Relatório de Marta deve ser favorável ao projeto que cria a profissão — Rádio Senado

Relatório de Marta deve ser favorável ao projeto que cria a profissão

LOC: A SENADORA MARTA SUPLICY SINALIZA QUE FARÁ RELATÓRIO FAVORÁVEL AO PROJETO QUE CRIA A PROFISSÃO DE "CUIDADOR DE IDOSOS".  

LOC: SE O PROJETO FOR APROVADO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, SEGUE DIRETAMENTE PARA A CÂMARA. REPORTER SERGIO VIEIRA.  

(REPÓRTER) A população brasileira está envelhecendo. Mantida a tendência atual, em 2050 a maior parte da população será formada por idosos: serão 63 milhões de pessoas nesta condição, ou 172 idosos para cada 100 jovens. E foi pensando nisto que o senador Waldemir Moka, do PMDB do Mato Grosso do Sul, apresentou um projeto que regulamenta a profissão de "Cuidador de Idosos". A importância desse profissional, cuja missão é auxiliar os idosos no desempenho de todas as atividades cotidianas, deve aumentar muito nos próximos anos. Tanto que o Ministério da Saúde já iniciou um programa para a capacitação dos cuidadores. E pelo projeto de Moka, só poderá exercer a profissão, tanto de maneira particular quanto em instituições, pessoas com pelo menos o Ensino Fundamental e a formação específica de “Cuidador de Idoso” reconhecida pelo Ministério da Educação. A única exceção será para profissionais com experiência de pelo menos 2 anos quando a Lei for sancionada. Se o projeto for aprovado na Comissão de Assuntos Sociais, seguirá diretamente para a Câmara. E a relatora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, já sinaliza o voto favorável. 

(MARTA SUPLICY) O Ensino Fundamental é básico que tem que ter. Você não pode ter um cuidador que não sabe escrever. A coisa mais importante não vai ser este diploma não. Vai ser este amor que ele dedica à profissão, o cuidado e a paciência que tem que ter alguém que trata de um idoso. 

(REPÓRTER) Pelo projeto, as principais missões dos “Cuidadores de Idosos” serão o auxílio em rotinas de higiene pessoal e nutrição; os cuidados de saúde preventivos e administração de medicamentos; o acompanhamento nos deslocamentos pela cidade e também o apoio emocional e a convivência em sociedade.
06/01/2012, 10h45 - ATUALIZADO EM 06/01/2012, 10h45
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