Fórum de mulheres defende maior participação feminina nas decisões da conferência — Rádio Senado

Fórum de mulheres defende maior participação feminina nas decisões da conferência

LOC: O FÓRUM DE MULHERES DEFENDEU UMA MAIOR PARTICIPAÇÃO FEMININA NAS DECISÕES DA RIO MAIS VINTE E DESTACOU QUE A VIOLÊNCIA CONTRA O SEGMENTO AINDA É UMA EPIDEMIA GLOBAL.
 
LOC: O GRUPO QUE REÚNE MULHERES DE MAIS DE 200 ORGANIZAÇÕES DE 40 PAÍSES DO MUNDO DEFENDE O EMPODERAMENTO COMO CONDIÇÃO PARA MUDANÇA. REPORTER LEILA HERÉDIA. 

(Repórter) As principais reivindicações das mulheres devem ser contempladas no documento final da rio mais vinte, como garantiu nesta terça-feira a diretora-executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, na abertura do fórum: "O futuro que as mulheres querem". Segundo ela, questões importantes como igualdade de gênero e empoderamento fazem parte do texto. Presente ao encontro, a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, afirmou que o segmento conquistará avanços.
 
(Eleonora Menecucci) Temos a convicção de que sairemos fortalecidas dessa conferência. E que os organismos governamentais de políticas para as mulheres, criados em sua maioria pós 92, farão a diferença na construção de um documento final e na sua implementação no âmbito de seus países.
 
(Repórter) As líderes ressaltaram, ainda, que os números são preocupantes. Hoje, uma mulher morre a cada dois minutos de complicações da gravidez e parto. Michelle Bachelet chamou atenção para a necessidade de ampliar a participação das mulheres na arena política, nos processos decisórios e na implementação de políticas públicas, como forma de promover mudanças. A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, concorda e destaca a importância de dar passos mais significativos também no Brasil, a exemplo do que ocorre na França, Argentina e Uruguai.

(Vanessa Grazziottin) Esses países vem adotando na política reformas significativas que têm levado à ampliação da participação da mulher de forma muitísssimo importante. E eu me refiro a mudanças nas leis eleitorais, no sentido de impor que a mulher possa ocupar mais rapidamente seus espaços.
 
(Repórter) Vanessa observa que a principal luta é pela aprovação da adoção do voto em lista com alternância entre homens e mulheres.

(Vanessa Grazziottin) Foi assim que países passaram de representação entre 8 e 9 por cento, que nós estamos, para 25%, 30%.
 
(Repórter) O fórum de mulheres vai aproveitar a conferência para promover uma cúpula de governantes e para divulgar resultados de um estudo mundial que traz recomendações para ampliar a participação das mulheres nos três pilares do desenvolvimento sustentável: econômico, social e ambiental.
19/06/2012, 01h02 - ATUALIZADO EM 19/06/2012, 01h02
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