Governo promoverá ações de conscientização contra obesidade infantil
LOC: UMA EM CADA TRÊS CRIANÇAS BRASILEIRAS DE ATÉ NOVE ANOS ESTÁ ACIMA DO PESO. E PARA AJUDAR A COMBATER A OBESIDADE INFANTIL, O GOVERNO FEDERAL VAI PROMOVER UMA AÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO EM PARCERIA COM AS PREFEITURAS.
LOC: UMA PROPOSTA JÁ APROVADA NO SENADO É MAIS DURA, E PROÍBE A VENDA DE ALIMENTOS POUCO SAUDÁVEIS NAS ESCOLAS. A REPORTAGEM É DE ROBERTO FRAGOSO.
(REPÓRTER) De acordo com o IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos está com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Na faixa de 10 a 19 anos, o índice de sobrepeso, que era de 3,7% em 1970, aumentou para 21,7% em 2009, praticamente uma a cada cinco crianças e adolescentes. Para ajudar a combater a obesidade infantil, o Governo Federal vai tornar o tema "Prevenção da obesidade na infância e na adolescência" o centro da primeira Semana de Mobilização da Saúde na Escola, que acontece em março. A ação vai envolver mais de 50 mil escolas nos dois mil e 500 municípios que aderiram ao Programa Saúde na Escola, e atingir um total de 11 milhões de alunos. A medida foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff em seu programa quinzenal de rádio.
(PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF) Um problema de saúde, se não for identificado, pode atrapalhar o rendimento escolar. Queremos, nessa semana, envolver também os pais para debater um problema que já afeta 1/5 da população infantil – a obesidade. Reduzindo a obesidade infantil, nós vamos prevenir outras doenças que podem ocorrer no futuro, como a hipertensão e a diabetes.
(REPÓRTER) Na mesma direção, o Senado aprovou, no ano passado, um projeto que torna a merenda escolar mais saudável. A proposta restringe a venda e a publicidade, nas escolas, de alimentos com alto teor de gordura, açúcar ou sal, e incentiva o consumo de frutas, legumes e verduras. Além disso, determina o monitoramento periódico da saúde dos alunos, com ênfase no perfil alimentar, como explicou a relatora, senadora Maria do Carmo Alves, do Democratas de Sergipe.
(SENADORA MARIA DO CARMO ALVES) É notória a franca comercialização, por cantinas e lanchonetes dentro das escolas, de alimentos pouco saudáveis, com teores elevados de gordura, de gordura trans, de açúcar e de sódio, além de bebidas de baixo teor nutricional. Nada mais adequado que inserir dentro das escolas a preocupação com a alimentação saudável, o que poderá promover a adoção de bons hábitos alimentares para além dos muros da própria escola.
(REPÓRTER) Os produtos deverão trazer selos de identificação verdes, amarelos ou vermelhos, em função do valor nutricional. Deverão ser levados em conta ainda os hábitos alimentares de cada região. A proposta depende da aprovação da Câmara dos Deputados e da sanção presidencial para virar lei.
LOC: UMA PROPOSTA JÁ APROVADA NO SENADO É MAIS DURA, E PROÍBE A VENDA DE ALIMENTOS POUCO SAUDÁVEIS NAS ESCOLAS. A REPORTAGEM É DE ROBERTO FRAGOSO.
(REPÓRTER) De acordo com o IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, uma em cada três crianças de 5 a 9 anos está com peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde. Na faixa de 10 a 19 anos, o índice de sobrepeso, que era de 3,7% em 1970, aumentou para 21,7% em 2009, praticamente uma a cada cinco crianças e adolescentes. Para ajudar a combater a obesidade infantil, o Governo Federal vai tornar o tema "Prevenção da obesidade na infância e na adolescência" o centro da primeira Semana de Mobilização da Saúde na Escola, que acontece em março. A ação vai envolver mais de 50 mil escolas nos dois mil e 500 municípios que aderiram ao Programa Saúde na Escola, e atingir um total de 11 milhões de alunos. A medida foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff em seu programa quinzenal de rádio.
(PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF) Um problema de saúde, se não for identificado, pode atrapalhar o rendimento escolar. Queremos, nessa semana, envolver também os pais para debater um problema que já afeta 1/5 da população infantil – a obesidade. Reduzindo a obesidade infantil, nós vamos prevenir outras doenças que podem ocorrer no futuro, como a hipertensão e a diabetes.
(REPÓRTER) Na mesma direção, o Senado aprovou, no ano passado, um projeto que torna a merenda escolar mais saudável. A proposta restringe a venda e a publicidade, nas escolas, de alimentos com alto teor de gordura, açúcar ou sal, e incentiva o consumo de frutas, legumes e verduras. Além disso, determina o monitoramento periódico da saúde dos alunos, com ênfase no perfil alimentar, como explicou a relatora, senadora Maria do Carmo Alves, do Democratas de Sergipe.
(SENADORA MARIA DO CARMO ALVES) É notória a franca comercialização, por cantinas e lanchonetes dentro das escolas, de alimentos pouco saudáveis, com teores elevados de gordura, de gordura trans, de açúcar e de sódio, além de bebidas de baixo teor nutricional. Nada mais adequado que inserir dentro das escolas a preocupação com a alimentação saudável, o que poderá promover a adoção de bons hábitos alimentares para além dos muros da própria escola.
(REPÓRTER) Os produtos deverão trazer selos de identificação verdes, amarelos ou vermelhos, em função do valor nutricional. Deverão ser levados em conta ainda os hábitos alimentares de cada região. A proposta depende da aprovação da Câmara dos Deputados e da sanção presidencial para virar lei.
