Lei Maria da Penha quebrou paradigmas, aponta ministra
LOC: A LEI MARIA DA PENHA MUDOU UM PADRÃO NO BRASIL E TORNOU VISÍVEL A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.
LOC: A AFIRMAÇÃO É DA MINISTRA DA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES, ELEONORA MENECUCCI, QUE FOI OUVIDA NO SENADO PELA CPMI QUE TRATA DO TEMA. REPÓRTER PATRICIA NOVAES:
TÉC: Na audiência para avaliar o Pacto Nacional pelo enfrentamento da violência contra a mulher a Secretária de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menecucci afirmou que embora ainda existam muitos desafios pela frente o país avançou bastante no que diz respeito ao Combate à Violência Contra as Mulheres. Para ela, a Lei Maria da Penha tornou visível a questão e mudou um paradigma.
(Eleonora) O paradigma de que um homem, sujeito do patriarcado no nosso País, poderia e podia bater em mulher porque ele não ia para a cadeia, ele apenas distribuía uma cesta básica, esse paradigma foi quebrado, com a lei Maria da Penha.
(Patrícia) Mas a ministra lembrou que os recursos ainda são escassos e os indicadores sobre a violência doméstica são precários. A ministra também falou sobre o pequeno número de delegacias especializadas e da falta de treinamento de Policiais Civis e Militares no atendimento às mulheres em situação de violência.
(Eleonora) Eles não são capacitados e não são treinados nas delegacias comuns para atender as mulheres em situação de violência. Ao contrário, eles maltratam, humilham as mulheres e não credibilizam a denúncia delas.
(Patrícia) A CPMI também ouviu as gestoras nos estados do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. Lançado em agosto de 2007 pelo Presidente Lula, o Pacto é um acordo entre o governo federal, estados e municípios brasileiros para consolidar e integrar as políticas de combate à violência contra as mulheres. A relatora da CPMI, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo afirmou que a avaliação sobre o Pacto é essencial para o trabalho da CPMI.
(Ana Rita) Essa avaliação é muito importante para que possamos saber como está ..... o cumprimento do pacto assinado por todos os estados. Então essa avaliação para nós é essencial para subsidiar o nosso relatório no final dos trabalhos dessa comissão. (Patrícia) – Ana Rita tem até o mês de agosto para apresentar o relatório com o resultado dos trabalhos da CPMI. Ela acredita, no entanto, que esse prazo precisará ser prorrogado. Da Rádio Senado, Patrícia Novaes.
LOC: A LEI MARIA DA PENHA MUDOU UM PADRÃO NO BRASIL E TORNOU VISÍVEL A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES, AFIRMOU A SECRETÁRIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES, ELEONORA MENECUCCI.
LOC: ELA FOI OUVIDA PELA COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA QUE INVESTIGA A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL. TAMBÉM FORAM OUVIDAS AS GESTORAS ESTADUAIS DO PACTO NACIONAL PELO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.
LOC: A AFIRMAÇÃO É DA MINISTRA DA SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES, ELEONORA MENECUCCI, QUE FOI OUVIDA NO SENADO PELA CPMI QUE TRATA DO TEMA. REPÓRTER PATRICIA NOVAES:
TÉC: Na audiência para avaliar o Pacto Nacional pelo enfrentamento da violência contra a mulher a Secretária de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menecucci afirmou que embora ainda existam muitos desafios pela frente o país avançou bastante no que diz respeito ao Combate à Violência Contra as Mulheres. Para ela, a Lei Maria da Penha tornou visível a questão e mudou um paradigma.
(Eleonora) O paradigma de que um homem, sujeito do patriarcado no nosso País, poderia e podia bater em mulher porque ele não ia para a cadeia, ele apenas distribuía uma cesta básica, esse paradigma foi quebrado, com a lei Maria da Penha.
(Patrícia) Mas a ministra lembrou que os recursos ainda são escassos e os indicadores sobre a violência doméstica são precários. A ministra também falou sobre o pequeno número de delegacias especializadas e da falta de treinamento de Policiais Civis e Militares no atendimento às mulheres em situação de violência.
(Eleonora) Eles não são capacitados e não são treinados nas delegacias comuns para atender as mulheres em situação de violência. Ao contrário, eles maltratam, humilham as mulheres e não credibilizam a denúncia delas.
(Patrícia) A CPMI também ouviu as gestoras nos estados do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. Lançado em agosto de 2007 pelo Presidente Lula, o Pacto é um acordo entre o governo federal, estados e municípios brasileiros para consolidar e integrar as políticas de combate à violência contra as mulheres. A relatora da CPMI, senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo afirmou que a avaliação sobre o Pacto é essencial para o trabalho da CPMI.
(Ana Rita) Essa avaliação é muito importante para que possamos saber como está ..... o cumprimento do pacto assinado por todos os estados. Então essa avaliação para nós é essencial para subsidiar o nosso relatório no final dos trabalhos dessa comissão. (Patrícia) – Ana Rita tem até o mês de agosto para apresentar o relatório com o resultado dos trabalhos da CPMI. Ela acredita, no entanto, que esse prazo precisará ser prorrogado. Da Rádio Senado, Patrícia Novaes.
LOC: A LEI MARIA DA PENHA MUDOU UM PADRÃO NO BRASIL E TORNOU VISÍVEL A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES, AFIRMOU A SECRETÁRIA DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES, ELEONORA MENECUCCI.
LOC: ELA FOI OUVIDA PELA COMISSÃO PARLAMENTAR MISTA QUE INVESTIGA A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL. TAMBÉM FORAM OUVIDAS AS GESTORAS ESTADUAIS DO PACTO NACIONAL PELO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.
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