Situação do Basa preocupa senadores das regiões Norte e Centro-Oeste
LOC: A SITUAÇÃO DO BANCO DA AMAZÔNIA PREOCUPA OS SENADORES DAS REGIÕES NORTE E CENTRO-OESTE.
LOC: ELES VÃO SE REUNIR COM A DIRETORIA DO BASA PARA DISCUTIR COMO MELHORAR O DESEMPENHO DA INSTITUIÇÃO ENCARREGADA DE ESTIMULAR OS INVESTIMENTOS E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL NA REGIÃO. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA:
(REPÓRTER): Senadores da região Norte do país e do estado de Mato Grosso querem discutir com a direção do Banco da Amazônia a atual situação da instituição financeira. É que o BASA não tem aplicado recursos do Fundo Constitucional do Norte no setor produtivo rural. Segundo a senadora Kátia Abreu, do Tocantins, nos últimos cinco anos o BASA não conseguiu investir sequer a metade do dinheiro disponível. No ano passado, por exemplo, o montante investido foi pouco mais de 19 milhões de reais, 23 por cento da dotação anual autorizada. A senadora, que é presidente da Confederação Nacional da Agricultura, CNA, quer que o banco torne públicas as informações sobre os critérios para liberar esse dinheiro. Para agravar a situação, os funcionários do BASA estão em greve há mais de dois meses por aumento de salários. O senador Vicentinho Alves, do PR de Tocantins, destacou que é preciso equiparar o piso salarial dos servidores do Basa ao de outras instituições financeiras públicas e mudar o atual modelo de gestão do banco:
(VICENTINHO ALVES): o atual modelo prejudica o pequeno produtor rural, na medida em que encontra dificuldades no acesso a linhas de créditos pelo excesso de burocracia e outros fatores, sugiro que o Basa redirecione o seu foco para atividades de fomento, função para a qual foi criado.
(REPÓRTER): A senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, teme que a gestão ineficiente do BASA leve ao fechamento da instituição.
(VANESSA GRAZZIOTIN): o desvio da função do banco que hoje tem mais recursos aplicados no mercado financeiro do que disponibilizado para os produtores ou empresários que queiram investir na Amazônia brasileira. Isso é um fato que preocupa a todos nós, parlamentares e ao povo, porque no fundo o que parece é que a gestão se mostre cada vez mais ineficiente para que ali na frente se torne mais fácil o discurso da privatização ou da junção do Basa com o Banco do Brasil, por exemplo.
(REPÓRTER): A data da reunião entre os senadores com a diretoria do banco da Amazônia ainda será marcada.
LOC: ELES VÃO SE REUNIR COM A DIRETORIA DO BASA PARA DISCUTIR COMO MELHORAR O DESEMPENHO DA INSTITUIÇÃO ENCARREGADA DE ESTIMULAR OS INVESTIMENTOS E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL NA REGIÃO. AS INFORMAÇÕES COM A REPÓRTER NARA FERREIRA:
(REPÓRTER): Senadores da região Norte do país e do estado de Mato Grosso querem discutir com a direção do Banco da Amazônia a atual situação da instituição financeira. É que o BASA não tem aplicado recursos do Fundo Constitucional do Norte no setor produtivo rural. Segundo a senadora Kátia Abreu, do Tocantins, nos últimos cinco anos o BASA não conseguiu investir sequer a metade do dinheiro disponível. No ano passado, por exemplo, o montante investido foi pouco mais de 19 milhões de reais, 23 por cento da dotação anual autorizada. A senadora, que é presidente da Confederação Nacional da Agricultura, CNA, quer que o banco torne públicas as informações sobre os critérios para liberar esse dinheiro. Para agravar a situação, os funcionários do BASA estão em greve há mais de dois meses por aumento de salários. O senador Vicentinho Alves, do PR de Tocantins, destacou que é preciso equiparar o piso salarial dos servidores do Basa ao de outras instituições financeiras públicas e mudar o atual modelo de gestão do banco:
(VICENTINHO ALVES): o atual modelo prejudica o pequeno produtor rural, na medida em que encontra dificuldades no acesso a linhas de créditos pelo excesso de burocracia e outros fatores, sugiro que o Basa redirecione o seu foco para atividades de fomento, função para a qual foi criado.
(REPÓRTER): A senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, teme que a gestão ineficiente do BASA leve ao fechamento da instituição.
(VANESSA GRAZZIOTIN): o desvio da função do banco que hoje tem mais recursos aplicados no mercado financeiro do que disponibilizado para os produtores ou empresários que queiram investir na Amazônia brasileira. Isso é um fato que preocupa a todos nós, parlamentares e ao povo, porque no fundo o que parece é que a gestão se mostre cada vez mais ineficiente para que ali na frente se torne mais fácil o discurso da privatização ou da junção do Basa com o Banco do Brasil, por exemplo.
(REPÓRTER): A data da reunião entre os senadores com a diretoria do banco da Amazônia ainda será marcada.
