CI debateu sobre ferrovias, concessões de aeroportos e centrais elétricas
LOC: FERROVIAS, PORTOS, INCENTIVOS PARA A INOVAÇÃO, CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ, CONCESSÕES DE AEROPORTOS E SABATINAS DE AUTORIDADES.
LOC: ESSES FORAM OS TEMAS DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS PROMOVIDAS PELA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA NESTE PRIMEIRO SEMESTRE. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) Em uma das audiências, representantes das empresas nacionais de informática pediram financiamento, mais acesso às compras governamentais, redução de impostos, segurança jurídica para contratações e estímulo por meio de novas políticas públicas. Já empresários do setor ferroviário falaram em um novo marco regulatório. O presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, Rodrigo Otaviano Vilaça, queixou-se da burocracia, por exemplo, nos assuntos referentes à antiga Rede Ferroviária Federal. Rodrigo reclamou que precisa consultar até nove instâncias antes de investir numa ferrovia.
(Rodrigo Otaviano) Eu tô falando de DNIT, ANTT, Ministério dos Transportes, Planejamento, AGU, Iphan, eu já fui na Fundação Palmares resolver problemas de ferrovia. São nove intervenientes.
(Repórter) No debate sobre as Centrais Elétricas do Pará, Celpa, os senadores da Comissão de Infraestrutura ouviram que a concessionária acumula dívidas de até dois bilhões de reais. O senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, defendeu uma solução rápida para a situação da Celpa, sob pena de contaminação de outras companhias do mesmo grupo.
(Delcídio do Amaral) Porque eu não tenho dúvida nenhuma, à medida que o tempo passa naturalmente, por mais que outras concessionárias operem e operem bem, isso vai contaminando, é o mesmo grupo. Acho que é urgente, essa audiência pública, ela vai naturalmente nos levar a uma ação forte junto ao governo para buscar uma solução estruturada para a Celpa.
(Repórter) A CI ainda discutiu no semestre o andamento das obras da Ferrovia Centro-Oeste e as concessões dos aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos. A comissão também realizou sabatinas com indicados para a Agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT. Um deles, Bernardo Figueiredo, acabou rejeitado depois no plenário do Senado. Em junho, a presidente da Comissão de Infraestrutura, Lúcia Vânia, entregou à Casa Civil da Presidência da República um relatório com observações feitas a partir das audiências públicas. O documento traz um diagnóstico dos principais problemas estruturais do Brasil. Além disso, o texto entregue à Casa Civil apresenta sugestões para alavancar o desenvolvimento do país. Uma das ideias é aprovar a proposta da senadora Kátia Abreu, do PSD do Tocantins, de facilitar o processo de concessão dos portos para a iniciativa privada ou mesmo a construção de portos particulares para o transporte de cargas de terceiros. Lúcia Vânia, senadora pelo PSDB de Goiás, disse que será formado um grupo de trabalho para cobrar ações do governo.
(Lúcia Vânia) A gente sempre estabelece um grupo de trabalho para manter essa interlocução com o governo. Na verdade a gente entende que a Comissão de Infraestrutura não pode ficar apenas nas audiências públicas, nos debates, nós temos que buscar alguns resultados.
(Repórter) A Comissão de Infraestrutura também pediu à Casa Civil o aumento dos investimentos nos aeroportos.
LOC: ESSES FORAM OS TEMAS DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS PROMOVIDAS PELA COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA NESTE PRIMEIRO SEMESTRE. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) Em uma das audiências, representantes das empresas nacionais de informática pediram financiamento, mais acesso às compras governamentais, redução de impostos, segurança jurídica para contratações e estímulo por meio de novas políticas públicas. Já empresários do setor ferroviário falaram em um novo marco regulatório. O presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, Rodrigo Otaviano Vilaça, queixou-se da burocracia, por exemplo, nos assuntos referentes à antiga Rede Ferroviária Federal. Rodrigo reclamou que precisa consultar até nove instâncias antes de investir numa ferrovia.
(Rodrigo Otaviano) Eu tô falando de DNIT, ANTT, Ministério dos Transportes, Planejamento, AGU, Iphan, eu já fui na Fundação Palmares resolver problemas de ferrovia. São nove intervenientes.
(Repórter) No debate sobre as Centrais Elétricas do Pará, Celpa, os senadores da Comissão de Infraestrutura ouviram que a concessionária acumula dívidas de até dois bilhões de reais. O senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, defendeu uma solução rápida para a situação da Celpa, sob pena de contaminação de outras companhias do mesmo grupo.
(Delcídio do Amaral) Porque eu não tenho dúvida nenhuma, à medida que o tempo passa naturalmente, por mais que outras concessionárias operem e operem bem, isso vai contaminando, é o mesmo grupo. Acho que é urgente, essa audiência pública, ela vai naturalmente nos levar a uma ação forte junto ao governo para buscar uma solução estruturada para a Celpa.
(Repórter) A CI ainda discutiu no semestre o andamento das obras da Ferrovia Centro-Oeste e as concessões dos aeroportos de Brasília, Campinas e Guarulhos. A comissão também realizou sabatinas com indicados para a Agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT. Um deles, Bernardo Figueiredo, acabou rejeitado depois no plenário do Senado. Em junho, a presidente da Comissão de Infraestrutura, Lúcia Vânia, entregou à Casa Civil da Presidência da República um relatório com observações feitas a partir das audiências públicas. O documento traz um diagnóstico dos principais problemas estruturais do Brasil. Além disso, o texto entregue à Casa Civil apresenta sugestões para alavancar o desenvolvimento do país. Uma das ideias é aprovar a proposta da senadora Kátia Abreu, do PSD do Tocantins, de facilitar o processo de concessão dos portos para a iniciativa privada ou mesmo a construção de portos particulares para o transporte de cargas de terceiros. Lúcia Vânia, senadora pelo PSDB de Goiás, disse que será formado um grupo de trabalho para cobrar ações do governo.
(Lúcia Vânia) A gente sempre estabelece um grupo de trabalho para manter essa interlocução com o governo. Na verdade a gente entende que a Comissão de Infraestrutura não pode ficar apenas nas audiências públicas, nos debates, nós temos que buscar alguns resultados.
(Repórter) A Comissão de Infraestrutura também pediu à Casa Civil o aumento dos investimentos nos aeroportos.
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