Pronatec deve qualificar mão de obra para garantir crescimento econômico
LOC: A FALTA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA PODE PREJUDICAR O CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA. A AVALIAÇÃO É FEITA POR EMPRESAS E ESPECIALISTAS, QUE DEFENDEM A MELHOR QUALIFICAÇÃO DO TRABALHADOR BRASILEIRO.
LOC: PARA TENTAR REVERTER ESSE QUADRO, O CONGRESSO NACIONAL APROVOU EM 2011 A CRIAÇÃO DO PRONATEC, O PROGRAMA NACIONAL DE ENSINO TÉCNICO E EMPREGO. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
TÉC: Pesquisas feitas por especialistas e consultorias internacionais em 2011 revelaram que a falta de mão de obra qualificada pode prejudicar o crescimento das empresas e da economia brasileira. Um levantamento de uma organização internacional de empresários mostra que o chamado “apagão da mão de obra” preocupa nove em cada dez executivos brasileiros. Cenário semelhante está no relatório sobre negócios internacionais de uma consultoria que ouviu 11 mil empresas em 39 países. Segundo o estudo, a pequena oferta de trabalhadores especializados é o fator que mais limita a capacidade de expansão dos negócios das empresas brasileiras. Outra pesquisa, de uma consultoria americana de recursos humanos, retrata que 14% dos empregadores brasileiros já buscam profissionais no exterior para ocupar as vagas disponíveis. Já a tese de doutorado do pesquisador Carlos Gomes, da Universidade de Campinas, aponta que a falta de investimentos e as falhas no sistema de educação profissional brasileiro prejudicam a nossa competitividade. Para reverter esse quadro, o Congresso Nacional aprovou em 2011 e o governo sancionou a criação do Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego. O Pronatec pretende ampliar a oferta de educação profissional e tecnológica em todo o país, com investimentos de 24 bilhões de reais e a criação de 8 milhões de vagas até 2014. A lei prevê a construção de 208 novos institutos federais de educação e de 176 escolas técnicas estaduais. E dá prioridade, entre outros, aos estudantes do ensino médio da rede pública e trabalhadores que já estão no mercado. A relatora da matéria, senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, acredita que a iniciativa vai beneficiar a economia brasileira.
(Marta Suplicy) Trabalhadores qualificados estão sempre associados a um círculo virtuoso que envolve ganho de produtividade melhoria de renda, ampliação do consumo e qualificação da cidadania.
(CARDIM) O senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, disse que o Pronatec é uma das políticas mais estratégicas do governo para o desenvolvimento do país. E ganha importância neste momento em que o Brasil se prepara para receber grandes eventos esportivos.
(ROLLEMBERG) O Pronatec também torna-se imprescindível no contexto da preparação para os jogos da copa e das olimpíadas, que exigirão profissionais e técnicos capazes de atender á enorme demanda de serviços que esses eventos irão gerar.
(Cardim) Segundo o governo, a meta do Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego é chegar a quase seiscentas escolas técnicas no país até 2014. O Pronatec também conta com a participação das entidades do sistema S, como SESI, SENAI E SENAC.
LOC: PARA TENTAR REVERTER ESSE QUADRO, O CONGRESSO NACIONAL APROVOU EM 2011 A CRIAÇÃO DO PRONATEC, O PROGRAMA NACIONAL DE ENSINO TÉCNICO E EMPREGO. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
TÉC: Pesquisas feitas por especialistas e consultorias internacionais em 2011 revelaram que a falta de mão de obra qualificada pode prejudicar o crescimento das empresas e da economia brasileira. Um levantamento de uma organização internacional de empresários mostra que o chamado “apagão da mão de obra” preocupa nove em cada dez executivos brasileiros. Cenário semelhante está no relatório sobre negócios internacionais de uma consultoria que ouviu 11 mil empresas em 39 países. Segundo o estudo, a pequena oferta de trabalhadores especializados é o fator que mais limita a capacidade de expansão dos negócios das empresas brasileiras. Outra pesquisa, de uma consultoria americana de recursos humanos, retrata que 14% dos empregadores brasileiros já buscam profissionais no exterior para ocupar as vagas disponíveis. Já a tese de doutorado do pesquisador Carlos Gomes, da Universidade de Campinas, aponta que a falta de investimentos e as falhas no sistema de educação profissional brasileiro prejudicam a nossa competitividade. Para reverter esse quadro, o Congresso Nacional aprovou em 2011 e o governo sancionou a criação do Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego. O Pronatec pretende ampliar a oferta de educação profissional e tecnológica em todo o país, com investimentos de 24 bilhões de reais e a criação de 8 milhões de vagas até 2014. A lei prevê a construção de 208 novos institutos federais de educação e de 176 escolas técnicas estaduais. E dá prioridade, entre outros, aos estudantes do ensino médio da rede pública e trabalhadores que já estão no mercado. A relatora da matéria, senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, acredita que a iniciativa vai beneficiar a economia brasileira.
(Marta Suplicy) Trabalhadores qualificados estão sempre associados a um círculo virtuoso que envolve ganho de produtividade melhoria de renda, ampliação do consumo e qualificação da cidadania.
(CARDIM) O senador Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal, disse que o Pronatec é uma das políticas mais estratégicas do governo para o desenvolvimento do país. E ganha importância neste momento em que o Brasil se prepara para receber grandes eventos esportivos.
(ROLLEMBERG) O Pronatec também torna-se imprescindível no contexto da preparação para os jogos da copa e das olimpíadas, que exigirão profissionais e técnicos capazes de atender á enorme demanda de serviços que esses eventos irão gerar.
(Cardim) Segundo o governo, a meta do Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego é chegar a quase seiscentas escolas técnicas no país até 2014. O Pronatec também conta com a participação das entidades do sistema S, como SESI, SENAI E SENAC.