAÇÃO NA SÍRIA SE AGRAVA E PREOCUPA A COMUNIDADE INTERNACIONAL. NOS ÚLTIMOS DIAS, MAIS DE CINCO MIL PESSOAS FUGIRAM DA VIOLÊNCIA EM BUSCA DE REFÚGIO NA JORDÂNIA.
LOC: O SENADOR EDUARDO SUPLICY, DO PT DE SÃO PAULO, ACREDITA QUE AINDA É POSSÍVEL O FINAL DOS CONFLITOS POR MEIO DE MEDIDAS PACÍFICAS E DEMOCRÁTICAS. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(REPÓRTER): Segundo informações de uma ONG jordaniana, a Associação do Livro Santo, mais de 140 mil refugiados sirios já estão na Jordânia, 36 mil deles estão registrados oficialmente pela ONU. Nos últimos dias, mais de cinco mil pessoas teriam cruzado a fronteira. A Jordânia construiu novos acampamentos para abrigar os refugiados, mas reforçou a segurança. A violência na Síria aumentou depois do atentado de 18 de julho que matou os principais chefes de segurança do presidente Al-Assad. Morreram o ministro da Defesa, o vice da pasta e cunhado de Assad, o chefe da segurança nacional, e o chefe do comando de crise criado para combater a rebelião. O governo nomeou o general Ali Mamluk como novo ministro de segurança nacional. E o Conselho Nacional Sírio rejeitou a proposta de um governo de união presidido por um membro do regime atual. Na segunda-feira, os países da Liga Árabe, reunidos em Doha, pediram que o presidente Al-Assad renuncie em troca de uma saída segura para ele e sua família. Mas a oferta foi rejeitada imediatamente. Esta foi a segunda tentativa frustrada este ano da Liga Árabe de conseguir um governo de união nacional naquele país. Para o senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, que é membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado, a situação na Síria é cada vez mais preocupante. Ele destacou a solidariedade que sempre marcou as relações entre brasileiros e sírios
(EDUARDO SUPLICY) expressar o anseio que acredito seja de todos os brasileiros para que a situação na síria que se prolonga há muito possa ser resolvida por meios pacíficos e democráticos... gostaria de ressaltar a solidariedade de nós brasileiros ao povo da Síria que quer e muito que ali a normalidade democrática possa estar logo em vigência.
(REPÓRTER) No início deste mês, a Comissão de Relações Exteriores aprovou voto de solidariedade ao jornalista brasileiro Klester Cavalcanti, que foi preso em maio ao cobrir o conflito na Síria e solto depois de alguns dias.
LOC: O SENADOR EDUARDO SUPLICY, DO PT DE SÃO PAULO, ACREDITA QUE AINDA É POSSÍVEL O FINAL DOS CONFLITOS POR MEIO DE MEDIDAS PACÍFICAS E DEMOCRÁTICAS. REPÓRTER NARA FERREIRA:
(REPÓRTER): Segundo informações de uma ONG jordaniana, a Associação do Livro Santo, mais de 140 mil refugiados sirios já estão na Jordânia, 36 mil deles estão registrados oficialmente pela ONU. Nos últimos dias, mais de cinco mil pessoas teriam cruzado a fronteira. A Jordânia construiu novos acampamentos para abrigar os refugiados, mas reforçou a segurança. A violência na Síria aumentou depois do atentado de 18 de julho que matou os principais chefes de segurança do presidente Al-Assad. Morreram o ministro da Defesa, o vice da pasta e cunhado de Assad, o chefe da segurança nacional, e o chefe do comando de crise criado para combater a rebelião. O governo nomeou o general Ali Mamluk como novo ministro de segurança nacional. E o Conselho Nacional Sírio rejeitou a proposta de um governo de união presidido por um membro do regime atual. Na segunda-feira, os países da Liga Árabe, reunidos em Doha, pediram que o presidente Al-Assad renuncie em troca de uma saída segura para ele e sua família. Mas a oferta foi rejeitada imediatamente. Esta foi a segunda tentativa frustrada este ano da Liga Árabe de conseguir um governo de união nacional naquele país. Para o senador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo, que é membro da Comissão de Relações Exteriores do Senado, a situação na Síria é cada vez mais preocupante. Ele destacou a solidariedade que sempre marcou as relações entre brasileiros e sírios
(EDUARDO SUPLICY) expressar o anseio que acredito seja de todos os brasileiros para que a situação na síria que se prolonga há muito possa ser resolvida por meios pacíficos e democráticos... gostaria de ressaltar a solidariedade de nós brasileiros ao povo da Síria que quer e muito que ali a normalidade democrática possa estar logo em vigência.
(REPÓRTER) No início deste mês, a Comissão de Relações Exteriores aprovou voto de solidariedade ao jornalista brasileiro Klester Cavalcanti, que foi preso em maio ao cobrir o conflito na Síria e solto depois de alguns dias.
