Acidente com avião da TAM completa 5 anos
LOC: O ACIDENTE COM O AVIÃO DA TAM QUE MATOU 199 PESSOAS EM SÃO PAULO COMPLETA CINCO ANOS NESTA TERÇA-FEIRA.
LOC: O SENADOR JOSÉ AGRIPINO, AUTOR DO REQUERIMENTO QUE CRIOU A CPI DO APAGÃO AÉREO EM 2007, DISSE QUE, DE LÁ PARA CÁ, POUCA COISA FOI FEITA PARA RESOLVER OS PROBLEMAS NO SETOR. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
TÉC: No final da tarde do dia 17 de julho de 2007, um Airbus 320 que vinha de Porto Alegre não conseguiu parar na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e se chocou contra um prédio da companhia aérea, explodindo e matando as 199 pessoas que estavam a bordo. A análise da caixa-preta revelou que os pilotos pousaram com um manete do avião em posição errada, o que manteve a aceleração em um dos motores. Na época funcionava no Senado a CPI do Apagão Aéreo. A criação da comissão foi ideia do senador José Agripino, do Democratas do Rio Grande do Norte. Além da falha humana, contribuíram para o acidente com o avião da TAM as condições da pista e a falta de uma área de escape no Aeroporto de Congonhas. Para Agripino, novos acidentes só ocorreram no País por pura sorte.
(Agripino) Eu acho que a sorte nos ajudou ao longo desse tempo porque se não houve obras de ampliação de aeroporto, ou de construção, ou de atingimento de objetivos, melhorias no que diz respeito a segurança de pista essas é que não ocorreram mesmo, pelo menos não é do conhecimento de ninguém que tenha havido isso para melhorar a segurança das pistas.
(REP) José Agripino também lamentou a demora do governo em resolver os problemas dos aeroportos apontados em 2007 pela CPI do Apagão Aéreo.
(Agripino) - o que acontece hoje é que os aeroportos continuam superlotados, o atendimento é precário porque só agora, há menos de um ano atrás, adotou o primeiro modelo de privatização ou concessão no aeroporto em natal e só agora recentemente começa, timidamente, a anunciar que aeroportos de São Paulo e etc serão também privatizado.
(REP) O processo criminal pelo acidente da TAM corre em primeira instância. São acusados Denise Abreu, ex-diretora da Anac, Agência Nacional de Aviação Civil; o ex-vice-presidente de Operações da TAM, Alberto Fajerman; e o ex-diretor de Segurança de vôo da TAM, Marco Aurélio.
LOC: O SENADOR JOSÉ AGRIPINO, AUTOR DO REQUERIMENTO QUE CRIOU A CPI DO APAGÃO AÉREO EM 2007, DISSE QUE, DE LÁ PARA CÁ, POUCA COISA FOI FEITA PARA RESOLVER OS PROBLEMAS NO SETOR. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
TÉC: No final da tarde do dia 17 de julho de 2007, um Airbus 320 que vinha de Porto Alegre não conseguiu parar na pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e se chocou contra um prédio da companhia aérea, explodindo e matando as 199 pessoas que estavam a bordo. A análise da caixa-preta revelou que os pilotos pousaram com um manete do avião em posição errada, o que manteve a aceleração em um dos motores. Na época funcionava no Senado a CPI do Apagão Aéreo. A criação da comissão foi ideia do senador José Agripino, do Democratas do Rio Grande do Norte. Além da falha humana, contribuíram para o acidente com o avião da TAM as condições da pista e a falta de uma área de escape no Aeroporto de Congonhas. Para Agripino, novos acidentes só ocorreram no País por pura sorte.
(Agripino) Eu acho que a sorte nos ajudou ao longo desse tempo porque se não houve obras de ampliação de aeroporto, ou de construção, ou de atingimento de objetivos, melhorias no que diz respeito a segurança de pista essas é que não ocorreram mesmo, pelo menos não é do conhecimento de ninguém que tenha havido isso para melhorar a segurança das pistas.
(REP) José Agripino também lamentou a demora do governo em resolver os problemas dos aeroportos apontados em 2007 pela CPI do Apagão Aéreo.
(Agripino) - o que acontece hoje é que os aeroportos continuam superlotados, o atendimento é precário porque só agora, há menos de um ano atrás, adotou o primeiro modelo de privatização ou concessão no aeroporto em natal e só agora recentemente começa, timidamente, a anunciar que aeroportos de São Paulo e etc serão também privatizado.
(REP) O processo criminal pelo acidente da TAM corre em primeira instância. São acusados Denise Abreu, ex-diretora da Anac, Agência Nacional de Aviação Civil; o ex-vice-presidente de Operações da TAM, Alberto Fajerman; e o ex-diretor de Segurança de vôo da TAM, Marco Aurélio.