CAS e CDH vão discutir suspensão da venda de 268 planos de saúde — Rádio Senado

CAS e CDH vão discutir suspensão da venda de 268 planos de saúde

LOC: AS COMISSÕES DE ASSUNTOS SOCIAIS E DE DIREITOS HUMANOS VÃO DISCUTIR EM AUDIÊNCIA PÚBLICA A DECISÃO ANUNCIADA PELO MINISTRO DA SAÚDE DE SUSPENDER A VENDA DE 268 PLANOS DE SAÚDE.
 
LOC: A MEDIDA QUE ENTRA EM VIGOR NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA ATINGE 37 OPERADORES, QUE NÃO CUMPRIRAM OS PRAZOS PREVISTOS PARA O AGENDAMENTO DE CONSULTAS E ATENDIMENTO MÉDICO. REPÓRTER GEORGE CARDIM. 

(Repórter) A Agência Nacional de Saúde Suplementar suspendeu a venda de 268 planos de saúde oferecidos por 37 operadoras. O motivo foi que as empresas não cumpriram os prazos estabelecidos pela ANS para o agendamento de consultas, exames e atendimentos médicos. Pelas regras da Agência, os planos têm no máximo 7 dias para atender consultas simples e até 21 dias para procedimentos de alta complexidade, como tomografia computadorizada e hemodiálise. Os planos privados e corporativos foram suspensos devido ao grande número de reclamações dos usuários. Esta foi a segunda avaliação da ANS sobre os serviços oferecidos pelos planos de saúde e as operadores suspensas foram consideradas inadequadas nas duas vezes. Para discutir o problema, as comissões de Assuntos Sociais e de Direitos Humanos vão se reunir com representantes do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Saúde e dos planos de saúde. O senador Paulo Davim, do PV do Rio Grande do Norte, que é médico, defendeu o debate e a decisão do governo para tentar proteger os milhões de brasileiros que têm planos de saúde. 

(Repórter) Segundo o Ministério da Saúde, as empresas envolvidas contam com cerca de três milhões e quinhentos mil usuários. No Brasil, cerca de 50 milhões de pessoas têm algum tipo de plano de saúde ou odontológico. A audiência pública ainda não tem data confirmada mas deve ser feita a partir de agosto, após o recesso parlamentar.
11/07/2012, 01h46 - ATUALIZADO EM 11/07/2012, 01h46
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