José Graziano assume comando da Agência da ONU de Combate à Fome
LOC: UM EX-MINISTRO BRASILEIRO ASSUMIU NO DOMINGO O COMANDO DA AGÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS DE COMBATE À FOME.
LOC: JOSÉ GRAZIANO CONTOU COM O APOIO DO SENADO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(REPÓRTER): O ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano, assumiu o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. O economista, que comandará a FAO até julho de 2015, já atuava como representante da agência para a América Latina. Um de seus desafios é convencer os governos a investirem mais recursos em políticas de erradicação da miséria em meio à crise financeira internacional. José Graziano apontou como uma das dificuldades a alta no preço dos alimentos, em especial nos países africanos. Para minimizar o problema da fome, que atinge 500 milhões de pessoas em todo o mundo, ele defende a adoção de programas sociais já existentes em alguns países, como o Bolsa-Família.
(JOSÉ GRAZIANO) Infelizmente, vemos que o número de famintos cresce em várias regiões, exceto em países como o Brasil, que têm programas de combate à fome e à miséria. Se os governos não tiverem ação decisiva para apoiar a ação da FAO, a FAO não consegue cumprir seu mandato. O Brasil tem um grande know how. Se há algo que o Brasil tem a ensinar é a parte de desenvolvimento agrícola, rural e de combate à fome. Nessa área nossa ação tem sido impecável.
(REPÓRTER) Na ocasião da visita de José Graziano ao Senado, o presidente da Casa, José Sarney, do PMDB do Amapá, destacou que Graziano tinha todas as condições para assumir o cargo.
(JOSÉ SARNEY) Recentemente, estive em Roma e verifiquei que ele tem grande nome internacional porque conhece o problema. Ele foi idealizador do Fome Zero e ao mesmo tempo ele é conhecedor de programas de distribuição alimentar do mundo.
(REPÓRTER) José Graziano também enfrentará dificuldades financeiras dentro da FAO. O orçamento da agência foi reduzido para um bilhão de dólares. Há uma previsão de doações de um bilhão e 400 milhões. Mas pelo menos 40 países estão com suas contribuições atrasadas, num total de 100 milhões de dólares.
LOC: JOSÉ GRAZIANO CONTOU COM O APOIO DO SENADO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(REPÓRTER): O ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano, assumiu o cargo de diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. O economista, que comandará a FAO até julho de 2015, já atuava como representante da agência para a América Latina. Um de seus desafios é convencer os governos a investirem mais recursos em políticas de erradicação da miséria em meio à crise financeira internacional. José Graziano apontou como uma das dificuldades a alta no preço dos alimentos, em especial nos países africanos. Para minimizar o problema da fome, que atinge 500 milhões de pessoas em todo o mundo, ele defende a adoção de programas sociais já existentes em alguns países, como o Bolsa-Família.
(JOSÉ GRAZIANO) Infelizmente, vemos que o número de famintos cresce em várias regiões, exceto em países como o Brasil, que têm programas de combate à fome e à miséria. Se os governos não tiverem ação decisiva para apoiar a ação da FAO, a FAO não consegue cumprir seu mandato. O Brasil tem um grande know how. Se há algo que o Brasil tem a ensinar é a parte de desenvolvimento agrícola, rural e de combate à fome. Nessa área nossa ação tem sido impecável.
(REPÓRTER) Na ocasião da visita de José Graziano ao Senado, o presidente da Casa, José Sarney, do PMDB do Amapá, destacou que Graziano tinha todas as condições para assumir o cargo.
(JOSÉ SARNEY) Recentemente, estive em Roma e verifiquei que ele tem grande nome internacional porque conhece o problema. Ele foi idealizador do Fome Zero e ao mesmo tempo ele é conhecedor de programas de distribuição alimentar do mundo.
(REPÓRTER) José Graziano também enfrentará dificuldades financeiras dentro da FAO. O orçamento da agência foi reduzido para um bilhão de dólares. Há uma previsão de doações de um bilhão e 400 milhões. Mas pelo menos 40 países estão com suas contribuições atrasadas, num total de 100 milhões de dólares.
![](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/@@images/c27699d8-629a-4624-b1c7-2adaad48402e.jpeg)