Dilma recebe prêmio e defende busca "obsessiva" pela igualdade de gênero
LOC: UMA SESSÃO SOLENE NO PLENÁRIO DO SENADO MARCOU NESTA TERÇA-FEIRA A ENTREGA DO DIPLOMA MULHER-CIDADÃ BERTHA LUTZ.
LOC: A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF, QUE FOI UMA DAS AGRACIADAS, DISSE QUE A IGUALDADE DE GÊNERO DEVE SER BUSCADA COM OBSESSÃO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Primeira brasileira eleita presidente da República, Dilma Rousseff veio ao Congresso para receber pessoalmente o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz. Ela foi uma das cinco homenageadas pela contribuição para ampliar os direitos das mulheres no Brasil. Em discurso no Plenário do Senado, Dilma Rousseff disse que a igualdade entre homens e mulheres deve ser uma obsessão.
(DILMA) O que nós queremos no Brasil é igualdade de oportunidades para todos os brasileirinhos e brasileirinhas que muitas vezes não têm acesso às mesmas condições. E eu acredito que igualdade de oportunidade, igualdade de condição, de gênero, de raça, de todos os tipos deve ser a obsessão deste país.
(REPÓRTER) O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, homenageou as cinco agraciadas com o Diploma Bertha Lutz. E disse a Dilma Rousseff que a eleição dela para a Presidência da República foi um marco histórico.
(SARNEY) Ao confiar o seu destino a vossas mãos, o Brasil tomou uma opção ousada. Sinalizou que é chegada a hora de as mulheres participarem de todas as atividades da vida do país em pé de igualdade.
(REPÓRTER) Já a presidente do Conselho Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, disse que as mulheres ainda têm um longo caminho a percorrer na luta pela igualdade com os homens.
(VANESSA) A senhora, presidenta Dilma, rompe barreiras, quebra tabus, e é isso que nós precisamos para fazer com que a mulher não receba 30 por cento menos que o homem, não ocupe somente 10 por cento das cadeiras do Parlamento. Não teremos uma sociedade melhor se não tivermos uma maior participação da mulher.
(REPÓRTER) Também receberam o Prêmio Bertha Lutz: Maria do Carmo Ribeiro, que foi mulher do líder comunista Luís Carlos Prestes; Eunice Michiles, primeira senadora do Brasil; Rosali Scalabrin, que lutou na Região Norte pela igualdade de gênero no meio rural; e Ana Alice da Costa, do Programa de Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres da Universidade Federal da Bahia.
LOC: A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF, QUE FOI UMA DAS AGRACIADAS, DISSE QUE A IGUALDADE DE GÊNERO DEVE SER BUSCADA COM OBSESSÃO. A REPORTAGEM É DE ADRIANO FARIA:
TÉC: Primeira brasileira eleita presidente da República, Dilma Rousseff veio ao Congresso para receber pessoalmente o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz. Ela foi uma das cinco homenageadas pela contribuição para ampliar os direitos das mulheres no Brasil. Em discurso no Plenário do Senado, Dilma Rousseff disse que a igualdade entre homens e mulheres deve ser uma obsessão.
(DILMA) O que nós queremos no Brasil é igualdade de oportunidades para todos os brasileirinhos e brasileirinhas que muitas vezes não têm acesso às mesmas condições. E eu acredito que igualdade de oportunidade, igualdade de condição, de gênero, de raça, de todos os tipos deve ser a obsessão deste país.
(REPÓRTER) O presidente do Senado, José Sarney, do PMDB do Amapá, homenageou as cinco agraciadas com o Diploma Bertha Lutz. E disse a Dilma Rousseff que a eleição dela para a Presidência da República foi um marco histórico.
(SARNEY) Ao confiar o seu destino a vossas mãos, o Brasil tomou uma opção ousada. Sinalizou que é chegada a hora de as mulheres participarem de todas as atividades da vida do país em pé de igualdade.
(REPÓRTER) Já a presidente do Conselho Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, disse que as mulheres ainda têm um longo caminho a percorrer na luta pela igualdade com os homens.
(VANESSA) A senhora, presidenta Dilma, rompe barreiras, quebra tabus, e é isso que nós precisamos para fazer com que a mulher não receba 30 por cento menos que o homem, não ocupe somente 10 por cento das cadeiras do Parlamento. Não teremos uma sociedade melhor se não tivermos uma maior participação da mulher.
(REPÓRTER) Também receberam o Prêmio Bertha Lutz: Maria do Carmo Ribeiro, que foi mulher do líder comunista Luís Carlos Prestes; Eunice Michiles, primeira senadora do Brasil; Rosali Scalabrin, que lutou na Região Norte pela igualdade de gênero no meio rural; e Ana Alice da Costa, do Programa de Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres da Universidade Federal da Bahia.
